Skip to main content
Gerência anterior:
A Gerência 1995-1996
Gerência seguinte:
A Gerência 1999

No dia 25 de Outubro de 1996 foi eleita uma nova Direcção que de acordo com os novos Estatutos tomou posse no momento da proclamação dos resultados, com a seguinte constituição:

Cargo Nome Observações
Presidente José Alfredo Parreira Holtreman Roquete
Vice Presidente Mário Alberto Freire Moniz Pereira
Vice Presidente João António Rodrigues Simões de Almeida
Vogal Agostinho Alberto Bento da Silva Abade
Vogal Henrique Manuel Ruivo Reis Pinto
Vogal Alexandre Patrício Pinto Basto Gouveia
Vogal Maria Isabel Baptista Trigo Mira
Vogal Nuno Pedro Collares Pereira Galvão Teles
Vogal António Fernando Menezes Rodrigues

Depois da aprovação dos novos Estatutos, nesta Gerência foram lançadas as bases de um grupo empresarial com a criação de várias sociedades, e a 28 de Outubro de 1997 foi constituída perante o Notário do 6ª Cartório Notarial de Lisboa, a Sociedade Desportiva de Futebol - SAD, que foi admitida na Bolsa, no ano seguinte.

Para além disso entrou-se na fase dos projectos das grandes obras referentes à construção do novo estádio e do centro de estágio, que viriam a ser emblemáticas para chamado Projecto Roquete.

Desportivamente o Sporting recuperou a hegemonia no Atletismo, mas no Andebol, a segunda modalidade de alta competição, apenas conseguiu ganhar uma Taça de Portugal, à qual se poderá adicionar um Campeonato Nacional de Futsal, uma modalidade em fase de expansão e de grande crescimento em termos de popularidade.

Pior estava o Futebol, com José Roquete assumindo a sua incapacidade para liderar a mais importante secção do Clube, o que obrigou a delegar poderes em gente que se revelou igualmente incapaz.

Cerca de 30 jogadores foram contratados com pouco ou nenhum aproveitamento, e de Octávio Machado a Mirko Jozic foram 6 os treinadores que se sentaram no banco do Sporting, quatro deles numa só temporada, que foi das piores da história do Clube, que neste período apenas ganhou uma Supertaça.

A luta pela transparência no futebol português e pela credibilização da arbitragem, foram outras batalhas em que José Roquete se envolveu, identificando o famoso "sistema" como "um conjunto de maus hábitos instalados entre os homens do futebol", que segundo ele deveriam ser erradicados, mas sem grande sucesso, de tal forma que os árbitros foram ao ponto de boicotarem um jogo do Sporting, numa guerra aberta, que culminou com o episódio em que a Direcção Leonina decretou "luto nacional pelo futebol português".

Esta Gerência que deveria ter chegado até ao ano 2000, foi interrompida em 12 de Fevereiro de 1999, altura em que se realizou uma Assembleia Geral eleitoral extraordinária, depois da demissão colectiva dos Órgãos Sociais do Clube, que segundo José Roquete tinha como objectivo concretizar a reestruturação dos mesmos, criando uma maior correspondência entre o Conselho Directivo e o sistema empresarial do Sporting.

To-mane 15h34min de 20 de Novembro de 2011 (WET)