Permitam-me que dê destaque a esta entrevista porque, ou muito me engano, ou se este senhor não encontrar ninguém “credível” para a continuidade da linhagem, está preparado o caminho para avançar ele próprio!
O G-Player chamou esta entrevista aqui para o forum, mas acho que merece mais destaque!
Se não for o sítio correcto, por favor, mudem.
[center][size=20pt][b]“Passou-me pela cabeça ser presidente do Sporting”[/b][/size][/center]O Sporting “fez maus investimentos” e “não pode mudar de presidentes nem treinadores a esta velocidade”.
Ser presidente do Sporting seria incompatível com a actividade no BES, reconhece José Maria Ricciardi. Ainda assim, admite que a ideia lhe passou pela cabeça e admite que “não é impossível”. “Nunca digo desta água não beberei”.
Em entrevista ao Económico, reconhece que os clubes de futebol em Portugal só se podem financiar através da venda de jogadores, já que “as receitas não chegam para pagar as despesas”. Para Ricciardi “é fundamental” que e o Sporting “arrepie caminho” e seja bem sucedido nesta actividade.
O que é que o faz mexer-se, de onde vem a adrenalina, qual o seu combustível? São os desafios?
São os desafios. Sou alguém com uma certa dificuldade em gerir situações como os ‘ongoing business’. Preciso de projectos como aquele que me entregaram, o Banco de Investimento que, hoje em dia, tem mais de 80% dos seus resultados fora de Portugal e se transformou num banco internacional competindo em mercados bastante competitivos! E ajudando outras empresas a internacionalizarem-se e a irem para mercados muito mais competitivos. Lembro-me de que com aquela nossa habitual descrença em nós próprios, de inicio havia muita gente que achava isso impossível mas eu sou um homem que gosta e vive os desafios.
Como a presidência do Sporting? E não era um desafio?
Era, era. Ser presidente de um grande clube de futebol como o Benfica ou o Sporting deve ser um desafio muito mais complicado e difícil do que ser banqueiro, gestor, ou empresário!
Passou-lhe pela cabeça…
Passou, passou. Mas combinar paixão com gestão é extremamente difícil… Tenho uma fortíssima ligação ao meu clube, por muitas razões, o meu tio-avô chamava-se José Alvalade. E passou-me isso pela cabeça. Infelizmente não é compatível com a actividade que tenho, teria que sair dela. Não é impossível e nunca digo “desta água não beberei”.
http://economico.sapo.pt/noticias/passoume-pela-cabeca-ser-presidente-do-sporting_119039.html
Se alguém conseguir a entrevista completa, por favor, meta-a aqui!