O poder da sugestão é tramado.
Há muitos anos, li um livro que, se a memória não me atraiçoa, se chamava “Você e a eternidade”.
Entre outras coisas, simplificava o conceito de abandono do corpo, pela alma, falava da aura, do duple etéreio e dos campos magnéticos. Chegava a explicar alguns relatos sobre a existência de luzes sobre cemitérios, em dias em que tinha havido um enterro, com um cariz quase científico.
O duplo etéreo era explicado como que uma lâmpada fluorescente que está acesa e que, depois de apagada, conseguimos visualizar o seu formato pela nossa visão periférica.
E lá fui eu para a casa de banho, brincar com a lâmpada fluorescente e confirmar o que já tinha constatado noutras ocasiões, que é de facto o tal efeito da lâmpada ficar como que marcada nos nossos olhos, durante um certo tempo.
Ao fim de alguns minutos, dei conta de um contorno azulado em volta de mim, olhando para o espelho às escuras. Saí logo da ■■■■ da casa de banho, convencido de que me estava a deixar influenciar por aquilo que acabara de ler e que o meu cérebro me estava a pregar uma partida. Eu teria uns 15 ou 16 anos, nessa altura.
Nunca mais pensei naquilo, apesar de ter achado interessante o conteúdo do livro (creio que foi a primeira vez que vi escrito que Jesus Cristo teria passado uma parte importante da sua vida na Índia, tendo espalhado, através da palavra, o conhecimento que aí absorveu).
Estava eu na faculdade, numa aula prática, a balançar a cadeira e a ouvir, ou quase a dormir, o professor. Nisto, de repente, vejo um contorno azulado do corpo do professor na parede branca, por detrás dele. Ia caindo da cadeira!!!
Bem, nunca mais me sucedeu coisa igual ou sequer semelhante. Mas nunca esse episódio me saiu da memória.
Vi o Zeitgeist, uma vez, há já uns anos, e achei interessante a forma como os temas religiosos foram aí tratados. Também vejo com frequência os Alienígenas. São assuntos que me interessam mas que, infelizmente, não consigo desenvolver por falta de tempo.