O Sporting anunciou, num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, um prejuízo de quase 32 (31.905) milhões de euros no período compreendido entre 1 de julho de 2015 e 30 de junho de 2016, ou seja, a temporada passada.
No balanço que é feito no documento enviado ao regulador, os leões explicam este desfecho com “o reconhecimento de gastos não recorrentes de 14.991 milhares de euros decorrentes da transferência do futebolista Rojo, processo que se encontra ainda em contencioso nos tribunais”, ou seja, a disputa com a Doyen que prossegue ainda. O Sporting acrescenta que “sem este impacto, o prejuízo do ano seria de cerca de 16.914 milhares de euros que, tivesse o Sporting acedido à fase de Grupos da Champions League, seria em grande parte mitigado.”
Registe-se que as transferências neste defeso, mais concretamente os encaixes com as vendas de João Mário (40 milhões de euros, mais cinco por objetivos) e Slimani (30, mais cinco), apenas serão contabilizadas no próximo exercício, assim como os 12 milhões pela entrada direta na Liga dos Campeões.
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Esperava um resultado negativo na ordem dos 20-25M, quer pelo caso doyen, quer pela LC do ano passado.
O que me anima é que estas sao circustancias extraordinarias - que dificilmente se repetirao. Isto nao é um resultado endemico. Mas uma aberracao resultante como disse das circunstancias singulares da ultima epoca. Apenas com as vendas deste verao ja equilibramos a balança. E há a LC pra ajudar um pouco mais.
Deveram estar incluídos os trabalhos realizados na academia e também a mudança relativa ao relvado!!
Mas realmente é um acréscimo muito grande só justificado pelas entradas dos reforços que já estavam assegurados…
No próximo trimestre será de lucro entrando as transferências realizadas…
Correcto. De referir que o custo total do Alan ascendeu a €8M. Ja tinha alertado num outro topico que o 2o semestre teriamos prejuizo de c. €16.5M (sem vendas), o que adicionado ao 1o semestre de €18.2M (com Doyen) e subtraindo a venda de Montero e Viola, nos punha com prejuizos entre €30.5M-34.5M. Por isso nao me espanta muito o resultado. Vou olhar com mais detalhe amanha.
Resultado bastante negativo. O resultado do próximo trimestre só pode ser (bem) melhor.
E ainda havia aqui no forum quem se revoltasse contra a venda do João Mário abaixo da clausula. Como é óbvio a mensagem ‘não precisamos de vender’ era uma posição de força no mercado, mas na realidade as vendas que fizemos neste mercado foram essenciais e inevitáveis.
Nao é bem verdade, isso só é válido para a componente de compra do passe pq apenas essa parte é activo ( e ao mesmo tempo passivo pelo mesmo montante). A parte dos outros encargos, como comissões - no Alan Ruiz foram logo 3milhoes-, só conta como passivo.
Usando o exemplo do Alan Ruiz:
Compra passe - 5M
Comissões e prêmio assinatura - 3 M
Resultado líquido da operação - (3M)
No fim do ano os 5M irão amortizar no valor de =5/anos de contrato (se forem 5 anos, amortiza 1 M)
Estamos claramente dependentes da venda de jogadores e participações europeias (capitais próprios negativos no valor de 24,954 milhões não é, de todo, uma marca para repetirmos nos próximos tempos). Assim muito por alto, já vi que a nível de encargos com pessoal quase que se duplicou os gastos (de 25,140 para 48,865 milhões) e em FSEs tivemos também um aumento de 14,147 para 17,342 milhões. A contínua aposta em fortalecer o plantel no próximo ano deve levar a novo aumento nestas rúbricas, o que espero seja feito sem se meter a carroça à frente dos bois. Positivo: Aumentámos cerca de 10 milhões os rendimentos e ganhos operacionais sendo que, no próximo ano, tudo indica que com Champions e renegociação dos direitos TV voltemos aqui a crescer. Aumentámos o activo não corrente (valor do plantel) em aproximadamente 6 milhões na época findada e com a aposta feita, temos agora obrigação de, sem medos, assumirmos que temos de ganhar.