Hoje foi um nadinha melhor, mas há ali aquela tendência para borrar a cueca nos minutos finais que me deixa muito apreensivo
Concordo com boa parte da análise mas o geny entra para zonas interiores e mais avançadas porque vem de lesão e ainda não tem ritmo para jogar a ala, ir e vir constante.
meh é uma interpretação possível. mas o histórico de decisões sem critério tornam impossível identificar um padrão na sua tomada de decisão.
também não ajuda o facto de nas conferências só falar em condicionantes, problemas e, quando perguntado sobre futebol, de atitude competitiva e energia. já que é difícil identificar um caminho, uma intenção pelo menos que a explicasse, mas é mais cómodo o refúgio nas desculpas para manter a narrativa.
é desolador olhar para o jogo e ver que a equipa com identidade de grande foi o estoril. é evidente que os jogadores não têm qualidade para a magnitude das exigências do modelo mas a intenção é clara e é muito fácil imaginar que aquilo mas com outros perfis e qualidade resultava; era só isso que pedia. mas há malta que vê o pedro alvaro, o boma, o wagner pina, o gonçalo costa, o xeka, o begraoui, o andre laxamicant a interpretarem momentos de jogo de equipa grande com enorme qualidade, a dominar territorialmente e a encostar o Sporting e que querem convencer os outros que com viktor, trincão, quenda, debast, maxi, inácio, diomandé, fresneda ( e em muitos jogos no passado também hjulmand e morita) não é possível fazer mais do que defender a área, jogar na expetativa e transições. sem darem conta muitos Sportinguistas metem os padrões e a exigência na sarjeta. aceitam o medíocre como normal, refugiam-se nos fatores externos e ignoram que os processos internos não prestam. é o que é, mas é muito comum na história do nosso clube.
E sobre o craque Biel?
Eu percebo o que tu queres dizer perfeitamente e concordo que o Estoril mostrou personalidade mas nesta fase, só interessa vencer mesmo, são 10 baixas, benfica à perna já, garotos da b a terem de ir lá para dentro, 2as linhas também e neste momento quero vencer com ou sem.nota artística, embora reconheça que sim, o Estoril mostrou processos ofensivos interessantes mas foi comido de cebolada a nível defensivo principalmente com os espaços que deu ao Gyokeres para galgar e fazer as suas jogadas.
Está a ser tão atípico isto que assino por baixo vitórias em todos os jogos com um golo com as costas às 3 tabelas.
claro, isso todos concordamos. a única questão é que mesmo para o imediato e para conquistar este campeonato sem qualidade no nosso processo a probabilidade de isso acontecer baixa drasticamente. já nem digo no longo prazo porque aí então é completamente insustentável
Baixa, claro que baixa, mas assim que as principais figuras forem voltando vais ver como essas questões não vão ser tão óbvias e mascaradas pelo individual. Findo o campeonato e aí para o ano se ele for o treinador, vai ter que mostrar que a equipa tem princípios, equilíbrio e sabe o que está a fazer nos dois momentos do jogo, ofensivo e defensivo. A ver se já temos o Hjulmand para Rio Maior que já seria uma grande ajuda, uma boa semana de trabalho do geny para ser mais uma opção válida e trazer de lá os 3 pontos. Futebol champanhe vai ter de esoerar um pouco porque o Benfica já nos fodeu no dragão, em casa com o arouca e nas aves e já não temos 6 pontos de avanço para estarmos a pensar nisso, embora concorde contigo, só que agora não há tempo para limpar armas…
Quem é o Plutónio? Joga a que posição?
Vitória importante num jogo que tinha todos os ingredientes para ter sido - como se revelou - difícil e arrancado a ferros.
Uma análise séria ao seu trabalho só pode ser feita do próximo jogo em diante.
Mesmo assim, sou da opinião que só à 2ª época percebemos o que vale realmente um treinador. Não faltam exemplos de quem teve começos assim-assim e depois encarrilou, ou de quem teve uma primeira grande época e na segunda se espatifou por completo.
Não significa que não tenha de apresentar resultados claros.
Se fizer o Sporting chegar aos 83 pontos no campeonato, é um bom trabalho.
Se fizer o Sporting chegar aos 80 a 81 pontos no campeonato, é um trabalho que pede uma segunda impressão mais clara.
Se fizer o Sporting terminar o campeonato com menos de 80 pontos, é difícil sustentar a sua continuidade para a próxima temporada.
Espero que não acabemos a época a chorar as lesões, a falta de reforços no mercado de inverno e os 8 pontos perdidos com João Pereira. Mas todas estas componentes são mais responsabilidade da direção do que do Rui Borges.
Jogamos sem Pote, Nuno Santos, Edu Quaresma, “Mister Glass” St. Juste, Morten, Morita, Dani Bragança e Maxi Araújo (este por castigo).
Ganhamos por 3-1, num jogo em que (também pelo golo “madrugador”) nunca temi pelo pior. FAlhamos alguns golos, mas isso é bem melhor que passar 45 minutos sem rematar à baliza adversária.
O Gyokeres está a “voltar”. E isso significa que estaremos em posição de ganhar qualquer jogo do nosso campeonato.
Siga!
SL
80/81 seria uma média, contabilizando apenas a era rui borges, de entre 2,26 e 2,31 pontos por jogo, que multiplicando por 34 daria uma pontuação de entre 76 e 78. já nem vou falar dos outros dados mensuráveis que vão todos em queda livre até em comparação com o período joão pereira( posse de bola, xG, xGA, ataques do adversário, toques na área concedidos, remates concedidos) mas também os não mensuráveis( acho que é pacífico que a única exibição convincente em 16 jogos foi em vila do conde; os restantes são bons períodos em jogos onde jogamos em função do adversário ou num determinado contexto). a performance contra blocos baixos, que resolvem campeonatos, é particularmente má.
esperemos que cheguemos aos 86 e nem seja uma questão. mas é otimista achar que 80/81 e uma média que daria o equivalente a 76 pontos, com ausências mas também com um plantel com valores como nunca tivemos e se calhar não vamos voltar a ter em breve( viktor á cabeça) é bom o suficiente para justificar mais.
Sendo que há que reconhecer que apanha 75% dos clássicos da temporada (e 100% dos clássicos fora, mas apenas 50% dos clássicos em casa), o que naturalmente torna esse cálculo de média problemático, e que andou permanentemente com entre 7 a 9 ausências de relevo na equipa. Esteve sempre (sublinho: sempre) sem um dos top 5 melhores jogadores do plantel (Pote), ficou sem o Morita recorrentemente, teve o Gyokeres limitado durante um bom período, teve penalties contra e expulsões, ficou sem o Hjulmand, ficou sem o Bragança, ficou sem o Simões, passou boa parte do tempo sem o Geny, trocou de GR, ficou sem o St Juste, viu chegar o Biel. O rol é tão longo que acho que torna óbvio porque é que avaliar o treinador pelo que aconteceu até aqui é absurdo.
Nenhum treinador se pode queixar tanto das lesões quanto ele, nem sequer o JP, e muito menos o Amorim (cuja média de pontos num ano, com estas lesões, nunca saberemos qual seria - podemos apenas conjeturar).
Quanto aos “dados” do JP, foram os seguintes: se excluirmos um jogo contra uma equipa de outra divisão/escalão competitivo, teve 7 jogos, ganhou um nos 90 minutos, empatou dois (vs Gil Vicente e vs Santa Clara Taça) e perdeu 4 (Club Brugge, Moreirense, Santa Clara e Arsenal). Ou seja, perdeu mais de metade, ganhou 1 em 7. Golos marcados 6, sofridos 12 (o dobro).
Se contarmos só com jogos para o campeonato, então o JP teve 4, nenhum clássico, nenhum vs Braga ou Guimarães; ganhou um por margem mínima contra o Boavista em casa, empatou em Barcelos e perdeu em casa com o Santa Clara e fora com o Moreirense. Perdeu metade dos jogos, não ganhou 75% dos jogos. Se quiséssemos fazer a média para a temporada, com o JP, em 34 jogos ganharíamos 9. Se a média pontual se mantivesse em 1p por jogo (fez 4 em 4), terminaríamos a época com 34 pontos. E repara: até estou a ficcionar um campeonato sem jogos contra Porto, Benfica, Braga e Guimarães.
Não tenho dúvida que com o JP não ganhávamos ao Benfica (provavelmente perdíamos); não fazíamos a 1a parte que fizemos em Guimarães e no Dragão (mas provavelmente fazíamos as segundas); não ganhávamos ao Porto nem empatávamos com o Benfica na Taça da Liga; não ganhávamos em Vila do Conde; e é muito discutível se ganhávamos por mais de margem mínima (como ganhámos) em Vila do Conde, contra o Nacional em casa e contra o Farense em casa.
O que têm todos estes jogos em comum? Aconteceram enquanto já tínhamos algumas lesões, sim, enquanto era algo injusto avaliar o trabalho do treinador por ser o começo e por essas lesões, sim, mas não quando era estapafúrdio avaliar a qualidade do treinador dado que no período em análise tinha de andar a fazer captações na Equipa B para quase todos os setores. Hoje começámos o jogo com Esgaio, Fresneda (ainda a crescer), Matheus Reis, Felicíssimo, e Debast (sim, fez um bom jogo mas ainda não é Hjulmand ou Morita) no 11; e no banco tivemos de recorrer a José Silva, Henrique Arreiol, Kauã Oliveira e Manuel Mendonça. Penso que isto é capaz de ser suficiente para percebermos o momento e o contexto. Mas que sei eu?
A partir da próxima jornada, podemos começar a fazer uma avaliação mais séria do trabalho do treinador. Mas não me digam que o JP ter perdido 8 pontos contra equipas que tínhamos absoluta obrigação de ganhar é sequer remotamente equivalente aos mesmos 8 pontos perdidos pelo Rui Borges em 9 jogos, com jogos contra Benfica, Porto e Guimarães nesse lote. Se o contexto fosse outro, sem as lesões a que assistimos, se calhar tínhamos perdido 4 pontos nesses 9 jogos, em vez de 8, e tínhamos 4 de vantagem… é o que é, o sintoma de uma época em que tivemos 3 treinadores, um plantel assolado por lesões, péssimas arbitragens e erros individuais de jogadores (em abordagens a lances que valeram penalties e expulsões) que muito nos penalizaram.
Com o Amorim era muito isso também.
O resto eram combinações entre os nossos melhores jogadores além do Gyokeres que neste momento estão indisponíveis.
O João Pereira não conseguiu fazer isto e caímos todos em cima dele por isso.
Crítica é bom, mas não sejamos injustos.
Meter a bola na profundidade para o Gyokeres é simplesmente ser inteligente quando é o que ele tem de melhor e a equipa tem muito pouco mais a oferecer sem Pote, Morita, Geny a meio gás, Quenda e Trincão todos rotos, Edwards vendido e Biel pelos vistos sem convencer.
Continua a mexer tarde.
Trincão, pelo menos, devia ter saído mais cedo.
Não percebo, queixa-se que o plantel é curto e que prefere planteis grandes…… mas para quê?
Para fazer substituições aos 80 não vale a pena……. Digo eu….
SL
O que eu me fartava de rir se este rapaz sacasse a dobradinha…
Merece!
Andar jogos e jogos com os suplentes de suplentes de 18 e 19 anos que nunca jogaram 1 jogo que fosse da 1a divisâo nâo é para todos.
A forma como saímos com bola nada tem a ver como jogávamos antes, aproveitar a capacidade do Gyokeres para procurar a profundidade, sim é um factor que o Rui Borges tem aproveitado e bem, mas a forma como chegámos o Gyokeres é completamente diferente.
Um nadinha melhor porque alguns jogadores (Gyokeres à cabeça) está mais solto e com uma outra capacidade para reter a equipa adversária mais atrás. Não existe jogadas pensadas, movimentos de ruptura, capacidade de pressão em bloco, sectores bem ligados e próximos. Eu simpatizo com o homem Rui Borges, mas em relação ao treinador, no meu caso, já esvaziei o balão. O problema não se resume aos intérpretes, eu simplesmente não vejo absolutamente nada pensado no jogo da equipa. As substituições ou são tardias ou enfraquecem a equipa (ontem com aquelas substituições deu uma nova vida ao Estoril). Jogamos ao nível da equipa de João Pereira, com mais jogadores condicionados (o que tem resultado de desculpa para o treinador).
O problema com estas afirmacões é que… nao são verdade, mas simples wishful thinking.
Eu vi o Sporting com bom comportamento sem bola quando o Estoril tentava penetrar no meio-campo (e o Estoril é uma equipa que desenvolve bem o seu futebol), e depois vi, a espacos (ou seja, não consistentemente), jogadas de ruptura e de envolvimento bem trabalhadas, sobretudo na primeira parte. O Sporting criou oportunidades suficientes para ir para o intervalo com quatro golos de diferenca, e algumas dessas oportunidades nasceram de boas jogadas e não apenas de erros do adversário.
Verdade que depois da pausa teremos alguns recuperados e jogos de um jogo por semana…
O problema é que o panelas muito provavelmente encontrará um cenário semelhante de 1 jogo por semana… E nós já perdemos a vantagem que tínhamos… Não acredito que até final eles percam pontos