R&C 3º trimestre 2015/2016 Sporting SAD

No exercício anterior tínhamos apresentado contas negativas por causa do caso doyen.

Neste exercício voltamos a ter contas negativas onde incluímos o caso doyen.

Isso significa que, ao recorrer da decisão o pagamento foi adiado, portanto no exercício anterior esse valor deixou de ser incluído e só passou a ser neste, correcto? Ou o valor doyen contempla os dois relatórios?

Os resultados sao dentro do que se esperava sem liga dos campeoes e com a provisao do caso Doyen, e sem vendas dd grande valor.
Ha ainda muito a fazer, mas olho para este relatorio e nao vejo nada de preocupante.

Que situação? A provisão doyen so se reflecte este ano.

Não enfrentar a Doyen quando esta interferiu directamente na gestão do clube teria, isso sim, sido um erro imperdoável. Reduzir isto a uma questão de liquidez é extremamente redutor. E essa de afirmarem que sabíamos que íamos perder quando a razão está do nosso lado também é engraçada. Por brincadeiras com a Doyen já o Twente desceu de divisão, o fundo não podia interferir de qualquer forma ou feitio na gestão do clube, o resto são histórias.

Já agora: aumentar as receitas em 10 milhões numa época sem champions… Incrível.

Quando sai esse relatório clube?

O dobro do FCP em receita de bilheteira. Num ano em que não tivemos UCL e eles tiveram…

Sem Champions, sem patrocínio nas camisolas em metade da época e sem qualquer venda significativa é um resultado dentro do esperado.
Registo com agrado que não fosse a questão Doyen e teríamos muito pouca dependência de realização de mais-valias para nos mantermos no verde. A questão Doyen obriga a tomar decisões e muito provavelmente vender pelo menos 1 atleta importante por forma a equilibrar a situação.
Registo ainda o desespero dos rivais para realizar mais-valias só para se manterem à tona. Incrível como em ano que fizeram dezenas de milhões de euros em vendas mesmo assim apresentam prejuízo. E foram à Champions. No caso do Beneficia inclusive já tinham patrocinador para as camisolas.
São aqueles mistérios do Entroncamento…

O Relatório contempla os últimos 3 trimestres, de 1 de Julho de 2015 a 31 de Março de 2016, por isso o valor da provisão relativamente ao caso Doyen continua a aparecer nas contas.

É muito importante referir a provisão para deitar por terra as teorias da aposta desmedida deste ano.
Sem Doyen (que poderia ter sido considerado no ano passado, mantendo o exercício positivo em cerca de 5M€) e mesmo sem Champions (algo que não queremos que aconteça frequentemente) basta uma venda razoável para apresentar resultados positivos.
Com Champions, julgo que o presidente pode continuar a usar o chavão “Não temos necessidade de vender jogadores”. Quem mais se pode gabar disso?

O relatório não é excelente, mas é um relatório que nos permite encarar o futuro com outra solidez. Isto porque este exercício financeiro não contempla vendas de jogadores nucleares, a receita da publicidade nas camisolas, por isso, temos boa margem para melhorar. É também um exercício que mantém a obrigação do rigor das contas, estamos longe de estar numa situação financeira saudável.

Muito contente por ver que os adeptos estão a voltar em força ao apoio ao clube. E acredito que com a Champions, podemos ainda melhorar mais.

Com Champions apanhamos o Beneficia nas receitas de bilheteira.

Resultado normal e dentro do esperado Se vendermos 1 jogador dos principais antes de 30 de Junho ficamos com resultado positivo.

Este é um mês de decisões por isso muita coisa pode acontecer até fechar o exercício.

Ok este relatorio é mau por causa do caso doyen admito, mas o futuro so pode ser risonho, se numa epoca sem champions, sem patrocinio na camisola, a pagar 5 M a um treinador podiamos ter tido 3M de prejuizo o que dizer quando fornos prezenca habitual na champions , com o novo contrato da NOS e com os jogadores super valorizados?

Pode parecer mau dizer isto mas gostava que slimani e joao mario focem vendidos pela clausula, iamos buscar 2 substitutos de valor e ficavamos com um belo pulmao financeiro, o resto e so manter o exelente trabalho ate aqui.

Apesar de ser um resultado globalmente negativo há indicadores muito positivos que já foram aqui referidos. E é também importante referir que se tivéssemos vendido um jogador à pressa como os vermelhos, estaríamos a apresentar lucros.

Referi me aos 2 últimos R&C… Estou descansado… Sem doyen e - 2.7M se não estou em erro…

Ha quem esteja bem pior… Uns é 37M ( morcões) e 9M ( lamps e venderam o sanchas foi a pressa, senão era bem pior…)

É o esperado enquanto tivermos que emitir a provisão doyen no relatório o saldo só poderia ser positivo com a venda de um jogador nuclear.

Contras:
Caso Doyen a volta de 14M
Mais valias de jogadores a volta de 8M

ou seja para termos um equilíbrio gastos/Receitas precisamos de aumentar a Receita operacional em cerca de 10M de euros

Rsumo:

Sem Doyen e sem vender 1 único jogador e com entrada directa na champions teríamos resultados positivos a rondar no mínimo 4 Milhões pois ainda falta o aumento receitas televisivas publicidade etc da entrada na champions.

Futurologia:
Com estes valores para o Ano por exemplo com a venda só do Slimani se acontecer estamos a falar de um Relatario que andara pelos 15 milhões positivos gastando um valor de 20 Milhões em contratações por exemplo.

:venia: :venia:

Não tendo ainda lido relatório mas atendendo ao que por aqui se vai comentando, o resultado é dentro do esperado, sobretudo devido à provisão da Doyen.

É interessante porque um resultado liquido negativo como este poderia à primeira vista ser visto com alguma apreensão, mas parece-me que há vários motivos para estar ao contrário, otimista.
As receitas de bilheteira cresceram e estão em linha com o que se tem visto em termos de aumento de sócios e apoio ao clube. Nesse aspeto, o repto lançado pelo presidente tem sido acompanhado pelos Sportinguistas.
Depois, há que contextualizar e perceber que estamos a falar de um exercício (2015/2016) em que não tivemos patrocínio de camisolas durante metade da época, em que e como sabemos o contrato televisivo em vigor era fraco e foi entretanto renegociado bem como houve o acordo para um novo contrato com a NOS, e ambas as situações não entram (ou entram parcialmente apenas) para as contas deste exercício, falamos de um exercício onde a aposta em jogadores mais experientes levou naturalmente a um aumento da carga salarial, falamos de um exercício onde se fez o esforço de manter a base da equipa não vendendo nenhum jogador nuclear, falamos de uma época onde a nossa participação europeia do ponto de vista de prémios, foi de “serviços mínimos” com aquela eliminação que todos sabemos como se deu, da UCL e que seria suficiente para equilibrar os resultados (se excluirmos a questão Doyen).

Olhando para este cenário, há que perceber que houve um enorme esforço por parte da direção em conciliar objetivos de gestão financeira com objetivos de performance desportiva, e que apenas factos externos ao “jogo jogado” nos fizeram por uma lado perder algumas dezenas de milhões em receitas da UCL e por outro, de vencer um campeonato em que todo este esforço foi concentrado e que seria merecido. Em todo o caso, por aqui se vê como o caminho da sustentabilidade dos clubes portugueses é um caminho difícil e que tem de ser feito com rigor. A linha que separa um resultado liquido negativo de um positivo é muito ténue e depende necessariamente de objetivos desportivos cumpridos, se assumirmos que não pretendemos vender jogadores nucleares durante um determinado período de tempo.

De resto, e olhando para o resultado liquido negativo, sobressai evidentemente o caso Doyen. É fundamental realçar este aspecto quando se fala destes resultados. O Majestade entende que é irrelevante, mas eu acho que não é, sobretudo porque é um argumento contra aquilo que já adivinhamos que acontecerá: um apontar de baterias para este resultado como justificação para criticas várias à direcção. É importante que as pessoas compreendam uma coisa muito simples: a provisão que acentua brutalmente o resultado negativo é, na prática, o assumir de um pagamento tendo apenas como condicionante a tempestividade do mesmo no futuro, isto é, carece de confirmação. Ou seja, na realidade o que o Sporting está a fazer é a assumir já um encargo como se ele já tivesse acontecido. É evidente que não deixa de ser um encargo, se em caso efectivo tivermos de pagar, e que já assumimos teria necessariamente de ser compensado com receitas da UEFA (12M à cabeça já com a entrada na UCL) ou com vendas de jogadores, no entanto há margem de manobra para gerir esta situação (e aqui foi fundamental a entrada na UCL) sem vender jogadores, embora eu entenda que seria mais confortável para nós se o fizéssemos (seja ainda dentro deste exercício, seja no próximo).

De resto, e passo a passo, como já alguém disse os vários problemas do passado vão sendo resolvidos e a sustentabilidade financeira vai sendo consolidada sendo que casos como este da Doyen, situações como as de Labyad ou Miguel Lopes ainda por resolver, etc, vão continuando a ser as “dores do crescimento” ao mesmo tempo que se vão consolidando coisas mais importantes como os resultados operacionais (sem vendas de jogadores) onde as receitas têm crescido e irão crescer mais com os novos contratos televisivos e de patrocínios, assim como se espera com o aumento do sucesso desportivo.

PREJUÍZO DE 17 MILHÕES AINDA POR CAUSA DA DOYEN Leões apresentam relatório dos primeiros nove meses da temporada

O Sporting apresentou um prejuízo de 17,106 milhões de euros nos primeiros nove meses desta temporada e a razão é a mesma que já havia justificado os resultados negativos semestrais, apresentados em janeiro: a Doyen.
Depois de terem perdido no TAS o caso Rojo, o que aconteceu em dezembro do ano passado, a SAD leonina criou uma provisão de 14,4 milhões de euros para pagar à empresa, algo que está ainda pendente do recurso apresentado no Tribunal Federal Suíço.
Ainda assim, os leões conseguem reduzir ligeiramente os resultados negativos em relação ao último relatório, pois, contabilizando apenas o exercício destes três meses, houve um lucro ligeiramente superior a 1 milhão de euros.
Ainda assim, os 17,106 milhões negativos do período entre 1 de julho e 31 de março representam uma significativa quebra em relação ao homólogo da época anterior, que tinha tido um lucro de 22,125 milhões de euros.
Manteve-se o claro aumento de custos com pessoal relativamente à época anterior - nos primeiros nove meses, o Sporting gastou 35,757 milhões de euros a pagar salários, praticamente o dobro do que tinha feito um ano antes.
Os rendimentos operacionais sem transferências ascenderam aos 54,747 milhões de euros, mais 10 milhões do que um ano antes.
A compra e venda de jogadores teve um saldo positivo de 1,559 milhões, uma grande redução relativamente aos 16,147 do ano passado.
Contas feitas, o passivo dos leões subiu cerca de 17 milhões de euros, estando agora nos 245 milhões. Mais uma vez, o Sporting justifica este número com “o registo da provisão relacionada com o processo Doyen” e também do “aumento do endividamento bancário em 5,526 milhões de euros”.
O activo leve uma ligeiríssima redução de 128 mil euros, mantendo-se na casa dos 235 milhões de euros.

Fonte: Record

A provisão da Doyen não terá de estar refletida em todos os R&C até à sentença/acórdão, devido aos juros moratórios que se vão vencendo?

Acredito que entre este verão e a próxima época iremos resolver (a bem ou a mal) as três questões pendentes que falaste (Doyen, Labyad e Miguel Lopes). Daí para a frente e depois de se atingir um nível mínimo de sustentabilidade financeira, a missão será começar a resolver a questão das VMOCs e passivo.

Para mim e lendo o relatório na diagonal queria apenas acrescentar duas coisas do meu ponto de vista importantes:

  • as questões do passado continuam a pesar no R&C (veja-se a poupança decorrente na venda do Viola) o que daqui a poucos meses poderá transformar-se em mais um impacto positivo nas nossas contas
  • e mais importante, este R&C veio confirmar que a boa performance desportiva já é mais uma ajuda para se atingir a boa saúde financeira o que do meu ponto de vista é excelente

Por fim, perante estes resultados, acho que em caso de venda de algum jogador o investimento na sua substituição e reforço do plantel subirá mais um patamar esta época. Spalvis e Ruiz podem ser já uma prova disso mas parece-me que o nível subirá ainda mais alto desde que existam vendas minimamente significativas.