Qual o teu sentido de voto para as legislativas? - Sondagem

A única coisa que espero é que o PS não ganhe por maioria absoluta.

Não há maior elogio ao forum.

Nota: agradavelmente surpreendido com a IL em 1º
Nota2: desagradavelmente surpreendido com os 2 que votaram PS e 8 que votaram PAN.

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Vocês têm noção que se o PS não chegar à maioria absoluta Portugal vai criar um SNS para animais de estimação?

Eu não tenho partido, mas olhando para o estado do País só me apetece votar RIR… ::slight_smile:

É essa a exigência do PAN para viabilizar um Governo PS?

Votar não sei mas cuspir nas trombas da Catarina Martins e dos boiolas do PAN era certinho

No teu ver.

Já no meu… Era o que me faltava ter de viver numa sociedade ainda + desequilibrada, com a descriminação social, racial e de género a crescer e provavelmente a desordem pública.

Não, apesar de ter estudos e uma profissão que me garante um rendimento interessante, não defendo que quem não o tem, não tenha o mínimo de protecção social.

E é com os 2/3 do pan que chegam a maioria?! Mais depressa se juntava aos mesmos.
O PS e o BE vão ser os grandes vencedores. Com os novos partidos a ter votações interessantes.

Alguma coisa vão ter que dar aos paneleiros. Se não for essa m**** será subsídios ao tofu ou aumentar a electricidade 20% depois de acabar com a geração termoelectrica.

Vocês tenham um pouco de tino. Da forma como o país está, o pior que pode acontecer é o PS precisar dos desmiolados dos paneleiros ou dos bloqueiros para aprovar o orçamento.

Se os paneleiros chegarem para aprovar orçamentos, e cada vez mais parece que será esse o cenário, é óbvio que sim.

Mas antes disso levavas com os bloquistas e/ou comunas. Não sei o que é pior.

Muito sinceramente, é pior para o País um PS com a maioria absoluta que um PS a ter que dialogar com outros partidos para ter orçamentos de Estado aprovados. Muito provavelmente o parceiro será o PAN, que posiciono nos costumes e politiquices ao nível do BE, que vai ter algumas reivindicações por certo mas longe de loucuras. Se o PAN se fizer muito exigente, o PS toma posse com uma maioria relativa e depois tem todos os outros partidos a palavra. Cai se tiver que cair, depois tem a maioria absoluta com facilidade.

Com maioria absoluta ou maioria relativa, continuaremos a ser mediocridade que somos. Assim sendo, o PS que tenha que negociar com os partidos à sua esquerda que é quem os tem albergado. Sempre temos um PS menos arrogante e com menos tiques autoritários.

É pior para o país um PS com maioria absoluta porquê?

Porque na última maioria absoluta que o PS teve levou o País ao descalabro financeiro, bancário, judicial. Em coligação, seja governamental ou seja parlamentar, há sempre mais diálogo, menos prepotência governativa e um maior controlo parlamentar. Em teoria, claro. Pois em nada me agrada esta maioria de esquerda, mas antes isto que um PS com maioria absoluta. O PS governou com uma minoria no parlamento e nem podemos afirmar que correu mal, para o lado deles. Para quê lhes dar agora uma maioria absoluta?

Eh valentão!

Vai na volta se ela passasse por ti na rua para te dar um panfleto metias o rabinho entre as pernas e no minimo declinavas educadamente.

Só heróis da internet neste fórum.

Essa maioria é passado e a culpa do descalabro é muito mais pessoalizada no supervígaro da covilhã do que no PS.

Mais diálogo e mais controlo parlamentar não são pontos positivos. O país não precisa de ter várias forças cada uma com a sua quintinha política a puxar para ver quem consegue melhor para os seus grupos de apoio.

O principal é ir mais fundo na análise! Porque é que apareceu um supervígaro incompetente no topo da hierarquia política do país? Como é possível ele próprio suceder a outro vígaro incompetente? É hipótese que o cancro está na dinâmica do sistema: a competitividade entre as forças que fomenta, leva a um afastamento de quadros sérios e competentes, assustados pelas consequencias pessoais da instabilidade do poder - quem lá está hoje pode ser inimigo público amanhã - só quem tem quase nada para perder aceita entrar num jogo desses. Isto lembra-me, aliás, um certo clube.

Esta legislatura não correu mal ao PS mas correu pessimamente ao país. E não é por ser o PS, que já vamos a entrar na segunda década de péssimos anos para o país com protagonistas vários. O que quero é um partido que se estabeleça como cerne do sistema político português, que seja poder sem necessidade de negociar durante 4 ou 5 legislaturas seguidas. É-me igual que seja o PS ou o PSD, mas apenas um deles tem a mínima possibilidade de encaminhar como pretendo.

Eu tenderia a concordar contigo se visse algum partido com um programa de Governo feito em cima de reformas estruturais fundamentais para o País, desde a justiça à energia, desde o ambiente até à regionalização. De fio a pavio, fosse uma reforma de esquerda, direita ou ao centro. Nada disso vejo, vejo medidas avulsas para as distintas áreas que compõem um programa de Governo, tem tudo receio de apresentar as reformas pois podem perder votos, quem ainda tenta falar em reformar o País é o Rui Rio, mas este está já condenado à partida.

Por isso, essa estabilidade que falas, com base no que temos para sufragar, é um conceito inatingível. Logo, prefiro que haja cedências no Parlamento para poderem governar. Se formos olhar para a Europa, há imensos países que governam com coligações, pois isso das maioria absolutas vão tendendo a terminar e bem, a meu ver. No actual modelo democrático, é de evitar maiorias absolutas, é de evitar longos períodos com o mesmo partido no poder; alternância governativa e obrigatoriedade em dialogar, em negociar e aprender a ter que ceder.

O esteio do sistema político português pode ser garantido com acordos maioritários, sobretudo entre o PSD e o PS, que são quem mais representam o eleitorado português. O chamado bloco central. O PS mostrou disponibilidade em negociar com o PSD nas matérias mais abrangentes, o que é bom para termos estabilidade legislativa e estrutural. Agora, cabe também aos partidos terem alguma cultura democrática, ao invés de serem meras caixas de ressonância.

Ja que este país é um atraso de vida, então toca a votar em partidos que representam atraso de vida. Toca a votar no PARTIDO POPULAR MONÁRQUICO!

Se é pra enterrar, então que seja com estilo!

Claro, obviamente que concordo contigo. Eu também não gostava de viver na venezuela, cuba etc

Primeiro a estabilidade, depois as reformas. É um caminho duro porque nele está inscrito que os primeiros anos serão de estabilidade na incompetência, já que esta é a situação e o programa é reformista e não revolucionário.

Olhar para a Europa? Olho e vejo um continente completamente podre. Um mercado onde uma economia semi-desenvolvida a crescer 4% é motivo de espanto e apelidado de milagre. Um continente onde o principal motor e grande exemplo da governação por coligação vai ficando para trás dos outros grandes poderes mundiais. Olha o mundo: repara em coisas tão simples e óbvias como a skyline das cidades. Parece-te que a Europa, o modelo da Europa, é um sistema de sucesso?

Bloco central não é solução. Juntar no poder duas forças cada qual com a ambição de num futuro próximo não vir a necessitar da outra é o garante da punhalada nas costas como sistema e de que nunca vais reformar nada. Não há lugar nenhum onde isso funcione.