Terreno do antigo estádio

Alguém sabe onde há boa informação sobre os projectos de construção no terreno do antigo estádio e de alterações/construção na zona do metro e do terminal rodoviário do Campo Grande?
O Sporting estará directamente envolvido ou será um mero espectador interessado?

O Sporting estará directamente envolvido ou será um mero espectador interessado?

O Sporting vai receber dinheiro pelos terrenos… e penso que seja só isso.

Mas a história do nosso clube tem dado tantas cambalhotas nos últimos tempos :slight_smile:

Olha, umas coisas:

[b]Sporting - Zona Multifuncional Central[/b]

A estrutura urbana proposta, corresponde à área anteriormente ocupada pelo antigo estádio “José de Alvalade”, organiza-se em redor de um vasto espaço central livre, que constitui uma praça, à volta da qual se distribuem duas frentes, constituídas por edifícios de serviços e de habitação.

Esta praça será ligada à zona do interface do Campo Grande através de uma rampa/ponte já prevista no projecto do edifício Metrópolis.

Área de implantação: 26 500m2
Nºs de lotes: 8
Habitação: 38%
Comércio: 11%
Serviços: 47%
Nº total de estacionamentos: 2 436
Nº de estacionamentos públicos: 800
Localização: Alvalade

Projecto aprovado

Promotor: MDC - Multidevelopment Portugal

Arquitectos:
T +T Design
CPU Urbanistas e Arquitectos

in CM Lisboa

[b]A "Metropolis" é o nome do novo empreendimento de escritórios, habitação e comércio que vai nascer em Lisboa, junto ao[/b] estádio Alvalade XXI.

O projecto, promovido pela AM Development Corporation, prevê a construção de 95.000 m2 de espaços para escritórios, em open space, de 29.000 para habitação e de 15.000 para comércio, divididos por quatro edifícios com oito pisos cada.

Uma das vantagens do empreendimento é a sua localização: situado próximo do novo estádio do Sporting e do interface do Campo Grande, o empreendimento vai ser construído de modo faseado.
Entretanto, na zona correspondente ao antigo estádio do Sporting irá ser construído um edifício de vidro em forma de uma gigantesca bola de futebol - a “Food Ball” -, que incluirá restaurantes e áreas de entretenimento.

No global, o projecto da AM Development estende- -se por 138.000 m2 de área, sendo um dos maiores de uso misto em Lisboa, e evidencia uma preocupação em acalmar a densidade de construção à sua volta, através de um urbanismo criterioso, onde se pode viver, trabalhar, comprar e ter momentos de lazer.

No novo empreendimento vão ser utilizadas as mais avançadas tecnologias, onde se destacam as fachadas de alto perfil, materiais como a pedra, o alumínio, vidros e revestimentos metálicos, e sistemas de poupança de energia, através da utilização de palas de ensombramento metálicas, que irão garantir um adequado controlo térmico.

Os espaços verdes também marcam grande presença no Metropolis.
O Metropolis envolve um investimento de 276 milhões de euros e a sua construção deverá ter início ainda este Verão.

Aecops, 28/04/2005

Entretanto, na zona correspondente ao antigo estádio do Sporting irá ser construído um edifício de vidro em forma de uma gigantesca bola de futebol - a "Food Ball" -, que incluirá restaurantes e áreas de entretenimento

A ser verdade, dá para entender um pouco a questão do Alvaláxia, não?

E sendo verdade esta Food Ball, qual o principio que rege dois grupos diferentes a explorar espaços com a mesma finalidade, quase contiguos?

Entretanto, na zona correspondente ao antigo estádio do Sporting irá ser construído um edifício de vidro em forma de uma gigantesca bola de futebol - a "Food Ball" -, que incluirá restaurantes e áreas de entretenimento

A ser verdade, dá para entender um pouco a questão do Alvaláxia, não?

E sendo verdade esta Food Ball, qual o principio que rege dois grupos diferentes a explorar espaços com a mesma finalidade, quase contiguos?

Transformarem o Alvaláxia noutra coisa que não uma zona de restauração! Podem fazer tanta coisa no Alvaláxia!

Entretanto, na zona correspondente ao antigo estádio do Sporting irá ser construído um edifício de vidro em forma de uma gigantesca bola de futebol - a "Food Ball" -, que incluirá restaurantes e áreas de entretenimento

A ser verdade, dá para entender um pouco a questão do Alvaláxia, não?

E sendo verdade esta Food Ball, qual o principio que rege dois grupos diferentes a explorar espaços com a mesma finalidade, quase contiguos?

Crédito e Cobranças

A alienação de património do Sporting está dependente de uma declaração da MDC, empresa que detém os terrenos, e que ainda não nos pagou, em redor do Estádio José Alvalade, em como se compromete a não construir nenhum espaço comercial concorrente com o Alvaláxia.

Mas, caso a MDC não cumpra o acordo - já existe verbalmente -, de não construir um complexo comercial idêntico ou superior ao existente, o comprador tem o direito de desistir do negócio e retornar ao Sporting o imóvel pelo valor da compra. A complexidade do centro comercial - prejuízo anual contabilizado em 900 mil euros - colocou alguns problemas ao Sporting na viabilização do negócio e levou os dirigentes leoninos a requerer os préstimos de uma empresa especializada em mediação imobiliária para colocar os imóveis no mercado.

Mas, das seis empresas interessadas, nenhuma avançou com uma proposta para a aquisição do Alvaláxia, a única fracção que o Sporting estava obrigado a vender ao abrigo do Project Finance (acordo com os parceiros financeiros BES e BCP). Apenas o Deutsche Real Bank em parceria com o grupo Sil, através da Silcoge, aceitou comprar o “pacote” comercial por valores que interessavam ao Sporting (50,9 milhões de euros), pagando 15 milhões pelo Edifício Visconde Alvalade, 13,272 milhões pelo Ginásio Health Clube, 3,2 milhões pela clínica CUF, e 19 milhões pelo centro comercial Alvaláxia. O pagamento das fracções será efectuado na altura da celebração da escritura, com excepção da verba relativa ao Alvaláxia, que será regularizada em duas partes.

O Sporting recebe de imediato nove milhões de euros e os restantes dez serão pagos em 36 meses, ficando o Sporting detentor da hipoteca do imóvel. Ou seja, caso o comprador falhe alguma mensalidade o clube reserva-se o direito de reaver o imóvel. O Sporting vai ainda arrendar o piso 7, do Edifício Sede, onde funcionam os serviços da SAD, por um período mínimo de cinco anos (73, 8 mil euros/ano).

in Ofensiva 1906.

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