Alguém tem de fazer algo, isto é simplesmente vergonhoso, despede um treinador para trazer um incompetente, aceita traidores com aumentos salariais de volta, contrata um treinador incompetente com uma equipa técnica ainda pior, enfim. O que vem a seguir, homenagem ao Godinho Lopes? O único que fez algo de bom pelo Sporting nem sequer teve um agradecimento muito menos uma homenagem.
É um jantar particular o que queres fazer? Invadir o restaurante com meia duzia de gajos tipo JL e partir aquilo? Haja noção.
Desde que não seja o clube a pagar, estou me a marimbar pra vida do velho. Ja fez merda que chegue, quanto mais depressa ele cair no esquecimento melhor, pois não deixa saudades
Eu então se pudesse ia ao jantar… comia à grande… no final passava pelo WC c@g@v@ num saquinho e deixava o dito cujo em cima da mesa do Cintra… na boa.
Desde que seja “apenas” um grupo de sócios, e não alguém com responsabilidades directas no clube, que façam o que quiserem. Vão lá puxar o saco ao avozinho.
Diogo Vaz Guedes, a queda de um medíocre
Rui Calafate 15 horas atrás
Daniel Oliveira: Tenha a decência de assumir com transparência a acusação…
Serviços públicos: menos saída, mais voz
Diogo Vaz Guedes continua a rir de uma sociedade que baixa a cabeça perante os poderosos. É contra isto que temos de remar.
A maior parte das pessoas cinge-se a criticar a classe política. Tem motivos para isso pois, na generalidade, é má. Mas o grande problema de Portugal está nas suas elites empresariais, com honrosas excepções, absolutamente medíocres e incultas. Há um enorme défice de qualidade de quem lidera, uma falta de mundo e visão global que devia apoquentar decisivamente os portugueses.
São inúmeros os casos de indivíduos que ganharam muito dinheiro e, posteriormente, caíram com estrondo no inferno do opróbrio e da vergonha. Alguns, chegaram mesmo a ser condecorados com as mais altas sinecuras do Estado quando apenas “media” colaboracionistas e deslumbrados teceram a teia de se endeusar um qualquer pusilânime. Na “pole position” desta situação não se pode esquecer Zeinal Bava. Uma mediocridade brilhante a quem deram capas de jornais, prémios nacionais e internacionais, uma medalha no 10 de Junho e que, como viemos a saber, matou a maior empresa portuguesa. Revoltante foi, há pouco tempo, uma tentativa de branqueamento realizada por uma revista de um jornal que pretendia criar a imagem de coitadinho e de vítima como se alguma pessoa de bem pudesse ter pena de quem ganhou um mundo e outro, alegadas comissões milionárias, e agora, segundo o lido, anda sozinho, ninguém se senta com ele e desapareceu das actividades sociais o que, ainda por cima, é falso pois continua sem pudor a circular pelos restaurantes da moda.
Esta semana assistimos a outro ultraje. Diogo Vaz Guedes, o poderoso homem que comandou a Somague, que vestiu sempre uma capa de soberba, declara insolvência e pede um perdão de 67 milhões. É bom não brincarmos com quem trabalha, chega dos ditos “gestores de topo” desrespeitarem o país real, aquele que se esmifra por cumprir todos os meses com as suas obrigações com quem emprega, com o fisco e a segurança social. A realidade portuguesa é de micro e pequenas empresas e o Estado, a estes, nunca perdoa nada ameaçando mensalmente com uma espada de Dâmocles que pode matar a sua actividade.
Este senhor no seu auge passeou pelo Sporting, no tempo em que os ditos “gestores de topo” e “magos das finanças” andaram por lá a brincar às empresas deixando um passivo de 400 milhões que hoje ainda estrangula o clube com o serviço da dívida. Este cavalheiro andou pelo Compromisso Portugal que deu um forte apoio a outra mediocridade brilhante chamada Durão Barroso. Encheram a boca com o país, disseram que pensavam o futuro, e na primeira oportunidade venderam as suas empresas, mudando os centros de decisão para Espanha. Sim, foi assim que a maior parte deste grupo amou Portugal. Como vêem, foi paixão muito passageira.
Os portugueses já pagaram também milhares de milhões das sumidades da banca que obrigaram a que todos suportássemos uma austeridade que matou a economia para salvar a pele destes génios. O mais insólito neste caso, segundo notícias dadas à estampa, é que diz que está falido, mas continua a viver no luxo da Quinta Patiño. Charles Dickens dizia que «cada fracasso ensina ao homem que tem algo a aprender».
O problema é que este medíocre e inculto – e esta é a minha opinião como outros poderão ter outra e têm toda a liberdade para a ter – que nunca leu um livro na vida e deve achar que Mizoguchi e Tarkovsky são empreiteiros, não aprendeu nada. Continua a rir da passividade de uma sociedade que baixa a cabeça perante os poderosos. É contra isto que temos de remar porque é na mediocridade das elites que reside a nossa incapacidade de sermos melhores.
Uma manifestação, permitir estes jantares só vai escalar as coisas, sabes bem que a cs vai ecoar isso pelo país inteiro e deturpar. Toda a gente vai elogiar o sousa cintre. É ridiculo sequer andar-se a falar em homenagens a um homem que em 3 meses conseguiu baixar tremendamente o nivel de exigencia.
Esperem só que o Sporting seja, efectivamente, arrumado de todas as competições, que será o resultado óbvio depois da magnífica preparação que esta época teve e cujo ponto mais alto foi a dispensa de um treinador “no período experimental” mas sem um dia de trabalho para meter lá o Peseiro.
Depois façam-lhe as homenagens que quiserem e até podem convidar lampiões. Eles certamente estarão em perfeita sintonia com os promotores da festa.
É um jantar… :inde:
Tentar vetar um jantar privado é dar atenção a quem não merece.
Se houver movimentos para vetar, o jantar vai ter muito mediatismo, e se deixarem andar vai ser só um jantar onde falam 5m na TV.
Se tentarem é tópico para uma semana, pelo menos, e quem ganha “força” no final é o cintra.
Um exemplo de escala muito diferente: Charlottesville.
Havia um grupo de algumas dezenas que iam deslocar-se até um ponto, fazer uns discursos para eles próprios e quiçá meia dúzia de neutros. Acabavam a coisa, iam-se embora e 2-3 canais e/ou jornais falariam nisso em “caixa pequena”, e o tópico morria dias depois.
Só que não. Vieram centenas e centenas de malta do contra do outro extremo (autocarros de excursões inclusivé), que foram picar quem não gostavam, só porque sim. Deram-lhes a atenção que não mereciam.
Resultado?
Violência. Atenção mediática nacional e mundial. Um morto. Vários feridos. Provavelmente o acto conseguiu que alguns neutros até se juntassem a um dos extremos.
Quem ganhou? Ninguém.
Deixem lá o velho ir jantar com alguns lambe botas. No one fuc#%& cares. :inde:
Concordo que o melhor é mesmo desprezar, manifestação para quê? Para fazerem directos no novo canal oficial do clube “apoiantes doentes de Bruno de Carvalho ainda esperneiam”? Não vale a pena dar pretextos. O futuro se encarregará de nos dar razão…