WikiLeaks - A Última Revolução Made In Internet

Mais uma onda de choque revolucionária vinda e provocada pela internet

[url]http://wikileaks.org/[/url]

Um “site” de fugas de informação , o pesadelo de qualquer “establishment”.

Este “site” já tinha sido noticia antes , mas esta “leak” sobre a Guerra do Afeganistão , são 90 000 ficheiros : :xock: :xock: :xock:

[url]Error

Um autêntica onda , mais diria um tsunami de fugas de informação que vão abalar nos próximos tempos o mundo e apanhar “off-guard” , ou seja de calças na mão , os responsáveis e intervenientes nesta guerra.

[url]http://www.guardian.co.uk/world/2010/jul/27/afghanistan-war-logs-tensions-strained[/url]

É caso para dizer que “awesome”.

E já se fala que vem aí tambem um dossier sobre o Iraque :

[url]http://www.newsweek.com/blogs/declassified/2010/07/26/exclusive-after-revealing-afghan-war-secrets-wikileaks-prepares-document-dumps-on-iraq-and-diplomacy.html[/url]

CNN’s Larry King talks to the founder of WikiLeaks and the man who leaked the “Pentagon Papers” during the Vietnam war.

[url]Video News - CNN

Se eu fosse esse mano da Wikileaks, pensava duas vezes antes de ligar o carro…

:arrow: :arrow:

Mas vocês são ingénuos ao ponto de pensar que alguma coisa saía cá para fora sem ser com a autorização da C.I.A. e afins? Quem terá dado as ordens para os mainstream media abrirem as portas assim de repente com esta cobertura non stop sobre o material supostamente “revelado”?
A única razão porque tudo isto está a tornar-se publico é devido haver divergências sobre o caminho a seguir no Afeganistão entre militares, políticos e outros componentes das ruling elites. Serve também para enterrar mais o Paquistão, sendo esta a segunda tentativa (pelo menos ) de colar os seus serviços de informação, o ISI, ao Taliban, a quem já tinham ajudado a conquistar o poder no Afeganistão antes de tudo isto começar.
Tem que perguntar a vocês mesmo qual é a razão que os leva a publicar tudo isto neste momento concreto. Quanto a mim é para terem razão para avançar e ocupar ainda mais terreno dentro do Paquistão.

Melhor que essa, só quando deram a noticia do Julian Assange andar fugido da C.I.A. na Europa. Difícil, não acham? Era capaz de conseguir fugir durante dois nano segundos, mesmo não sei se iria durar tanto.

E andava eu todo contente, convencido que a Wikileaks ia ser uma force for good, mas parece que vai ser apenas uma force for the good ol’ boys manipularem ainda mais. Embora eu até acredite que estejam agir com boas intenções.

Se não estou em erro foi o site que revelou uns vídeos do assassinato de jornalistas iraquianos às mãos do exército americano.

Os soldados que estavam a patrulhar a área num Apache confundiram as câmaras com lança-rockets e sem mais nem menos começaram a disparar sobre tudo o que se mexesse. Não se lembram da notícia? Foi bastante discutida aqui no fórum.

Yazalde , há factos graves revelados , crimes de guerra , estou-me a lembrar de ter lido que uma morteirada foi lançada como retaliação sobre uma população civil por tropas polacas.

Quanto ao grau de secretismo destes ficheiros , existem vários graus , os ficheiros mais secretos são obviamente de acesso a um número muito restrito por isso dificilmente haverá uma leak , estes revelados agora sobre o Afeganistão devem estar na mais baixa escala de secretismo onde mais gente tem acesso , no entanto não se pode negar o abalo e o efeito que esta revelação tem , por serem tantos factos ao mesmo tempo e muitos relevantes , não se pode relativizar isto.

Quanto ao Julian Assange , a sua melhor defesa é se lhe acontecer alguma coisa , todos apontarão o dedo à inteligence americana.

Foram eles, foram…
Sou “fã” do grupo deles no facebook desde essa altura e o historial deles em fugas de informação é mesmo grande. Não se trata apenas de revelar aquilo que toda a gente já sabe ou desconfia. Trata-se de dar provas inequívocas através de documentos oficiais que algumas situações embaraçosas ou mesmo criminais tinham conhecimento de governos/administração de empresas.
A história deles já tem uns anos e já lhes tentaram fechar o site por diversas vezes. Houve vários ataques informáticos ao site e tentativas de descobrir quem tinham sido as pessoas que lhes passou as informações. Eles têm vários programadores especialistas em segurança informática a ajudá-los e eles garantem que qualquer documento enviado para eles terá tratamento de forma a que nunca se descubra quem o enviou, o que é essencial numa fuga de informação. Segundo sei, isso tem sido escrupulosamente cumprido.

Mais uma da WikiLeaks… eu se fosse ao Julian Assange colocar uma caixa-forte em casa e passava a viver lá dentro. Este homem já deve ter a cabeça a prémio… Aliás, já lhe tentaram fazer duas acusações de violação para ver se o calam, mas provou-se que eram acusações falsas… Eles andam a tentar calá-lo e infelizmente haverão de o conseguir…
Mas, enquanto não conseguem… força Julian :clap:

[url]http://jornal.publico.pt/noticia/24-10-2010/fundador--do-wikileaks-acusa-eua-de--crimes-de-guerra-20473228.htm[/url]

[size=12pt]Fundador do WikiLeaks acusa EUA de crimes de guerra[/size] Julian Assange emergiu ontem da quase clandestinidade em que vive para defender a divulgação de milhares de ficheiros do Exército americano sobre a guerra no Iraque. Na cave de um hotel em Londres, o local de uma conferência de imprensa mantido até ao último minuto em segredo, o fundador do WikiLeaks disse querer "repor a verdade" sobre um conflito que terá matado mais de 66 mil civis.

Os documentos, ontem escrutinados pela imprensa, revelam que os militares americanos tinham instruções para ignorar os abusos cometidos pelas forças iraquianas, o que os pode tornar cúmplices da tortura sistemática cometida nas prisões do país.

Citando a famosa frase de que “a verdade é a primeira vítima da guerra”, o ex-hacker australiano acrescentou: “Esperamos corrigir os ataques que lhe foram feitos antes e durante esta guerra e que continuam mesmo depois de ela ter terminado”.

A essa hora, já o Pentágono dissera que os quase 392 mil ficheiros disponibilizados pelo site não passavam de “observações em bruto”. Ainda assim, a sua divulgação constitui “uma tragédia que ajudará os inimigos” dos EUA, disse um porta-voz militar, citado pela BBC. Também o Ministério da Defesa britânico condenou a fuga de informação, que diz “tornar mais difícil e perigoso o trabalho” dos militares.

Numa entrevista à CNN, Assange afirmou que os documentos agora expostos apresentam “provas convincentes de crimes de guerra” cometidos pelas forças iraquianas e da coligação, uma alegação que o Departamento de Defesa repudia: “Revimos, palavra a palavra, cada um desses documentos. Não há nada que possa indicar a existência de crimes de guerra. Se houvesse, já teríamos investigado”, disse à estação o assessor Geoff Morrell.

A afirmação será difícil de sustentar face às centenas de abusos reportados pelos militares americanos nos documentos agora divulgados. Há descrições de detidos espancados, chicoteados, sodomizados, queimados com ácido ou pontas de cigarro pelos militares iraquianos. Seis deles acabariam por morrer na prisão. Mas quase invariavelmente os casos eram encerrados, sem mais investigação, e a informação passada ao Exército iraquiano, muitas vezes às mesmas unidades responsáveis pelos abusos.

O Guardian, um dos jornais a quem o WikiLeaks passou a informação em primeira mão, adianta que isto era consequência de uma ordem - emitida em Junho de 2004 e conhecida por Frago 242 -, estipulando que apenas os casos envolvendo militares da coligação seriam investigados. Abusos de iraquianos sobre iraquianos deveriam ser alvo de um “relatório inicial”. “Nenhuma outra investigação será necessária, a menos que seja pedida pelo quartel-general”, estipulava.

ONU faz apelo a Obama

As revelações levaram de imediato o relator especial da ONU sobre tortura a pedir ao Presidente norte-americano, Barack Obama, que ordene uma investigação ao envolvimento dos seus militares nestes abusos. Manfred Nowak sublinha que, além da aparente cumplicidade, os EUA podem ter violado a Convenção contra a Tortura se transferiram detidos para controlo iraquiano sem a garantia de que eles não seriam sujeitos a sevícias.

“Quando foi eleito, o Presidente Obama disse não querer que os EUA fossem vistos como uma nação responsável por violações dos direitos humanos […] Tem, por isso, a obrigação de investigar estes casos”, disse Nowak.

As revelações do WikiLeaks surgem numa altura em que a Administração americana, a braços com o sangrento conflito no Afeganistão, desejava colocar uma pedra sobre a ofensiva iniciada em 2003. Ameaçam também agravar a crise política no Iraque, quando Nouri al-Maliki tenta reunir os últimos apoios para formar novo Governo, sete meses depois das legislativas. O primeiro-ministro, a quem a Constituição atribui o controlo das forças de segurança, denunciou ontem “objectivos políticos” por trás da fuga de informação, ao mesmo tempo que prometia “não ter qualquer misericórdia” com os abusadores.

À semelhança do que acontera em Julho, na divulgação de informações sobre a guerra do Afeganistão, há nestes novos documentos relatos de incidentes nunca reportados pelos soldados dos EUA que vitimaram civis - em checkpoints ou abatidos por helicópteros militares. Incidentes que, durante meses, marcaram o quotidiano dos iraquianos, a par das bombas, das batalhas nas ruas, das execuções e que se traduzem num número negro: 66.081 civis mortos entre Janeiro de 2004 e Dezembro do ano passado, num total de mais de cem mil baixas.

São números que o Pentágono sempre se recusou a divulgar - “eles serviam como uma espécie de pulso do sucesso ou do fracasso do esforço de guerra”, escreveu o New York Times -, mas que, segundo John Sloboda, do Iraq Body Count, representam mais 15 mil mortos do que até agora se calculava. “Assassinatos, disparos feitos a partir de carros em andamento, execuções, mortes em checkpoints; estas são as pequenas mas incansáveis tragédias desta guerra que estes ficheiros mostram com um detalhe até agora sem precedentes”, sublinhou ontem Sloboda, professor de Psicologia envolvido desde 2003 na compilação da sangrenta estatística.

Faltava um tópico para falar sobre a WikiLeaks, o site que está na berra. ;D Tudo porque decidiram publicar milhares de documentos mais ou menos confidenciais e que estão a colocar em polvorosa as relações diplomáticas de países por todo o mundo. Aqui ficam algumas notícias de introdução:

[size=14pt][b]Secret US Embassy Cables[/b][/size]

Wikileaks began on Sunday November 28th publishing 251,287 leaked United States embassy cables, the largest set of confidential documents ever to be released into the public domain. The documents will give people around the world an unprecedented insight into US Government foreign activities.

The cables, which date from 1966 up until the end of February this year, contain confidential communications between 274 embassies in countries throughout the world and the State Department in Washington DC. 15,652 of the cables are classified Secret.

The embassy cables will be released in stages over the next few months. The subject matter of these cables is of such importance, and the geographical spread so broad, that to do otherwise would not do this material justice.

The cables show the extent of US spying on its allies and the UN; turning a blind eye to corruption and human rights abuse in “client states”; backroom deals with supposedly neutral countries; lobbying for US corporations; and the measures US diplomats take to advance those who have access to them.

This document release reveals the contradictions between the US’s public persona and what it says behind closed doors – and shows that if citizens in a democracy want their governments to reflect their wishes, they should ask to see what’s going on behind the scenes.

Every American schoolchild is taught that George Washington – the country’s first President – could not tell a lie. If the administrations of his successors lived up to the same principle, today’s document flood would be a mere embarrassment. Instead, the US Government has been warning governments – even the most corrupt – around the world about the coming leaks and is bracing itself for the exposures.

The full set consists of 251,287 documents, comprising 261,276,536 words (seven times the size of “The Iraq War Logs”, the world’s previously largest classified information release).

The cables cover from 28th December 1966 to 28th February 2010 and originate from 274 embassies, consulates and diplomatic missions.

Groups to contact for comment

How to explore the data

Search for events that you remember that happened for example in your country. You can browse by date or search for an origin near you.

Pick out interesting events and tell others about them. Use twitter, reddit, mail whatever suits your audience best.

For twitter or other social networking services please use the #cablegate or unique reference ID (e.g. #66BUENOSAIRES2481) as hash tags.

Key figures:

15, 652 secret
101,748 confidential
133,887 unclassified

Iraq most discussed country – 15,365 (Cables coming from Iraq – 6,677)
Ankara, Turkey had most cables coming from it – 7,918
From Secretary of State office - 8,017

According to the US State Departments labeling system, the most frequent subjects discussed are:

External political relations – 145,451
Internal government affairs – 122,896
Human rights – 55,211
Economic Conditions – 49,044
Terrorists and terrorism – 28,801
UN security council – 6,532

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Entretanto como seria de esperar comecam as primeiras reaccões em grande escala:

[size=14pt][b]China blocked WikiLeaks website[/b][/size] Wednesday 1 Dec, 2010

China, one of the biggest Internet policers, took no chances with the latest online sensation and blocked the WikiLeaks website Wednesday amid potentially embarrassing claims made in leaked US diplomatic memos posted there.

Attempts to access wikileaks.org and cablegate.wikileaks.org were met with a notice saying the connection had been reset, or were diverted the user to popular Chinese search engine Baidu. That’s the standard response when the connection to an overseas-based website has been cut.

The US Embassy memos — called cables, though they are mostly encrypted electronic communication — contain some frank talk about and attributed to Chinese figures and their North Korean allies.

In one, a Chinese diplomat is quoted describing North Korea as a “spoiled child” for attempting to win US attention with a provocative missile test.

China’s representative to six-nation disarmament talks, meanwhile, is described by a South Korean diplomat as an “arrogant, Marx-spouting former Red Guard who ‘knows nothing about North Korea, nothing about nonproliferation.’”

Another memo reveals details of a Chinese contingency plan for North Korea’s collapse — the existence of which is likely to drive a wedge between the allies at the very least.

The leaks also claimed that leadership of China’s ruling Communist Party directed a cyber-intrusion into Google’s computer systems, and expressed concern over attempts by Iranian front companies to obtain Chinese nuclear technology.

It wasn’t clear when the blocks were imposed, although a vast swath of the Internet is inaccessible behind China’s firewall, including social networking sites such as Facebook, Twitter and YouTube.

Human rights and political dissent-themed sites are also routinely banned, although technologically savvy users can easily jump the so-called “Great Firewall” with proxy servers or other alternatives.

China’s government has taken a low-key approach to the leaks, with the Foreign Ministry saying it would not comment on specific assertions in the cables.

“China takes note of relevant reports. We hope the US side will properly handle the relevant issue. As for the content of the documents, we do not comment on that,” ministry spokesman Hong Lei said Tuesday.

On Wednesday, the Global Times, a provocative tabloid published by the ruling Communist Party mouthpiece Peoples Daily, labeled the disclosure a “nefarious slander against China.”

It also wondered why the US didn’t block the posting of the leaks, saying that raised questions as to whether it had reached some form of tacit understanding with WikiLeaks.

US Secretary of State Hillary Rodham Clinton has said that WikiLeaks acted illegally in posting the documents. Officials around the world have said the disclosure jeopardises national security, diplomats, intelligence assets and relationships between foreign governments.

The massive leaks were “embarrassing” and “awkward,” but the consequences for American foreign policy should be limited, US Defense Secretary Robert Gates said Tuesday.

POLÍCIA [size=14pt][b]Interpol emite mandado de captura a fundador do Wikileaks[/b][/size] por Lusa

A Interpol anunciou ter emitido um mandado internacional de captura em nome de Julian Assange, procurado pela Suécia num inquérito de um caso de “violação e agressão sexual”.
O pedido de detenção para efeitos de extradição, feito pela Suécia, foi recebido em 20 de Novembro pela organização policial internacional, sediada na cidade francesa de Lyon. Julian Assange tinha justamente na terça-feira contactado o Supremo Tribunal da Suécia para contestar o mandado de detenção lançado em seu nome pela justiça sueca neste caso da alegada violação.
Em 18 de novembro, a justiça sueca lançara uma ordem de detenção em nome deste australiano, de 39 anos, para o interrogar “por suspeitas razoáveis de violação, agressão sexual e coerção”, por factos ocorridos em Agosto. O advogado do fundador do site WikiLeaks contestara esta pretensão, mas, depois da sua confirmação na instância de apelo, a única alternativa era o recurso ao Supremo Tribunal.
O site WikiLeaks, especialista na revelação de documentos secretos, começou a publicar 251 mil mensagens da diplomacia dos Estados Unidos, o que gerou a cólera dos dirigentes de Washington e o embaraço de vários governos.

Harper advisor calls for assassination of Wikileaks director

Há coisas que não deviam ser do domínio público, especialmente nesta área… o que é referido no vídeo anterior em relação à Arábia Saudita e ao Irão é um exemplo perfeito disso mesmo.

Este moço está por-se a jeito, brincando com países que não vão pensar duas vezes em limpar-lhe o sebo…

Eu continuo a dizer, quem não deve não teme!

Isto não devia ser ilegal? Porque é que os tipos do governo não mandam o site abaixo?

Para mim mais ilegal do que o WikiLeaks é a matéria prima que este revela if you know what i mean…

não me dei ao trabalho de ler, podes dizer resumidamente se não te importares o que é que lá há de tão grave para os EUA estarem todos chateados?

A não ser que vocês sejam uns santos cheios de virtudes e nenhum defeito, sempre gostava de ver o que é que achavam se fossem publicadas para toda a gente ver conversas privadas vossas sobre amigos, familiares, vizinhos, etc, etc, etc…

Porque o que aconteceu foi isto mesmo, mas a uma escala mundial.

As matérias da WikiLeaks estão apenas relacionadas com EUA, Grã-Bretanha, China, Irão, Arábia Saudita ou também têm informações sobre Portugal por exemplo?

Edit: A única que nos envolve é questão da passagem dos prisioneiros suspeitos de terrorismo.

Edit2: Sou só eu que não consigo aceder ao site?

Não, o wikileaks tem sido alvo de ataques DDoS, andam para aí com o LOIC a fazer flood ao site :lol: :lol: :lol: :lol:

Estou com o Stunner…Quem não deve não teme.