Isto não é totalmente verdade. Não é preciso servir em suspensão para servir bem. O serviço em andorinha também causa muitos problemas à recepção. O Brown conseguia sempre meter um efeito final na bola.
Às vezes até causa mais estragos o andorinha do que a suspensão.
De acordo, mas mesmo servindo em andorinha tinha uma percentagem de acerto abaixo de 60%, mais ou menos como a Amanda que também tem um bom seviço em andorinha, mas ainda falha, porque só tem 18 aninhos.
Mas isso até o Dennis.
Havia jogos em que em todas as rotações o Dennis só acertava 2 ou 3 serviços.
A partir do 2.º ano quando, não sei porquê, alterou a técnica de serviço.
Só sei que na supertaca que perdemos 0-3 com os outros, cada serviço era bola na rede.
E ainda teve mais uns jogos assim com eles
O diálogo estava a ser muito bom, mas vou ter de sair com muita pena minha.
SL
Este conjunto de jogadores( não chamo a isto equipa ), é miserável a servir.
SL
Nem todos. Olhe que não, olhe que não…
Tiago Pereira, DP, Victor Hugo, o Barth (quando não serve para o meio), PV, e ainda vamos ver os cubanos
Aceito, mas aqui já terá de partir das “preferências” de cada um, sendo que eu defendo que o bloco é muito importante no central.
Vejamos uma coisa: Acho que só tivemos cá no nosso voleibol uns 4-5 craques, que como qualquer atleta, têm momentos altos e baixos. Não conheço jogadores que consigam estar a 100% sempre.
Salvos naturais excepções (a velha história dos melões), devido a diversidade de mercado existente, encontram-se diversos jogadores com qualidade e argumentos técnicos. Encontrar alguém que sirva, bloque, receba, remata e limpe o chão (força de expressão), é como procurar uma agulha no palheiro.
Não sendo minimamente entendido no voleibol, vejo à cabeça, dois problemas elementares:
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A falta de consistência de alguns jogadores. A maioria apresenta qualidade a alguns níveis de jogo, mas quase sempre existe a falta de regularidade ou quase eclipsagem e que deixam a equipa “coxa”
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O ponto anterior, leva-nos a uma elevada rotatividade nos planteis e algo que simplesmente não cria qualquer tipo de rotinas no plantel.
Qual foi o rapaz que contra a Académica meteu um serviço na mona de um dos nossos que o deixou KO?
SL
Isso não me lembro, sei que o Gallego serviu por debaixo da rede
Mas no Stromp acho que foi o Victor Hugo que acertou na cabeça do Barth
Foi o Gallego
O melhor que esta secção já teve foi o José Jardim
Agradecer a ele o título conquistado
Bem me parecia que tinha mesmo acontecido.
SL
Espero que os cubanos tragam mais qualidade e vivacidade ao nosso jogo.
Bonito serviço:* “Uma derrota e uma meia vitória”
Este fim de semana de voleibol teve dois jogos bastante comentados pelas redes. Tanto a equipa masculina como feminina tiveram os holofotes dos sportinguistas virados para si. Esta semana vou tentar passar uma leitura a ambos jogos.
Vs Associação Académica de Espinho
O regresso de Miguel Maia, João Simões, Rojas e Miguel Sá, em especial os primeiros dois campeões, torna sempre emotivo um jogo destes. Continuo a lembrar-me bem das lágrimas do João Simões na final quando foi substituído por lesão. Começo pela conclusão dizendo que qualquer jogo que o Sporting CP não vença por 3-0 ou 3-1 é um jogo, potencialmente, frustrante. A fasquia está aqui e nunca será inferior. Se eu anunciasse um jogo contra o Tonno Callipo Calabria Vibo Valentia de Itália, quase todos os adeptos diriam: Quem? F***-se, é sempre para ganhar! Eu “só” acabei de me referir a uma das melhores equipas do mundo. A nível futebolístico seria equivalente a um jogo entre o Gil Vicente e o Manchester City. Claro que no nosso campeonato as disparidades não estão neste patamar, mas a expetativa é esta. GANHAR SEMPRE!
Isto leva-me a comentar aquilo que mais parece pesar sobre a nossa equipa masculina. A fortaleza ganhadora ou a força mental não está neste registo, a meu ver. Contra a AAE, entramos com uma força impressionante, fazendo entender um jogo fácil e tranquilo.
Passamos de permitir uma % de ataque da AAE, no 1º set, de 31% para 60% no 2º set. Animicamente isto foi um rudo golpe porque não os conseguíamos parar. Do nosso lado fomos mantendo uma estável (mas que precisa de melhorar muito) % a rondar os 50%. Os números não dizem tudo, no entanto isto foi significando que estávamos a dar confiança ao adversário. Depois quando nos queríamos impor, já era uma tarefa complicada. Por muito que custe aceitar, a qualidade dos jogadores existe. Não sou eu que digo, é o seu currículo.
Então é só uma questão de mentalidade?
Para esta resposta eu gostava de destacar um jogador – Tiago Pereira. Ele chegou ao seu/nosso clube sem estatuto de estrela e que, possivelmente, teria pouca utilização. A realidade está a mostrar-nos que é o jogador em melhor forma. Não é, potencialmente, o melhor jogador, mas tem a mentalidade. Já viram a forma como está em campo? Não estou a falar em gritos, nem em festejos, estou a falar em postura. Ele sabe onde está! Ele sabe como tem de estar e o que se espera daquela equipa. Ele também já cedeu mentalmente, na minha opinião, e até digo um exemplo de quando isso aconteceu. Quando, na Supertaça, o SL Benfica estava por cima e se percebeu que já não dava. Ele tentava e as coisas não saiam. Então, imagino eu, começou a pesar a fórmula que junta expectativa, realidade, frustração, vontade, rivalidade e entendimento do que é o Sporting CP. O Tiago é uma aula comportamental de sportinguismo.
Não vou fugir do tema que interessa aos tasqueiros. E o treinador Gersinho? A questão do treinador é sempre um tema em todos os desportos quando os resultados não aparecem. A minha opinião é que continua a ser a pessoa certa para o Sporting CP. Entende muito de voleibol, é um estudioso do jogo. Taticamente domina o processo, montando planos de jogo bastante assertivos que estão sempre relacionados com aquilo que o jogador dá em campo. A performance de cada jogador não é algo aleatório, mas é por vezes imprevisível. A meu ver o seu grande trabalho é psicológico junto da equipa. Transformar uma equipa com performances medianas, numa equipa a expandir todo o seu potencial. Apesar de eu achar que tem espaço para continuar, estará sempre sujeito aos resultados. Como eu já referi, os resultados são vitórias por 3-0 e 3-1. Se fizer crescer a equipa neste registo, ganhará os adeptos. Se a equipa evoluir com derrotas e vitórias a 3-2 andaremos sempre com um fantasma sobre esta equipa.
Em resumo, precisamos de duas vitórias nos próximos jogos (Leixões SC e SL Benfica) que mudarão muito a mentalidade. Deixo-vos um vídeo que representa isso mesmo.
*às terças, o Adrien S. puxa a bola bem alto e prega-lhe uma sapatada para ponto directo.