Há já algum tempo que gostava de partilhar convosco esta minha opinião depois de acompanhar o ultimo Europeu.
Assim, ficou claro que é possível vencer jogando uma grande competição jogando em 4-4-2 losango com jogadores de baixa estatura.
A Sel. Espanhola mostrou-o de forma evidente, pois foi assim que se apresentou com excepção da final por lesão do Villa.
Este sistema é muitíssimo exigente, tanto a nível intelectual como físico tendo ainda ser alimentado por jogadores de grande qualidade técnica.
Quando em processo ofensivo, os jogadores têm de se ‘disposicionar’ para criar rupturas, pelo que, quando existem perdas de bola, a recuperação posicional, entreajuda e compensações são fundamentais.
Como sabem, jogando em losango exige a necessidade de fechar os espaços interiores, e só se conseguem bons resultados quando o 4 de meio campo reagem como equipa e não se limitam a fazer o seu trabalho individualmente.
Aliás, concordo com o PB quando diz que faltou identidade ao SCP o ano passado, se com identidade quer dizer entreajuda e o pensar como equipa e não como individualidade.
Se analisarmos sector a sector, respeitando as devidas proporções, o único sector em que somos claramente derrotados é na baliza.
Aliás, a vitoria espanhola teve muito Iker e o nosso atraso na liga muito Rui
Não queria, de forma alguma, transformar este tópico em mais uma analise da baliza do SCP.
O sucesso do SCP passa por resolver este problema, correndo o risco no caso de não o fazermos de nos acontecer o mesmo que à Selecção Portuguesa, mas essencialmente se vamos este ano ‘ter’ meio-campo muitas ou poucas vezes como no ano passado.
O ‘factor’ Liedson obriga-nos a jogar com dois avançados e tudo fica condicionado apartir daí…
Eu gosto desta táctica, mas como dizia o outro (Octávio), os jogadores é que fazem as tácticas serem boas ou não…
Desculpem este meu momento Zen de pseudo treinador ou analista, mas numa altura em que vamos voltar o Queiroz como seleccionador eu acredito que todos nós, devidamente sustentados numa imprensa amiga, temos as nossas possibilidades.