Rui Borges - Treinador do Sporting Clube de Portugal

Hoje foi um nadinha melhor, mas há ali aquela tendência para borrar a cueca nos minutos finais que me deixa muito apreensivo

Concordo com boa parte da análise mas o geny entra para zonas interiores e mais avançadas porque vem de lesão e ainda não tem ritmo para jogar a ala, ir e vir constante.

meh é uma interpretação possível. mas o histórico de decisões sem critério tornam impossível identificar um padrão na sua tomada de decisão.
também não ajuda o facto de nas conferências só falar em condicionantes, problemas e, quando perguntado sobre futebol, de atitude competitiva e energia. já que é difícil identificar um caminho, uma intenção pelo menos que a explicasse, mas é mais cómodo o refúgio nas desculpas para manter a narrativa.

é desolador olhar para o jogo e ver que a equipa com identidade de grande foi o estoril. é evidente que os jogadores não têm qualidade para a magnitude das exigências do modelo mas a intenção é clara e é muito fácil imaginar que aquilo mas com outros perfis e qualidade resultava; era só isso que pedia. mas há malta que vê o pedro alvaro, o boma, o wagner pina, o gonçalo costa, o xeka, o begraoui, o andre laxamicant a interpretarem momentos de jogo de equipa grande com enorme qualidade, a dominar territorialmente e a encostar o Sporting e que querem convencer os outros que com viktor, trincão, quenda, debast, maxi, inácio, diomandé, fresneda ( e em muitos jogos no passado também hjulmand e morita) não é possível fazer mais do que defender a área, jogar na expetativa e transições. sem darem conta muitos Sportinguistas metem os padrões e a exigência na sarjeta. aceitam o medíocre como normal, refugiam-se nos fatores externos e ignoram que os processos internos não prestam. é o que é, mas é muito comum na história do nosso clube.

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E sobre o craque Biel?

Eu percebo o que tu queres dizer perfeitamente e concordo que o Estoril mostrou personalidade mas nesta fase, só interessa vencer mesmo, são 10 baixas, benfica à perna já, garotos da b a terem de ir lá para dentro, 2as linhas também e neste momento quero vencer com ou sem.nota artística, embora reconheça que sim, o Estoril mostrou processos ofensivos interessantes mas foi comido de cebolada a nível defensivo principalmente com os espaços que deu ao Gyokeres para galgar e fazer as suas jogadas.

Está a ser tão atípico isto que assino por baixo vitórias em todos os jogos com um golo com as costas às 3 tabelas.

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claro, isso todos concordamos. a única questão é que mesmo para o imediato e para conquistar este campeonato sem qualidade no nosso processo a probabilidade de isso acontecer baixa drasticamente. já nem digo no longo prazo porque aí então é completamente insustentável

Baixa, claro que baixa, mas assim que as principais figuras forem voltando vais ver como essas questões não vão ser tão óbvias e mascaradas pelo individual. Findo o campeonato e aí para o ano se ele for o treinador, vai ter que mostrar que a equipa tem princípios, equilíbrio e sabe o que está a fazer nos dois momentos do jogo, ofensivo e defensivo. A ver se já temos o Hjulmand para Rio Maior que já seria uma grande ajuda, uma boa semana de trabalho do geny para ser mais uma opção válida e trazer de lá os 3 pontos. Futebol champanhe vai ter de esoerar um pouco porque o Benfica já nos fodeu no dragão, em casa com o arouca e nas aves e já não temos 6 pontos de avanço para estarmos a pensar nisso, embora concorde contigo, só que agora não há tempo para limpar armas…

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Quem é o Plutónio? Joga a que posição?

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Vitória importante num jogo que tinha todos os ingredientes para ter sido - como se revelou - difícil e arrancado a ferros.

Uma análise séria ao seu trabalho só pode ser feita do próximo jogo em diante.

Mesmo assim, sou da opinião que só à 2ª época percebemos o que vale realmente um treinador. Não faltam exemplos de quem teve começos assim-assim e depois encarrilou, ou de quem teve uma primeira grande época e na segunda se espatifou por completo.

Não significa que não tenha de apresentar resultados claros.

Se fizer o Sporting chegar aos 83 pontos no campeonato, é um bom trabalho.

Se fizer o Sporting chegar aos 80 a 81 pontos no campeonato, é um trabalho que pede uma segunda impressão mais clara.

Se fizer o Sporting terminar o campeonato com menos de 80 pontos, é difícil sustentar a sua continuidade para a próxima temporada.

Espero que não acabemos a época a chorar as lesões, a falta de reforços no mercado de inverno e os 8 pontos perdidos com João Pereira. Mas todas estas componentes são mais responsabilidade da direção do que do Rui Borges.

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Jogamos sem Pote, Nuno Santos, Edu Quaresma, “Mister Glass” St. Juste, Morten, Morita, Dani Bragança e Maxi Araújo (este por castigo).

Ganhamos por 3-1, num jogo em que (também pelo golo “madrugador”) nunca temi pelo pior. FAlhamos alguns golos, mas isso é bem melhor que passar 45 minutos sem rematar à baliza adversária.

O Gyokeres está a “voltar”. E isso significa que estaremos em posição de ganhar qualquer jogo do nosso campeonato.

Siga!

SL

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80/81 seria uma média, contabilizando apenas a era rui borges, de entre 2,26 e 2,31 pontos por jogo, que multiplicando por 34 daria uma pontuação de entre 76 e 78. já nem vou falar dos outros dados mensuráveis que vão todos em queda livre até em comparação com o período joão pereira( posse de bola, xG, xGA, ataques do adversário, toques na área concedidos, remates concedidos) mas também os não mensuráveis( acho que é pacífico que a única exibição convincente em 16 jogos foi em vila do conde; os restantes são bons períodos em jogos onde jogamos em função do adversário ou num determinado contexto). a performance contra blocos baixos, que resolvem campeonatos, é particularmente má.

esperemos que cheguemos aos 86 e nem seja uma questão. mas é otimista achar que 80/81 e uma média que daria o equivalente a 76 pontos, com ausências mas também com um plantel com valores como nunca tivemos e se calhar não vamos voltar a ter em breve( viktor á cabeça) é bom o suficiente para justificar mais.

Sendo que há que reconhecer que apanha 75% dos clássicos da temporada (e 100% dos clássicos fora, mas apenas 50% dos clássicos em casa), o que naturalmente torna esse cálculo de média problemático, e que andou permanentemente com entre 7 a 9 ausências de relevo na equipa. Esteve sempre (sublinho: sempre) sem um dos top 5 melhores jogadores do plantel (Pote), ficou sem o Morita recorrentemente, teve o Gyokeres limitado durante um bom período, teve penalties contra e expulsões, ficou sem o Hjulmand, ficou sem o Bragança, ficou sem o Simões, passou boa parte do tempo sem o Geny, trocou de GR, ficou sem o St Juste, viu chegar o Biel. O rol é tão longo que acho que torna óbvio porque é que avaliar o treinador pelo que aconteceu até aqui é absurdo.

Nenhum treinador se pode queixar tanto das lesões quanto ele, nem sequer o JP, e muito menos o Amorim (cuja média de pontos num ano, com estas lesões, nunca saberemos qual seria - podemos apenas conjeturar).

Quanto aos “dados” do JP, foram os seguintes: se excluirmos um jogo contra uma equipa de outra divisão/escalão competitivo, teve 7 jogos, ganhou um nos 90 minutos, empatou dois (vs Gil Vicente e vs Santa Clara Taça) e perdeu 4 (Club Brugge, Moreirense, Santa Clara e Arsenal). Ou seja, perdeu mais de metade, ganhou 1 em 7. Golos marcados 6, sofridos 12 (o dobro).

Se contarmos só com jogos para o campeonato, então o JP teve 4, nenhum clássico, nenhum vs Braga ou Guimarães; ganhou um por margem mínima contra o Boavista em casa, empatou em Barcelos e perdeu em casa com o Santa Clara e fora com o Moreirense. Perdeu metade dos jogos, não ganhou 75% dos jogos. Se quiséssemos fazer a média para a temporada, com o JP, em 34 jogos ganharíamos 9. Se a média pontual se mantivesse em 1p por jogo (fez 4 em 4), terminaríamos a época com 34 pontos. E repara: até estou a ficcionar um campeonato sem jogos contra Porto, Benfica, Braga e Guimarães.

Não tenho dúvida que com o JP não ganhávamos ao Benfica (provavelmente perdíamos); não fazíamos a 1a parte que fizemos em Guimarães e no Dragão (mas provavelmente fazíamos as segundas); não ganhávamos ao Porto nem empatávamos com o Benfica na Taça da Liga; não ganhávamos em Vila do Conde; e é muito discutível se ganhávamos por mais de margem mínima (como ganhámos) em Vila do Conde, contra o Nacional em casa e contra o Farense em casa.

O que têm todos estes jogos em comum? Aconteceram enquanto já tínhamos algumas lesões, sim, enquanto era algo injusto avaliar o trabalho do treinador por ser o começo e por essas lesões, sim, mas não quando era estapafúrdio avaliar a qualidade do treinador dado que no período em análise tinha de andar a fazer captações na Equipa B para quase todos os setores. Hoje começámos o jogo com Esgaio, Fresneda (ainda a crescer), Matheus Reis, Felicíssimo, e Debast (sim, fez um bom jogo mas ainda não é Hjulmand ou Morita) no 11; e no banco tivemos de recorrer a José Silva, Henrique Arreiol, Kauã Oliveira e Manuel Mendonça. Penso que isto é capaz de ser suficiente para percebermos o momento e o contexto. Mas que sei eu?

A partir da próxima jornada, podemos começar a fazer uma avaliação mais séria do trabalho do treinador. Mas não me digam que o JP ter perdido 8 pontos contra equipas que tínhamos absoluta obrigação de ganhar é sequer remotamente equivalente aos mesmos 8 pontos perdidos pelo Rui Borges em 9 jogos, com jogos contra Benfica, Porto e Guimarães nesse lote. Se o contexto fosse outro, sem as lesões a que assistimos, se calhar tínhamos perdido 4 pontos nesses 9 jogos, em vez de 8, e tínhamos 4 de vantagem… é o que é, o sintoma de uma época em que tivemos 3 treinadores, um plantel assolado por lesões, péssimas arbitragens e erros individuais de jogadores (em abordagens a lances que valeram penalties e expulsões) que muito nos penalizaram.

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Com o Amorim era muito isso também.
O resto eram combinações entre os nossos melhores jogadores além do Gyokeres que neste momento estão indisponíveis.
O João Pereira não conseguiu fazer isto e caímos todos em cima dele por isso.
Crítica é bom, mas não sejamos injustos.
Meter a bola na profundidade para o Gyokeres é simplesmente ser inteligente quando é o que ele tem de melhor e a equipa tem muito pouco mais a oferecer sem Pote, Morita, Geny a meio gás, Quenda e Trincão todos rotos, Edwards vendido e Biel pelos vistos sem convencer.

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Continua a mexer tarde.

Trincão, pelo menos, devia ter saído mais cedo.

Não percebo, queixa-se que o plantel é curto e que prefere planteis grandes…… mas para quê?
Para fazer substituições aos 80 não vale a pena……. Digo eu….

SL

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O que eu me fartava de rir se este rapaz sacasse a dobradinha…

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Merece!
Andar jogos e jogos com os suplentes de suplentes de 18 e 19 anos que nunca jogaram 1 jogo que fosse da 1a divisâo nâo é para todos.

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A forma como saímos com bola nada tem a ver como jogávamos antes, aproveitar a capacidade do Gyokeres para procurar a profundidade, sim é um factor que o Rui Borges tem aproveitado e bem, mas a forma como chegámos o Gyokeres é completamente diferente.

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Um nadinha melhor porque alguns jogadores (Gyokeres à cabeça) está mais solto e com uma outra capacidade para reter a equipa adversária mais atrás. Não existe jogadas pensadas, movimentos de ruptura, capacidade de pressão em bloco, sectores bem ligados e próximos. Eu simpatizo com o homem Rui Borges, mas em relação ao treinador, no meu caso, já esvaziei o balão. O problema não se resume aos intérpretes, eu simplesmente não vejo absolutamente nada pensado no jogo da equipa. As substituições ou são tardias ou enfraquecem a equipa (ontem com aquelas substituições deu uma nova vida ao Estoril). Jogamos ao nível da equipa de João Pereira, com mais jogadores condicionados (o que tem resultado de desculpa para o treinador).

O problema com estas afirmacões é que… nao são verdade, mas simples wishful thinking.

Eu vi o Sporting com bom comportamento sem bola quando o Estoril tentava penetrar no meio-campo (e o Estoril é uma equipa que desenvolve bem o seu futebol), e depois vi, a espacos (ou seja, não consistentemente), jogadas de ruptura e de envolvimento bem trabalhadas, sobretudo na primeira parte. O Sporting criou oportunidades suficientes para ir para o intervalo com quatro golos de diferenca, e algumas dessas oportunidades nasceram de boas jogadas e não apenas de erros do adversário.

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Verdade que depois da pausa teremos alguns recuperados e jogos de um jogo por semana…

O problema é que o panelas muito provavelmente encontrará um cenário semelhante de 1 jogo por semana… E nós já perdemos a vantagem que tínhamos… Não acredito que até final eles percam pontos