A borla passou-se heheheh

«A Bola» e a semana do futebol
O descontentamento foi-se generalizando, muitos dirigentes desportivos, no desempenho das suas importantes funções, foram perdendo o sentido do rigor, do bom senso e até das suas próprias responsabilidades desportivas e cívicas; os processos judiciais, ainda em desenvolvimento, vieram reforçar a dúvida quanto à honestidade do jogo e à transparência dos resultados; a arbitragem viu a sua credibilidade dizimada; os jogadores foram atirados para um estúpido degredo social, evitando a todo o custo qualquer discurso além do entediante lugar-comum; os técnicos vivem a amargura da necessidade do resultado imediato, como factor decisivo de sobrevivência profissional.
Ajudou-se, assim, a instalar um ambiente de guerrilha crónica, aqui e ali caótico na discussão, que agride quem gosta de futebol e, acima de tudo, paralisa a evolução do jogo e desrespeita a natural vocação dos estádios como espaços de festa e lugares de entretenimento, propícios, pois, a ser usufruídos pelas famílias, por crianças, por adolescentes e por adultos.
A tudo isto não queremos, nem podemos, ficar indiferentes. Por isso, A BOLA decidiu não pactuar com este estado de coisas, assumir-se como forte opositora da guerrilha institucionalizada no futebol e lançar o desafio do arranque de um movimento verdadeiramente regenerador, capaz de devolver ao jogo a sua alma, a sua essência de espectáculo mítico, vibrante, emotivo, apaixonado, mesmo. Capaz de defender o futebol português dos ventos da violência e da acção manipuladora do espectáculo.
Por isso A BOLA decidiu lançar esta semana, e, não por acaso, a semana de um jogo que será certamente decisivo para o título, como a SEMANA DO FUTEBOL.
Ao longo da semana, A BOLA compromete-se a não publicar, por opção editorial, todas as afirmações, venham de onde vierem, de dirigentes, de treinadores, de jogadores, de árbitros e até de colunistas, que de forma directa e declarada optem por expressões, atitudes, ou comportamentos que apelem à violência, ao desrespeito por princípios éticos desportivos ou à dúvida infundada sobre a integridade moral e cívica de qualquer cidadão que, por qualquer forma, seja protagonista no grande jogo ou em qualquer outro jogo da jornada. Esta é a nossa decisão, amadurecida e desde já anunciada pela razão prioritária da relação de A BOLA com os seus leitores. Não seremos, pois, por decisão própria, veículos da violência verbal, da suspeição, da manipulação de todos os que entendem que tudo vale para atingir os fins, e que esperam, por isso, usar e abusar da imprensa desportiva.
Fazemo-lo em nome da defesa dos mais legítimos direitos de cidadania dos intérpretes do espectáculo; em defesa dos valores éticos e desportivos essenciais à credibilidade do jogo de futebol; em defesa da honestidade na relação com os nossos leitores, a quem certamente não servimos se nos conformarmos com a missão de meros agentes no acto premeditado da manipulação; mas, acima de tudo, creiam, tomámos esta opção em defesa do respeito que todos nós, aqui em A BOLA, temos por nós próprios.

E assim vão poder passar apenas aquilo que lhes apetecer. :evil:

Veremos se ao longo da semana as farpas mais ou menos escondidas, mais ou menos dirigidas ao Sporting, não serão publicadas.
Esta treta parece nitidamente a continuação do que foi ontem dito pelo orelhas de burro
a ver vamos

Esta é a razão porque não querem falar;

IN PASQUIM II

[b]PROENÇA ESCREVE QUE O DEFESA DO PENAFIEL FOI ATINGIDO POR UM ISQUEIRO
Agressão a Odaír consta do relatório

O relatório do árbitro Pedro Proença confirma a agressão ao defesa-central Odaír, nos instantes finais do encontro entre o Penafiel e o Benfica, em contraste com a versão da GNR, que refere incidentes nas bancadas.

Em cima do final da partida, Simão caiu na área duriense, queixando-se de ter sido derrubado por N’Doye. O juiz lisboeta nada assinalou e da bancada onde se encontravam as claques encarnadas choveram objectos. Um isqueiro acabou por atingir Odaír, provocando–lhe um ferimento.

Os elementos da Comissão Disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol Profissional terão, agora, de decidir em função das informações disponíveis, em vésperas de um derby que já tem lotação esgotada. É que no Artigo 141.º do Regulamento Disciplinar pode ler-se: “Se o relatório da equipa de arbitragem, do delegado da Liga ou das autoridades policiais referir a ocorrência de factos previstos nos Artigos 138.º, 138.º A e 139.º (…) o recinto desportivo do clube é interdito preventivamente por um a dois jogos, no âmbito do procedimento disciplinar.”

Uma vez que o jogo foi reatado e não houve lesão grave, passa-se para o número dois do Artigo 138.º A, em que se determina que “os limites das penas são reduzidas a metade se a agressão, muito embora não determinando lesão grave, tenha sido realizada por meio especialmente perigoso, susceptível de a determinar”. Ora, resta saber se é o caso do objecto em causa.

A pena também pode, no entanto, não passar de uma simples multa, por arremesso de objectos para o relvado, à luz do Artigo 149.º do mesmo regulamento.

Artur Jorge testemunhou intervenção

Artur Jorge, antigo jogador do Sp. Braga que esta época ainda passou por Penafiel, até terminar a carreira, estava anteontem na bancada onde, no final da partida, a polícia carregou sobre os adeptos.

“Pareceu-me exagerada a intervenção da GNR. Envolveu pessoas que nada tinham a ver com a situação”, disse-nos Artur Jorge, que tinha consigo o filho de dez anos. “Não nos aconteceu nada porque nos resguardámos”, adiantou ainda.

O ex-defesa-central rescindiu contrato com o Penafiel em Janeiro e fez questão de assistir à partida porque tinha “amigos dos dois lados”. Aliás, no final do encontro esteve à conversa com os ex-colegas Quim e Ricardo Rocha.

Pedra atinge adepta

O relatório da GNR, que seguiu ontem para o Comando Geral, em Lisboa, refere que “os adeptos do Benfica iniciaram as provocações”, acabando uma simpatizante do clube penafidelense por ter sido atingida com uma pedra, sofrendo “ferimentos ligeiros”.

Segundo o documento, os adeptos situados no topo sul, “insatisfeitos com o trabalho do árbitro, forçaram o portão de acesso ao relvado, arrombando-o”. Assim, conclui-se que “a força presente interveio, tentando serenar os ânimos e repor a ordem a pública”.[/b]

Como o galinheiro devia ser interditado, eles preferem por a cabeça na areia… Só isso, o orgão oficial de propaganda está sempre alerta, até pq Roma não paga a traidores…

Tou-me a cag… para esse pasquin a bola. Deveriam mas e comecar a batalha da verdade e da isencao…isso sim e que apodrece o futebol portugues.

Traduzindo: “como a justa indignação contra as arbitragens do benfica produziu efeitos sobre o Proença, não queremos correr o risco de que possa afectar também o serviçal nomeado para o cesto do pão”.

Se quisessem mesmo que fosse a Semana do Futebol não publicariam nenhuma edição esta semana. Desta forma tenho a certeza que iria melhorar as bocas, as “picadelas”, as “pressões”, as incoerências e mau profissionalismo de muitos que trabalham nestas lides.

Toca a interditar o galinheiro…vamos jogar ao Algarve!!! :slight_smile:

Mas alguém acredita que o galinheiro vai ser interditado??? Eu não.
1º A comissão disciplinar nao tem tomates(nao teve aquando a agressão do suinao ao alex)
2º Nesta altura em que há lotação esgotada, onde iriam jogar?

Eh … já viram que puxando por fora a favor do slmerdas não está a dar resultado, por isso vamos ver a maior campanha de desinformação e encobrimento a favor de um “clube” (se aquilo se pode chamar clube, mas :arrow:).

É vergonhoso que ainda se chama aquilo jornal, e quem escreve, jornalistas … ridículo.

P.S. Este assunto vai ser debatido no forum TSF (hoje dia 09 de Maio 2005 - 10:30).

cumps,
VCoelho

Meus amigos, isto é o desespero total! Aquela canalha já não sabe o que fazer! :lol:

Eu leio nessas palavras uma confissão de culpa…só falta dizerm que informarão desapaixonadamente os leitores…

Destaco esta parte:

Ao longo da semana, A BOLA compromete-se a não publicar, por opção editorial, todas as afirmações, venham de onde vierem, de dirigentes, de treinadores, de jogadores, de árbitros [b]e até de colunistas[/b], que de forma directa e declarada optem por expressões, atitudes, ou comportamentos que apelem à violência, ao desrespeito por princípios éticos desportivos ou à dúvida infundada sobre a integridade moral e cívica de qualquer cidadão que, por qualquer forma, seja protagonista no grande jogo ou em qualquer outro jogo da jornada.

Isto não é mais do que censura. Vão estar de lápis azul a rever os textos dos próprios colunistas mais “incómodos” e não publicarão certas afirmações. Gostaria de saber o que terão estes a dizer sobre o assunto. Não estou a ver o Miguel Sousa Tavares, por exemplo, a ficar calado perante esta situação.

Não é nada que aquele pasquim não nos tenha habituado, mas a verdade é que esta censura, travestida de boas intenções, é tudo menos um bom serviço prestado aos leitores, indo mesmo contra qualquer ética jornalista.

Que vergonha…passam o ano todo a vender papel á custa da intriga e do diz que disse e agora querem dar o exemplo do moralismo e rectidão.
Estão a ver a passadeira vermelha (argh!) a ser retirada e levada de volta para o sarcofago e não querem “destabilizar”?

Ai caraças se acontecer aquilo que tanto queremos, a barraca não abana…vem é abaixo. :mrgreen:

[b]Por isso, A BOLA decidiu não pactuar com este estado de coisas[/b], [b]assumir-se como forte opositora da guerrilha institucionalizada no futebol e lançar o desafio do arranque de um movimento verdadeiramente regenerador[/b], capaz de devolver ao jogo a sua alma, a sua essência de espectáculo mítico, vibrante, emotivo, apaixonado, mesmo. Capaz de defender o futebol português dos ventos da violência e da acção manipuladora do espectáculo. Por isso A BOLA decidiu lançar esta semana, e, não por acaso, a semana de um jogo que será certamente decisivo para o título, como a SEMANA DO FUTEBOL. [b]Ao longo da semana, A BOLA compromete-se a não publicar, por opção editorial, todas as afirmações, venham de onde vierem, de dirigentes, de treinadores, de jogadores, de árbitros e até de colunistas, que de forma directa e declarada optem por expressões, atitudes, ou comportamentos que apelem à violência, ao desrespeito por princípios éticos desportivos ou à dúvida infundada sobre a integridade moral e cívica de qualquer cidadão que, por qualquer forma, seja protagonista no grande jogo ou em qualquer outro jogo da jornada. [/b]

Ora, vamos lá a ver se eu entendo:

A pasquinada decidiu nesta semana «não pactuar com este estado de coisas, assumir-se como forte opositora da guerrilha institucionalizada no futebol e lançar o desafio do arranque de um movimento verdadeiramente regenerador». Comprometem-se a «não publicar, por opção editorial, todas as afirmações, venham de onde vierem, de dirigentes, de treinadores, de jogadores, de árbitros e até de colunistas», mas só esta semana. Quer portanto dizer que até ao presente, pactuaram sempre com esta imundice. Estou certo… ou estou errado no meu raciocínio?

Já agora, gostava de perguntar o seguinte: onde paravam estes «defensores do futebol português», verdadeiros paladinos da justiça, lisura, e transparência, autênticos regeneradores de pacotilha, quando andávamos a comer o pão que o Diabo ia amassando durante 18 anos? Nessa altura não havia descrédito das instituições? Não havia guerrilha institucionalizada? Não havia «acção manipuladora do espectáculo»?

Vão mas é cagar à mata, para não utilizar outra expressão. O livro que começaram agora a ler, já eu li 3 ou 4 vezes… :twisted:

Destaco esta parte:
Ao longo da semana, A BOLA compromete-se a não publicar, por opção editorial, todas as afirmações, venham de onde vierem, de dirigentes, de treinadores, de jogadores, de árbitros [b]e até de colunistas[/b], que de forma directa e declarada optem por expressões, atitudes, ou comportamentos que apelem à violência, ao desrespeito por princípios éticos desportivos ou à dúvida infundada sobre a integridade moral e cívica de qualquer cidadão que, por qualquer forma, seja protagonista no grande jogo ou em qualquer outro jogo da jornada.

Isto não é mais do que censura. Vão estar de lápis azul a rever os textos dos próprios colunistas mais “incómodos” e não publicarão certas afirmações. Gostaria de saber o que terão estes a dizer sobre o assunto. Não estou a ver o Miguel Sousa Tavares, por exemplo, a ficar calado perante esta situação.

Sempre lá, foi exactamente o que me veio à mente ao ler isto. Curioso será comparar o tom das crónicas de MST e de LP, esta última invariavelmente destilando ódio a tudo o que não seja vermelho.

Quanto à “oportunidade” deste “movimento regenerador”, penso que já muita coisa acertada, mais ou menos especulativa, foi dita neste tópico.

O pasquim até podia mudar a cor para verde que mim não levam nem mais 1 cêntimo, pura e simplesmente não existe, morreu há muito tempo, mas também não enganam ninguém com isto! :roll:

Semana de Pacificação no Futebol! :lol: :lol: