RTP - Serviço Público

http://videos.sapo.pt/y6ncTJaODDh9GMKh5Ci8

Bloco a actuar. Genial!

:lol:

:lol: :lol: :lol:
Isto sim é uma resposta à altura.

Até eu que abomino o Bloco, acho que foi bem mandada. :arrow:

Sobre o assunto, que não merece muito tempo perdido, é tão simples quanto isto e não sei qual o choque de quem ainda não tinha percebido: a rádio (e a televisão) pública serve para dar os recadinhos do Estado. Sendo que este Estado em particular, o do Sócrates, faz uma manipulação dos media como os portugueses já há muito tempo não estavam habituados.

Se não querem informação com obediência canina ao poder político, façam como eu, desliguem e ponham nos que não seguem a tendência, que actualmente são o Público, o Correio da Manhã, e a TVI.

Há é um problemazinho difícil de resolver no caso da rádio e televisão pública: mesmo que as não queiramos ver/ouvir, temos que as pagar, e não são tão baratas quanto isso: 300 milhões de Euros por ano que o contribuinte lá põe.

Eu até concordo com a ideia, mas a partir do momento em que sugeres para ver a TVI… :naughty:

Não é a TVI, é a informação da TVI… que dentro da informação televisiva é a única verdadeiramente independente que não baixa as calcinhas ao poder político, que investiga, e não se limita a narrar aquilo que lhe dão… Nem outra coisa será de esperar enquanto for a Constança Cunha e Sá a mandar na informação deles, para desgosto do governo que adora jornalismo subserviente que imprima ou leia press-releases cheios de florzinhas.

Não leves a mal, mas a informação da TVI também é um nojo! Aquilo bem que poderia começar por se chamar “O jornal do Crime” porque aquilo é sensacionalismo puro.

Quanto à isenção, ela também não existe. Primeiro tem lá uma artista chamada Manuela Moura Guedes que nem deveria ser creditada como jornalista, porque aquilo que ela faz não é jornalismo. Deveria apresentar uma posição imparcial quando está a dar uma informação, mas acaba sempre por fazer o papel de comentadora. Depois a própria Constança Cunha e Sá não é grande exemplo para ninguém! Enquanto entrevistadora é gritante a diferença de postura que ela toma consoante a pessoa que lhe aparece para ser entrevistada. Se for alguém que não seja da ala política dela, coitado do desgraçado… Não só leva com as perguntas mais incómodas, como ainda corre o risco de ser interrompido vezes sem conta enquanto está a falar! Se for alguém com quem ela se identifique no pasa nada!

Não gosto de jornalismo subserviente, mas também não gosto do mau jornalismo onde o da TVI definitivamente se insere!

Há muito tempo que já não via televisão. Estive em Portugal há pouco tempo e aproveitei para ver alguns telejornais da RTP. O resultado foi assustador : todos os dias, antes de notícias mesmo sérias, tive direito a 20-25 minutos de faits divers. Desapareceu uma criança, morreu um trabalhador, sequestraram uma idosa, morreu outra criança, chocaram um carro e um camião, desapareceu um trabalhador, morreu um camião, sequestraram uma criança, morreu um carros, chocaram uma criança e uma idosa. Só depois vinham notícias a sério.

Não sei qual é a pior fórmula, se a francesa (apoio sistemático ao governo Sarkozy e desprezo pelas lutas sociais), se a portuguesa (substituição de assuntos importantes por assuntos dramáticos mais pontuais, localizados, sem interesse numa perspectiva global - chamemos-lhe sensacionalismo). Mas fiquei apavorado pela forma como o serviço público trata as informações. Pena não haver (ou sou eu que não os conheço) órgãos e sites de crítica aos mass media como Acrimed ou Le Plan B que, apesar de alguns exageros, não deixam de fazer sentido.

Quanto ao anúncio aqui publicado, não gostei. Havia outras maneiras de fazer anúncios engraçados, escusado era tratar as lutas sociais desta forma.

Eu não quero jornalismo isento. O melhor jornalismo que se faz no mundo não é isento, tem orientações editoriais claras, agora é objectivo e é independente, não anda a reboque de partidos e/ou facções, que é outra coisa.

Aliás eu não acredito que haja jornalismo isento, há é o jornalismo que falsamente se proclama “isento”, que é o que se passa em Portugal. No estrangeiro, em qualquer democracia ocidental livre, quase todos os orgãos de informação têm linhas ideológicas editoriais claras e não se inibem de expressar a sua opinião. Em Portugal, todos se proclamam como “isentos”, “imparciais” e o diabo a sete dos mais altos valores morais e éticos do jornalismo, mas no fundo passam o tempo a dar recados, a passar mensagens cifradas, e estão promiscuamente envolvidos com os partidos.

Vou dar exemplos muito claros:

  • No UK, se leio o Guardian sei que a linha editorial é de esquerda, mas sei que aquilo não dá recadinhos do Labour e se preciso for os trucida; se leio o Daily Telegrah sei que orientação editorial é de direita, mas sei que eles não são nenhuns serviçais dos Tories.

  • Em Portugal, se leio por exemplo o Diário de Notícias não sei bem se aquilo é de esquerda ou de direita, é difuso, mas sei que eles passam o tempo a dar recadinhos do governo, e que naquela redacção existe gente escandalosamente ligada ao PS e no PSD à facção do Passos Coelho. Ou na TV, se vejo por exemplo a SIC, não sei para que lado ideológico eles pendem mais, mas consigo distinguir logo à partida que umas vezes dão recadinhos do PSD, e outras dão recadinhos do PS com execráveis jornalistas do regime como o Ricardo Costa ou o Gomes Ferreira.

A palavra chave no jornalismo é independência, não é isenção. Isentos são aqueles que não têm opiniões, que são frívolos, ocos. Independentes são aqueles que tendo uma opinião, não são reféns de nenhuma entidade.

O problema da “Manela” é um problema de estilo. A Manuela Moura Guedes é chata e parvinha, e comenta execessivamente? Sim. Incomoda todos os entrevistados e não tem qualquer pejo em fazer qualquer pergunta? Sim. Sei que a Manela e a Constança são de direita mas tenho a certeza que não estão ali a reboque de nenhum partido ou entidade e não têm medo de ninguém. Já quanto à Fátima ou à Judite por exemplo, eu não identifico ali nenhum pensamento, mas não tenho de todo a certeza de que elas muitas vezes não querem incomodar o partido A ou B, ou que não lhes estão intimamente ligadas.

Fico mais esclarecido e menos desconfiado quando vejo uma entrevista da Manela e da Constança ou uma reportagem política da TVI, ou por outro lado, quando vejo uma entrevista das suspeitas Judite ou Fátima ou uma reportagem política da RTP ou da SIC? As primeiras, claramente.

Querem um exemplo de central de informação? É saber quanto gasta a Câmara de Lisboa para abafar notícias desagradáveis sobre a “gestão” Costa-PS. Por isso é que não há dinheiro para mais nada. Além disso, usa-se a arma do corte nos anúncios. A CML é uma das entidades que mais gasta em publicidade paga na imprensa. Quando algum jornal ou revista não é amigo, corta-se logo a publicidade aos “ingratos”, indo-se-lhes ao bolso, que é onde dói. Com a SIC não é preciso nada porque o “mano” trata de tudo. Assim se tem boa imprensa em Portugal… :whistle:

Olhem o que eu descobri. :lol:

E que já tinha sido falado aqui.

http://videos.sapo.pt/n4iDkZqqNe296E8im1zM

É jeitosa, a Eduarda… 8)

O caso de Eduarda Maio surpreende pela crueza. O conteúdo manipulatório do anúncio da subdirectora de Informação da RDP tem uma falta de sofisticação que é irritante. Com total despudor, os principais centros de indústrias de cultura do Estado coligaram-se para dar ressonância à reacção governamental ao protesto.

Sócrates considerou as manifestações de rua politicamente manipuladas. Dias depois do pronunciamento do primeiro-ministro, RTP e RDP, em total sinergia, acrescentam um efeito adicional para potenciar a mensagem do chefe do Governo: manifestações de rua são incómodas e atrasam a vida a quem quer trabalhar. São manifestações “contra” quem “quer chegar a horas”, acaba a dizer uma das mais altas responsáveis da informação do Estado em Portugal. Esta afirmação de Eduarda Maio não é feita num comentário a notícias do dia, num editorial ou num espaço de opinião, o que seria trabalho jornalístico legítimo.

A propaganda anti-sindical surge toscamente disfarçada num spot promocional da Antena 1, transmitido pela RTP. Face a isto, é muito difícil ao Governo socialista dizer que não interfere na informação prestada pelo Estado. As dúvidas sobre a postura jornalística de Eduarda Maio depois do seu divertido panegírico “Sócrates o Menino de Oiro” dissipam-se com esta participação na urdidura de marketing político em que se confronta a legitimidade do protesto com o slogan da ditadura que a melhor política é o trabalho.

Este último incidente denuncia que a deriva totalitária do regime atingiu em quatro anos um descaramento intolerável para a democracia parlamentar, mesmo desnaturada por uma maioria, que a nossa cultura/incultura política provavelmente não comporta. Assim, usando a legitimidade eleitoral como uma espécie de carta branca para a bizarria, órgãos de Estado desdobram-se em propaganda e repressão que trouxeram a desordem ao sector público e a insegurança ao sector privado. Nesta maneira de estar no poder de José Sócrates, os pseudópodes da criatura maioritária vão cobrindo tudo com um manto de opacidade e intimidação que deforma e perverte.

As reformas conduzidas pelos mesmos chefes do antigamente, sobre quem a bênção socialista terá feito descer o espírito da modernidade, exigem seguidismos amorfos e ameaçam com processos disciplinares e degredo os dissidentes. Este é o Estado como Sócrates o vê em período eleitoral: com aumentos para funcionários quando o resto do país vai para o desemprego e com mordaças disciplinadoras e o quadro de excedentes para os rebeldes. Mas agora que as dúvidas são muitas e a rua já grita, não basta silenciar os números do descontentamento porque eles estão à vista. É a altura do contra-slogan. Tal como a Emissora Oficial no passado, RDP/RTP prestam-se uma vez mais à tarefa de defender regimes à custa de propaganda pensada e executada com o mesmo zelo com que o SNI coordenava, na Emissora Nacional, o programa do salazarismo “Rádio Moscovo não fala verdade”. O título deste programa da era de Sócrates é: A CGTP não deixa trabalhar. Como sempre, apresenta-o a Direcção de Informação da RDP.

:lol: o Mário Crespo devia dedicar-se 'a pesca. Ainda não esqueci o baile que levou em horário nobre do PSP

A pouca vergonha é tanta que já dá pra tudo… Até o Dias Loureiro já bajula o Sócrates, não vá o diabo tece las e implicarem o senhor ainda mais no caso BPN… Há que fazer pela vida, tudo o que for preciso :inde:

:lol: em Portugal e’ assim que funciona, dás com uma mão e recebes com a outra

http://www.sabado.pt/Opiniao/Alberto-Goncalves/A-culpa-e-do-Rui.aspx

:lol:

:lol:

Andei muito tempo indeciso entre a Sábado e a Visão, muitas semanas houve em que comprei as duas, mas já me decidi claramente pela primeira. Infelizmente, a Visão transformou-se num antro de esquerdistas que ali debitam o seu ódio contra a direita, a começar pelo senil bochechas sénior

Eu digo mais, nenhuma revista actual merece a minha consideração. Se espremeres tudo sai dali meia dúzia de páginas decentes. O DN, um jornal que infelizmente leio forçado, é outro, extremamente tendencioso, então quando fala (nas 5/6 paginas desportivas) no desporto, é viva o FCP e bota abaixo o Sporting. :wall: Mas noticias claras, isentas, com reportagens/entrevistas com qualidade já não me recordo… A Visão não era má, há cerca de dois anos, agora é terrível. É o jornalismo que temos. Sempre ouvi dizer, não existem três poderes constitucionais, como querem tanto afirmar, existe um quarto poder, completamente controlado por forças ocultas que é os media. Triste!

Eu achei engraçado o original, achei a reposta também engraçada, e este comentário foi de rebolar a rir :rotfl: .
As coisas que uma promoção que ninguém se iria lembrar conseguiu gerar. Muito bem visto por parte do Alberto Gonçalves :clap: .