Refugiados - O que fazer? Como agir?

Esta questão dos refugiados sírios e outros imigrantes que tentam entrar na Europa está sem dúvida a sensiblizar-me.

Não vivenciei, mas ouvi os testemunhos dos meus pais e familiares acerca da guerra em Angola e da ponte aérea para Portugal, e ao ver esta situação revejo parte dessas histórias. Mas não quero entrar em comparações.

Para mim a questão que se coloca é, como ajudar?
Ouvi nas notícias que já várias famílias portuguesas se disponibilizaram para receber refugiados. Estou a ponderar o mesmo ou pelo menos dar uma ajuda no apoio e integração. Alguém sabe como isto se processa?

No site do Conselho Português para os Refugiados não há nenhum formulário de candidatura, acho que vou tentar um contacto mais directo via email ou telefone.

Alguém mais está a apoiar esta campanha ou pensa fazê-lo?

Entretanto partilho aqui o site do conselho e outro para donativos:

[url=http://www.cpr.pt/]http://www.cpr.pt/[/url]
[url=http://donate.unhcr.org/international/syria]Your donations to UNHCR will help refugees families.

[member=21906]FN confessa que és um dos candidatos!!!

Não sei se é assim tão fácil meter particulares a receber refugiados. Estamos a falar muitas vezes de crianças completamente sozinhas que se deparam com a barreira da língua, barreira cultural e que tendo passado muitas vezes por coisas indescritíveis que nem conseguimos imaginar precisarão sempre de forte e constante apoio psicológico/psiquiátrico.

Sim, também não me parece indicado que uma criança estrangeira seja recebida sozinha por uma familia. Seria necessário muito acompanhamento para não se tornar numa experiência traumática.
No entanto, acho que a melhor maneira de integrar os refugiados, é colocar famílias a receber famílias. Pois desse modo as famílias acolhedoras iriam ajudar nesse processo de integração.

A alternativa de acolher em acampamentos ou centros de acolhimento, onde os refugiados ficam à margem da sociedade, ajuda à criação de guetos. E é portanto um erro já comprovado.

Este é um tema bastante sensível… tudo bem que a Europa é incapaz de ver milhares de pessoas a morrerem, e não fazer nada. Mas será que, não tomando as devidas precauções, não estamos a dar demasiadas “abébias” para que os radicais islâmicos cumpram aquilo que já há muito prometeram e tentem reconquistar parte da Europa?? Bem sabemos que para que isso aconteça teriam de “comer muita sopa”, mas será que não iremos assistir a um numero crescente de atos terroristas?
É que no meio de tantos, certamente haverá gente mal intencionada… Será que não nos estamos a “pôr a jeito”??
Devemos ajudar, sim! Mas não nos podemos esquecer da nossa própria segurança.

E já imaginaste quantas pessoas se colocam a jeito nessa fuga da guerra? Mesmo nas famílias de acolhimento, não poderá também haver casos de quem se queira aproveitar, afinal haverá apoio para quem acolher refugiados, e estes são também mão de obra barata.

Eu compreendo o teu ponto de vista, mas ainda coloco esse receio abaixo da importancia da vida humana.

O que me aflige mais neste caso nem é as pessoas acharem que eles devam ser integrados ou que acham que devemos ficar de pé atrás. Tudo bem, percebo tanto um como o outro lado, apesar de ter a minha posição bem definida. O que me aflige é esta onda de gentalha a sair das tocas sem qualquer tipo de compreensão ou afeto por humanos que estão a passar por dificuldades quer por instabilidade política quer por motivos bélicos nos seus países de origem, que ridicularizam estas pessoas e que aproveitam para mostrar o seu caráter podre.

Diz muito quando o país que mais faz para ajudar os refugiados é a casa de um dos regimes mais execráveis da história e em que até várias claques de futebol (geralmente símbolos da extrema-direita) se juntaram a este movimento.

E quem pagará esse apoio e sustentará os refugiados? Somos todos nós, que pagamos impostos todos os meses.
Lá está… não sou contra o apoio aos refugiados mas temos de ter atenção à forma como fazemos e ao impacto que isso poderá ter na nossa sociedade. Quero continuar a ter segurança no meu pais e garantir que os meus filhos terão esse mesmo direito. Não tenho uma visão extremista sobre este assunto mas bem sabemos que estas crises migratórias poderão ter consequências, não só a curto mas a médio longo prazo.

Trata-se de um problema bastante grave e para a qual não tem havido respostas adequadas.

Hoje vi na televisão duas imagens que nos devem fazer pensar. A imagem trágica das crianças mortas na praia e as imagens da multidão de refugiados a manifestarem-se e a fazerem exigências. Acho que muitas pessoas ainda não se aperceberam de uma coisa: trata-se de uma autêntica avalanche de refugiados. Não são apenas uns poucos milhares, mas poderão vir a ser milhões. Só este ano salvo erro já vai em 350.000.

Há um lado humanitário que obriga os países da europa a ajudar, mas também a europa não pode receber milhões de pessoas vindas do norte de áfrica. Isto vai trazer também imensos problemas sociais, numa europa em crise com elevados índices de desemprego, e ninguém sabe o que vai fazer com centenas de milhar de refugiados e muito menos se chegar aos milhões. Acolhimento de todas essas pessoas, alimentação, segurança, etc, etc, etc, são inúmeros os problemas.

E se há pessoas pacíficas que não levantam problemas, ao ver as manifestações a fazerem exigências, as invasões como as do túnel do canal da mancha, etc, etc, é óbvio também que vai haver imensos problemas de segurança, problemas de violência, e não podemos descurar até a possibilidade de entrada de futuros terroristas.

Por isso isto é uma ferida que tem de ser estancada rapidamente, ou então o problema irá tornar-se muito mais sério…

Lukvan, não me interpretes mal… Basicamente o que eu quis dizer foi que não nos devemos atirar ao mar para salvar os outros, sem antes colocarmos o colete salva vidas. Coisa que, havendo milhares de pessoas a chegar diariamente à Europa e na procura de encontrar uma solução rápida para este problema, poderá não acontecer.

Não sou hipócrita, faz-me confusão estar abraçar refugiados, dar-lhes boas condições de vida, quando temos inúmeros portugueses que não têm um tecto, que vivem da solidariedade, que ambicionam ter um trabalho e não têm. Corremos para dar a mão a uma questão humanitária, mas fechamos os olhos a outras situações menos graves, mas também graves e que toca aos nossos.

Se temos condições para ajudar uns quantos, dar-lhes uma oportunidade de terem uma vida digna, acho que se deve ajudar. Mas, que não se feche os olhos aos inúmeros casos que temos no nosso País porque há pessoas que vivem cá em condições miseráveis.

Há que procurar soluções, não podemos continuar assobiar para o lado, nem tão pouco deixar pessoas morrerem aos nossos pés. Temos que procurar soluções, procurar ajudar estas pessoas, sabendo que não teremos capacidade de ajudar tudo e todos, não vamos ter essa capacidade de resposta. Por agora, ajudar com produtos alimentares e criar campos de refugiados com algumas condições, até sabermos que resposta dar.

Uma boa consequência, é que uma vez que a paz seja restabelecida nos países de origem dos refugiados, estes tornar-se-ão numa ponte para relações entre os dois países. Não é à toa que a Alemanha aparece na frente para acolher os refugiados, pois sabe da importância estratégica que essa acção tem em termos económicos.

Quanto ao meu filho, mas do que português quero que ele seja e se sinta um cidadão do mundo. E que o mundo dele nao se restrinja ao país onde vive, mas a tudo em volta.

E já agora para acrescentar, acho que estas pessoas deveriam regressar mais tarde aos seus países de origem, a não ser que queiramos ver a europa cheia de mesquistas daqui a alguns anos… E para isso, já basta a que o Costa quer construir na baixa de Lisboa.

Sim, isso de começarem a existir muitas mesquitas é cá um problema ::slight_smile: (este argumento é a roçar a xenofobia, que vergonha)

É mesmo a intenção da patética propaganda a volta dos coitadinhos dos refugiados…

Ah e preparem-se se a Le Pen subir ao poder na França, os outros países da UE não vão ficar contentes com hordas de Muçulmanos a sair de França e vão oferecer-se para acolher muitos se não todos eles.

Não se impressionem se algum deles vierem cá parar…

O Martim Moniz multiplicado por mil!!!

Vergonha é achar que o país vir a ser islamizado é uma coisa normal e tolerável… Eu não quero isso. Tu queres?..

Não acho que seja xenofobia, é uma questão pertinente. Porque estas ondas de imigração estão a chegar com imensa força e a questão cultural impõe-se, como outra qualquer questão. Não estamos a correr um risco cultural? A cultura europeia não se vai desaparecer, mas não sei se temos capacidade de ensinar a estes novos cidadãos europeus a nossa cultura, até porque eles têm direito à cultura deles, adequada às nossas leis, sobretudo a liberdade de expressão.

Vergonha é ter o país, nomeadamente a capital, a caminhar a passos largos para uma Martimmonização.

Ele vive na progressiva e toda para frentex Suécia, capital das violações na Europa. Ele gosta dos Mohameds Suecos.

O problema é que boa parte deles são Bosniacos e Albaneses do antigo Kosovo…

Pelos vistos, há pessoal que quando se ri do sketch do gajo de Alfama está-se a rir de si próprio. :mrgreen: