O Sporting está a passar neste momento por uma das piores fases da sua história, mas não são os resultados do clube que me fazem ter vergonha de ser sportinguista. Recentemente, clubes como a Juventus, Atlético Madrid, Corinthians e River Plate desceram de divisão mas nem por isso deixaram de ser clubes grandes, o Liverpool não é campeão desde a década de 80 mas continua a ser um dos maiores clubes de Inglaterra e do mundo. O Sporting continua a ser um dos maiores clubes do mundo, o 2º maior clube do mundo tendo em conta o número de troféus conquistados.
Vergonha tenho da direcção do Sporting e de todos os sócios e adeptos que depois de tudo o que tem acontecido continuam a apoiar estes senhores que têm destruído o clube e a imagem do mesmo. O mais recente episódio de tão triste história tem a ver com a contratação de um treinador principal para a equipa profissional de futebol, com a época a meio e depois de despedido o treinador para o triénio o clube está há 12 dias sem treinador. Segundo o nosso miserável presidente o treinador está identificado mas não há pressa em que o mesmo comece a trabalhar pois pelos vistos não há qualquer problema em sermos eliminados da Taça de Portugal, da Liga Europa e em ficarmos arredados dos 3 primeiros lugares da liga, assim o novo treinador quando entrar já não terá qualquer pressão e até poderá lutar pela vitória na Taça da Liga.
Até quando temos de levar com isto? Até quando temos de ser gozados nacional e internacionalmente pela miséria de dirigentes que temos? Chega!
E talvez as insides da malta ligada ao Duque colidam com as da malta ligada ao Godinho, não esquecendo as insides, também elas diferentes, do pessoal próximo do Freitas. Cada um dos mais fortes nomes do nosso futebol pensa uma coisa diferente.
Ao menos ninguém poderá acusar o projecto de Godinho de falta de dinâmica e de capacidade de adaptação.
Ex-seleccionador diz que vai “falar com Jorge Mendes” e depois decide o seu futuro.
Luiz Felipe Scolari continua a deixar em aberto a possibilidade de treinar o Sporting, embora aponte outros destinos como preferenciais, incluindo o Brasil. “Vou falar com Jorge Mendes, que cuida dos meus assuntos, e só depois decido”, resume, a propósito da reunião que vai realizar hoje com o empresário. “Vou ouvir o que ele tem da Europa, embora o Brasil seja um pólo atraente, pois tem uma economia forte e está a pagar ao nível do mercado europeu. Não queria decidir antes do fim do ano, porque talvez haja duas ou três hipóteses brasileiras nessa altura, mas, se surgir algo interessante, terei de pensar.”
O brasileiro considera “positiva” a ideia de receber propostas de “clubes com tradição e condições de trabalho” e, confrontado com o facto de o Sporting estar sem conquistar o título desde 2001/02, sintetiza: “Não é por isso que um técnico deixa de aceitar uma proposta - se um clube não ganha, algum dia vai voltar a fazê-lo. Já aceitei propostas difíceis e não tive medo.” Alguém lhe lembra que o filho sportinguista pode influenciá-lo. Resposta: “Fabrício, o meu filho sportinguista, está no Brasil. Oque vive cá, Leonardo, é benfiquista.”
A austeridade portuguesa
Apesar da distância, o treinador acompanha a Liga Zon Sagres e regozija-se com o facto de o “Braga lutar pelos primeiros lugares”. Favoritos na luta pelo título “são Porto e Benfica”. E o Sporting? “À distância que já está? É muito difícil.” E, questionado pelo Diário Económico acerca das medidas de austeridade em Portugal, não hesita: “Só a cortar e a cobrar vai chegar um ponto em que não há mais. Assim é impossível recuperar!”