Uma coisa que eu não consigo perceber: porque é que nós, que apoiamos o CD, não criamos uma lista com 1000 votos para…destituir o CD? Tínhamos a Assembleia e arrumávamos a croquetagem e outros em menos de um fósforo (não, [member=15796]Matchbox Twenty não és tu…). Quem alinha nesta 5ª coluna?
Não. É a mesma coisa que dizeres que o Bruno de Carvalho é o autor moral dos ataques à Academia.
Okay, não é. Porque a última é uma calúnia e a primeira foi um facto à vista de todos, cujas provas foram eliminadas no famoso “chrrasquinho”.
Sabes porquê? Porque havia um total de 88000 votos somados de todos os eleitores e nos resultados o somatório foi de 91000, que acabaram por dar a vitória burlada a Godinho, o homem que lesou o Estado em 25 milhões de € dos quais 1 se suspeita que foram para o seu bolso.
Esses votos foram queimados no famoso churrasquinho.
Já Bruno de Carvalho ganhou com esmagadora maioria e querem argumentar que ele não tem legitimidade e até apontá-lo como autor moral do “atentado terrorista”.
Deixa lá que logo vês como é que os sócios te vão responder.
Parece-me que, quer concordes quer aches q é obra de croquetes, a situação actual é bem mais confusa e complicada que a vivida há 6 meses.
Se não te parece que a situação actual precisa de clarificação eleitoral gostava de saber quando é o defenderias. Ou melhor, qual é então a solução para o momento actual? vamos ter uma varinha mágica e 2ªf estamos todos contentes e felizes?
Já passámos a hora de andar a discutir quem tem razão do quê. Sem eleições isto não vai melhorar.
A mim nada me move. Eu cheguei a crer que Bruno de Carvalho era o melhor presidente que o Sporting poderia ter, apesar dos problemas claros que tinha.
Eu gosto de analizar factos, para eu dizer que a vitoria de alguem foi burlada ou contei os votos, ou alguem com credibilidade os contou (um tribunal, alguem a pedido do tribunal)… porque em verdade eu nao estava presente, nao vou afirmar algo que nao sei.
Godinho Lopes que provavelmente terá os seus problemas tributarios e judiciais, como Bruno de Carvalho tera os seus. Estou mais interessado em discutir o Sporting.
Quanto ao caso da Academia acho que as palavras do Presidente influenciaram o resultado do que passou, isto claro na minha perspectiva mesmo que eu suponha que ele naturalmente nao teria intencao disso. E nao acho que seja uma teoria descabida.
Imagina por exemplo que na AG de Fevereiro matam um jornalista depois das palavras do Presidente. Acho que nao seria descabido dizer que as palavras do Presidente teriam influenciado tal situacao. É por isso que uma pessoa publica deve ter cuidado nos discursos que faz. É diferente de dizer que Bruno de Carvalho é responsavel pela situacao, mas nao é alheio ä mesma e politicamente tem que assumir essa responsabilidade.
Questão:
Hoje em dia praticamente todas as empresas têm uma clausula no contracto de confidencialidade.
Para não ir tão longe, se eu partilhar uma foto numa rede social com computador da empresa exposto ou documentos internos sou despedido com justa causa.
Ora, partilhar no facebook mensagens com jogadores e agentes, colocando inclusive exposto números de telefone de terceiros, com questões internas do clube não dá motivos para despedimento?
“O PRIMEIRO ACTO DA COMISSÃO TRANSITÓRIA FOI DAR A PALAVRA AOS SÓCIOS”
Por Jornal Sporting
13 Jun, 2018
CLUBE
Com base nos estatutos do Sporting, Elsa Judas e Trindade Barros confirmaram a legalidade da Comissão Transitória da Mesa da Assembleia Geral e garantiram que o Conselho Directivo fez o que tinha de fazer
Em conferência de imprensa no Auditório Artur Agostinho, a Presidente da Comissão Transitória da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, Elsa Judas, abordou as Assembleias Gerais previstas para os próximos dias. “Não há nenhuma decisão judicial que diga que a Assembleia Geral de dia 17 é ilegal. A Assembleia Geral de dia 23 está ferida de irregularidades do princípio ao fim. O ex-presidente da MAG pode realizá-la, se o entender, mas no dia a seguir não haverá ponta por onde se pegue. As deliberações serão inválidas”, afirmou.
Nesse sentido, Elsa Judas assegurou que a Assembleia Geral de dia 23 não terá quaisquer consequências para o Sporting. “Percebeu-se que a Assembleia Geral de dia 23, a realizar-se, nunca destituiria este Conselho Directivo. Tanto mais que os pressupostos para a respectiva realização não foram verificados”, disse.
Ao longo da sua intervenção, a Presidente da Comissão Transitória da MAG reforçou que quem tem a soberania no Clube são os associados. “Sejam quais forem os órgãos e as decisões que tomarem, a validação dessas mesmas decisões cabe aos Sócios em plenário. Os Sócios vão falar e querem falar no dia 17”, garantiu.
A palavra passou para Trindade Barros, também membro da Comissão Transitória da Mesa da Assembleia Geral, que analisou detalhadamente o procedimento que devia ter sido seguido. “Jaime Marta Soares estava obrigado a continuar a exercer funções até que seja substituído. Não é um direito, é uma obrigação. O que cabia fazer a uma MAG demissionária era assegurar a gestão do órgão e convocar uma eleição para a sua substituição. Só que a MAG demissionária não estava focada no normal funcionamento do Sporting. Estava focada na tentativa de demissão dos membros do Conselho Directivo”, lamentou.
Face ao incumprimento da Mesa da Assembleia Geral demissionária, Trindade Barros garante que o Conselho Directivo não tinha alternativa. “Não tendo a Mesa da Assembleia Geral cumprido o seu papel, marcando uma assembleia eleitoral para a sua substituição, os estatutos dizem que o órgão pode ser substituído por uma comissão transitória. Não puderam ser os Sócios a escolher. Restou ao Conselho Directivo a segunda situação prevista nos estatutos: a nomeação de uma Comissão Transitória da Mesa da Assembleia Geral”, explicou.
Como Elsa Judas, Trindade Barros fez questão de reforçar a preponderância dos associados do Clube. “O primeiro acto da comissão transitória foi dar a palavra aos Sócios. Escolham a Mesa da Assembleia Geral que querem, porque a anterior demitiu-se e não quer marcar eleições para ser substituída”, esclareceu.
Para concluir, Trindade Barros disse que a Comissão Transitória da Mesa da Assembleia Geral vai respeitar o Clube acima de tudo. “Não estamos aqui contra ninguém. A nossa função é proteger os interesses dos Sócios, respeitando os estatutos. Se alguém não quiser que o Conselho Directivo continue no exercício das suas funções, convoca-se uma AG, obedecendo aos regulamentos, e os Sócios podem decidir se querem a destituição. Golpadas é que não”, finalizou.
COMUNICADO DO SPORTING CLUBE DE PORTUGAL
Por Sporting CP
13 Jun, 2018
COMUNICADOS
Comunicado por Bruno Mascarenhas
O Conselho Directivo do Sporting Clube de Portugal tomou conhecimento de mensagens que o ex-membro do CD, Bruno Mascarenhas, enviou, a todos, ou a quase todos, os presidentes de Núcleos das capitais de Distrito (imagem em baixo) a apelar a uma ‘revolta’, tentando forçar a realização de uma Assembleia Geral no dia 23, a qual foi liminarmente indeferida pelo Tribunal Administrativo.
O Conselho Directivo do Sporting CP lamenta este tipo de atitudes que em nada salvaguardam os superiores interesses do Clube e apela aos Núcleos para que não se deixem influenciar por mais esta manobra política que visa apenas desestabilizar e aumentar o ruído em torno do Sporting CP.
Isso não seria tirar o tapete. Seria apenas cumprir com a legalidade e os estatutos.
E é precisamente isso que, pelo menos eu, pretendo. Eu quero o Bruno lá na AG de dia 23. Quero-o candidato nas próximas eleições (caso seja distituído).
Já estou farto de o ver com esquemas, ilegalidades e atropelo de estatutos. Quero-o lá a enfrentar a decisão dos sócios!
Porque também sei que a única forma de haver paz no clube é se o Bruno perder nas urnas. Se ele não participar, seja por vontade própria (o que duvido seriamente) seja por alguma suspensão estatutária que o impeça de participar, o próximo CD não terá paz.
O Bruno tem de ir a votos.
Sinceramente não conheço os estatutos para afirmar esta questão…e faço algo que não gosto, que é basear-me no que “tenho ouvido falar” acerca dos mesmos (estatutos) . Mas tenho ouvido falar por parte de dirigentes de ambos os lados.
A minha interpretação não +e que seja ilegal , é que não está consagrada nos mesmos. Não estando, temos de seguir a lei da nossa republica, onde está considerada a criação desta comissão.
Estou a interpretar de forma correcta?
Tu achares que vai haver paz e harmonia depois das eleições, é que é uma situação de varinha mágica.
Esta guerra não vai acabar até pelo menos o Sporting ser campeão. O intuito é bloquear o clube de o ser, porque a partir daí a direcção tem créditos durante 20 anos, como exemplifica a história. Por isso vão asfixiando o clube, e isto explica 90% da crise que estamos a viver (sim, BdC também tem os seus 10% de culpa). Basta olhares para os orcs nos dois primeiros mandatos do Orelhas (o que é que o segurou foi o campeonato do #estorilgate) e saberes porque é que os croquettes tiveram 30 anos de cooptações.
Mesmo que o Sporting adquira 90% da SAD, mesmo que construa pavilhões e recompre património, são tudo pormenores, que lhes dificulta a vida porque dão popularidade a esta direcção e lhes dá a hipótese de ganhar, mas de resto são detalhes. Nada impede esta maralha de vender mais tarde se vier para o poleiro e transformar o Sporting numa lavandaria angolana.
Se sobrevivermos a isto, daqui a uns meses estás em guerra outra vez contra estes m*****. Se calhar até vão ter a lata de o fazer por “maus resultados” da equipa de futebol (o resto não conhecem). É garantido.
"RATOS", "CRIANÇAS MIMADAS", "OVELHAS": OS ARGUMENTOS DE JAIME MARTA SOARES PARA DESTITUIR BRUNO DE CARVALHO
Presidente demissionário da Mesa da Assembleia Geral do Sporting reitera realização da AG de dia 23.
Jaime Marta Soares, presidente demissionário da Mesa da Assembleia Geral (MAG) do Sporting enumerou, esta quarta-feira, os argumentos que, para o órgão, fundamentam a justa causa para a revogação,por justa causa, do mandato de Bruno de Carvalho e dos restantes membros do Conselho Diretivo do clube.
Jaime Marta Soares refere os conflitos com a equipa de futebol, com Bruno de Carvalho a rotular os jogadores de “crianças mimadas”, com uma “atuação belicista” começando pelas críticas de Bruno de Carvalho aos jogadores e citando expressões como “crianças mimadas”. É apontada uma “atuação belicista” do presidente, bem como a sua ausência na esquadra do Montijo quando os jogadores prestaram declarações após a invasão de Alcochete. O impacto das recentes rescisões também é salientado.
Entre os fundamentos que “consubstanciam a justa causa para a revogação de mandato” estão “conflitos com a equipa de futebol sénior”, “conflitos com os órgãos sociais, sócios e terceiros”, “comportamentos violadores dos estatutos e da lei”.
Jaime Marta Soares recupera as críticas de Bruno de Carvalho no Facebook à atuação dos jogadores, a 5 de abril, depois do jogo com o Atlético Madrid. “O Presidente do Conselho Directivo, com tais críticas, pôs em causa o brio profissional, atitude e dedicação de todos os jogadores, depreciando o valor de mercado dos mesmos”, pode ler-se.
“Após reacção concertada de todos os jogadores da Equipa, defendendo a sua honra e repudiando as críticas, o Conselho Directivo, pela voz do seu Presidente, insultou os jogadores da Equipa, chamando-lhes “meninos amuados”, “meninos mimados” e “crianças mimadas””, refere ainda o presidente demissionário da MAG do Sporting.
Os eventos no Aeroporto do Funchal e, depois, em Alcochete, também estão entre os pontos destacados: “Tanto a actuação belicista do Presidente do Conselho Directivo, como a ausência de qualquer reparo, crítica ou condenação veementes às actuações das claques manteve um nível de ameaça sobre os jogadores e de impunidade de actos de violência das claques totalmente inaceitáveis num clube com os princípios e valores do Sporting Clube de Portugal.”
Por outro lado, também são recuperadas as expressões usadas contra os sócios e adeptos do Sporting que Bruno de Carvalho apelidou de “sportingados”, “ratos” e “ovelhas”, assim como a troca de palavras com agentes da comunicação social e do mundo do futebol que enquadram uma “postura manifestamente agressiva”.
Marta Soares refere igualmente que “o Conselho Directivo nomeou, de forma ilegítima, ilegal e em violação dos estatutos do Sporting Clube de Portugal uma Comissão Transitória da Mesa da Assembleia Geral”, bem como uma Comissão de Fiscalização, não esquecendo o episódio da polémica ata tornada pública.
Por tudo isto, a MAG conclui que “o Conselho Diretivo tem vindo a delapidar de forma insustentável e teme-se que irreversível o património material e imaterial do Sporting Clube de Portugal”.