Vacina contra a Sida pode nunca ser encontrada , avisa especialista

[b]HIV vaccine may never be found, warns leading scientist[/b]

Mark Henderson, Science Editor, in Boston

A simple injection to protect against AIDS is no closer today than it was when the virus that causes it was first identified in the early 1980s, one of the world’s leading HIV experts said today.

Professor David Baltimore, a Nobel laureate who is President of the American Association for the Advancement of Science, told its annual conference in Boston that the failure of every promising approach to an HIV vaccine had led many scientists to wonder whether it would ever be possible to create one.

While both public and private sector researchers have done their best, HIV’s unparalleled ability to evade the body’s immune system has defeated current medical science, Professor Baltimore said in his presidential address to the conference.

No research projects currently underway, including his own, have any realistic prospect of producing a vaccine for at least a decade, and success may take even longer, he said. “The community is depressed because we see no hopeful route to success.”

Professor Baltimore’s comments are particularly significant as he is one of the foremost authorities on the HIV virus. He won his Nobel Prize in 1975 for the discovery of reverse transcriptase, a chemical enzyme that was later found to be used by HIV to reproduce in human cells.

The lack of progress suggests that for the foreseeable future, a vaccine will not be capable of playing a role in containing the global epidemic of HIV/Aids, which affects an estimated 33 million people and kills between 2.4 million and 3.3 million each year, chiefly in sub-Saharan Africa.

“It’s such a sad topic,” he said of the search for an Aids vaccine. “We have been trying to make an HIV vaccine since the day HIV was discovered. In 1984, we were told that as the virus had been found, a vaccine should be just around the corner. History was on our side - we have been able to make vaccines versus almost all the viruses that affect humans. But we are no closer to a vaccine now than we were then.

“Every year since then, we have been saying it is at least 10 years away. I still think it is at least 10 years away. And if it has been 10 years away for 20 years, you might ask does that really mean it will never happen? I’m not prepared to say that, because I don’t want to take a pessimistic stand. This is too important to give up on.

“Our lack of success may be understandable, but it is not acceptable.”

He said there was now a consensus that approaches based on stimulating antibody production - the traditional way in which vaccines work - would not be effective against HIV because of its extraordinary ability to “cloak” itself by changing its protein shell.

The general mood of pessimism was heightened last year by the failure of clinical trials of a candidate vaccine taking a different approach, made by the drug company Merck, which many researchers had considered promising.

While Professor Baltimore has a major grant from the Bill and Melinda Gates Foundation to research a new approach to HIV therapy and treatment, he said it was a last-ditch effort with only a slim hope of success. He compared it to a “Hail Mary” play in American football - a desperate attempt at a long pass, in which the quarterback throws the ball up and prays it will be caught by a teammate.

“This is a Hail Mary,” Professor Baltimore said. “I’m not going to pretend that we have found a route.”

His approach to the problem involves using gene therapy to modify blood stem cells, so that they produce altered immune system cells that can make specialised proteins not found in nature that can attack HIV.

If this works, it will first be deployed in new HIV therapies, before his team seeks to adapt it into a vaccine.

[url]The Times & The Sunday Times: breaking news & today's latest headlines

Tambem pensava que uma vacina estava próxima , depois de biliões investidos em investigação , a tuberculose está a regressar em força , virus e bactérias por trás de infecções hospitalares já não se ficam pelos hospitais , surtos de gastroenterites como nunca se viu antes , parece que estamos a perder a guerra contra os germes. :think:

Isso também é um exagero. Graças aos avanços médicos há pelo menos 3 doenças que já foram praticamente erradicadas: a varíola, a poliomielite e o sarampo.

Mas é verdade que desde que se descobriu a penicilina, os antibióticos têm sido usados abusivamente, o que, ao dizimar a maior parte da bicharada, acaba por seleccionar as estirpes resistentes, que passam a ser as dominantes e podem originar surtos de infecções, para as quais não há cura imediata. Mas logo a seguir vem uma farmacêutica e desenvolve um novo Dizimex, o que mata a nova estirpe, mas tal como anteriormente, há sempre um bactéria que tem uma mutação que resiste e se vai multiplicar, levando à procura de novo antibiótico e assim sucessivamente.

Em todo o caso, a maior parte das infeccções, nomeadamente as gastrites, gastroenterites, tuberculose, etc, podiam ser prevenidas através de cuidados básicos de higiene, já que são causadas por bactérias. Lavar sempre as mãos antes de comer, lavar bem os legumes, frutas, etc, lavar as mãos após metê-las à frente da boca num espirro, não deixar crescer as unhas, não coçar o cu, os tomates, o nariz e o ouvido e depois tirar um bocado de carne dos dentes com o mesmo dedo, como naquele sketch do Herman Enciclopédia sobre o Homo lusitanicus, etc.

Claro que num país onde nem os médicos e enfermeiros fogem da badalhoquice, é difícil haver esse tipo de consciencialização. Basta ir ao centro comercial do Pólo da Asprela, no Porto, para perceber porque é que o Hospital São João é recordista nacional na taxa de infecções hospitalares: não é raro entrar no MacDonalds ou na Companhia das Sandes e ver um médico ou estudante de Medicina de bata vestida e estetoscópio ao pescoço (o Hospital fica na rua contígua). Há uns 2 anos o Ministro da Saúde deu uma palestra nesse Hospital e disse com todas as letras: “há muitas mãos que não são lavadas”. Na altura foi uma vergonha, ninguém gostou do tom condescendente do homem, mas a verdade é que lá acabaram por instalar lavatórios em todos os cantos dos corredores do Hospital e a taxa de infecções diminuiu 30%.

Mas eu até curto alguns micróbios. O que seria de nós sem a Saccharomyces cerevisiae? Ou o Lactobacillus casei? Não havia pão, cerveja nem queijo para ninguém e um Mundo sem pão, cerveja e queijo não tinha a mesma piada.

E o que seria de nós sem o Clostridium difficile? ;D Esse é que é porreiro, com umas diarreias de caixão à cova.

Eu cá não me aborreceria muito com as bactérias, estaria bem mais preocupado com os vírus.

Mas há quanto tempo foi isso , eu falo do período mais recente , ultimos 30 anos , que curiosamente começam com o aparecimento da Sida.

O abuso excessivo e irresponsável de antibióticos está a provocar um regresso em força de doenças que já eram à uns anos dadas como à beira da erradicação.
Outro exemplo é a irresponsável administração de antibióticos aos animais , aqueles que nos vão parar ao prato , veja-se o caso dos viveiros da Pescanova , em que foram encontradas estirpes resistentes numa fábrica em Espanha e eles libertavam essas águas para um rio , espalhando essas estirpes na natureza.

Quanto ao resto o nosso sistema imunitário precisa de contactar com esses germes para estar pronto para a guerra , não se pode caír tambem em limpeza excessiva como algumas pessoas nas suas casas , senão vêm lá as doenças auto-imunes , mas realmente os médicos dos hospitais deviam ter mais cuidados de higiene , já que estão na frente de batalha contra os germes.

Epá tu não digas mal dos Clostridium senão os metrossexuais aqui do fórum podem cair-te em cima, é que é da Clostridium botulinum que se extrai o príncipio activo usado no famoso botox que se injecta para acabar com as rugas. :lol:

Agora se me falares na Clostridium acetobutyricum, essa sim devia ser amaldiçoada para sempre porque é, em última instância, a causadora do conflito israelo-palestiniano. É verdade, e é um dos melhores exemplos de como pequenas incidências localizadas no espaço e no tempo podem causar modificações profundas a nível global. Melhor exemplo até do que aquele dos bicharolas de Esparta que salvaram o futuro da civilização ocidental.

Mas o que é que o bicho tem a ver com a guerra entre árabes e judeus? É o seguinte: na 1ª Guerra Mundial houve em Inglaterra uma necessidade urgente de produção de acetona à escala industrial, para ser usada no fabrico de bombas. Ora a acetona é precisamente um dos sub-produtos do metabolismo desse bicho, pelo que o governo contratou um microbiólogo que desenvolvesse um processo de produção e extracção de acetona dos bichos em grande escala. Esse microbiólogo era judeu, e o homem teve um papel tão decisivo na produção de acetona, que foi condecorado, tornou-se uma personalidade muito importante na cena socio-política de Inglaterra e passou a ser o líder de um lobby que advogava a re-fundação do Estado de Israel com os judeus de todo o Mundo. Anos mais tarde as grandes potências lá decidiram fazer a vontade ao homem, fundou-se Israel, ele foi inclusivamente o 1º Presidente da nova nação, os palestinianos não gostaram da ideia, e o resto da história já toda a gente sabe.

Tudo porque a sacana da bactéria caga acetona. ^-^

Eu confirmo! Nao passo la ha bastante tempo mas ja reparei muitas vezes nisso!

Principalmente nos estudantes de medicina… Gostam muito de tornar evidente o facto de o serem… e no Sao Joao :rotfl:

cumps,
ADNR

:lol: :lol: :lol: