Política Nacional

Tratando-se de uma instituição bancária pública não há problema. Problema há quando toca a salvar instituições bancárias cujos lucros vão para os seus acionistas. Faz sentido. Se a CGD é pública o Estado é que tem que meter capital, agora quando não é acionista, já não tem essa obrigação.

Agora, o problema aqui é como chegamos a esta situação. E isso é que devia ser investigado e levar à justiça caso haja irregularidades, todos sabemos que as há, começando pelo sr. Armando Vara. A CGD é (era) tratada como o banco dos amigos políticos, a quem lhes era concedido qualquer crédito, sem que houvesse a garantia de pagamento viável. Era amigo e há favores que são precisos ser pagos.

Este é um dos problemas com instituições do domínio público, actuar como se fossem donos da empresa e não tivessem que dar satisfações, nem justificar actos de gestão. Gerem a fundo perdido porque sabem quando é a hora do aperto, lá está o patrão a meter capital, sem pedir qualquer justificação. Solução? Engordar o sector empresarial do Estado porque os nossos políticos são pessoas idóneas, sérias, leais e íntegras.

Onde é que já se viu uma empresa poder contratar ou despedir quando quer e bem lhe apetece? Isto anda tudo louco. Precisa de ir tudo fazer umas formações com o maduro.

O que o amigo quer é voltar aos padrões da Índia!!! A trupe neoliberal a mostrar as cartas: seres humanos são meros números para esta gente! Nacionalizem esta porra toda e prendam os patrões por quererem ser remunerados com lucro por manterem um negócio!

Que dupla :lol:

no comments

:rotfl: :rotfl: :rotfl: :rotfl: :rotfl:.

Quem escreveu isso andou certamente numa escola publica :twisted:

Ora a Esquerda nacional não se vir colocar do lado dos sindicatos. Nem precisavam de comentar, já sabemos todos o que a casa gasta. É o patrão que está errado e o trabalhador certo, não há discussão sequer possível. Trabalhador tem sempre razão.

Revejam mas é o direito à greve. A brincadeira da greve dos estivadores está a provocar danos às exportações, está a prejudicar imensas empresas, está a deixas as Ilhas Autónomas com escassez de produtos, o que resulta num aumento de preço.

É como dizem, o melhor mesmo é nacionalizar os portos todos do país!

Uma empresa de conservas de peixe, sediada em Vila do Conde, passou a utilizar o porto de mercadorias da cidade espanhola de Vigo, depois de acumular prejuízos devido à greve dos estivadores no porto de Lisboa.

É isto que está acontecer… e bem.

;D ;D ;D

[hr]

:rotfl: :rotfl:

Sabiam que…

  1. Os gestores portugueses estão entre os piores da Europa.
  2. Os mesmos gestores estão entre os mais bem pagos da Europa.

Aqui a ideia do rendimento face à produtividade não se deve aplicar.

Sabiam que…
1.Na Finlândia um dos países melhor classificados em termos de educação é na sua maioria sistema público.
2. Na Finlândia, têm menos disciplinas, horas curriculares e menos trabalhos de casa.

Espera ai mas os privados não eram suposto ser melhores em tudo?

Sabiam que…

  1. Em Portugal à cada vez menos pessoas sindicalizadas, menos contratos colectivos e mais contratos precários.
  2. No nosso país os índices de emigração nos últimos 4 anos foi superior aos do Estado Novo, estando Portugal numa guerra e sob uma ditadura.

Mas a culpa não era sempre dos trabalhadores serem preguiçosos?

Sabiam que…

  1. Na Alemanha os trabalhadores têm uma forte representação laboral.
  2. Nos lugares de topo de empresas como Mercedes, BMW e Volkswagen os trabalhadores têm assento na mesa da direcção da empresa.

Porque nalguns países europeus sabem que é do interesse dos trabalhadores o sucesso da empresa e que esta seja bem gerida.

Sabiam que…

  1. A Evasão fiscal em Portugal é calculada em mais de 1/3 da riqueza nacional.
  2. Essa riqueza poderia financiar programas de emprego por todo o país e com isso reduzir a carga fiscal.

Esqueci-me 37% é um valor irrisório, e evasão fiscal é uma questão de auto-defesa.

FACTOS magoam-no amigo [member=17033]Chown!

Demagogia e desonestidade, caro [member=8733]SportSimpatizante.

A educação na Finlândia é um sucesso, não porque é pública, mas pelo modelo que aplicaram. Discute-se isso cá em Portugal? Não. Fez-se uma enorme confusão com os exames, marca e remarca, anulou-se contratos de associação entre o Estado e os estabelecimentos de ensino privado. Reformar e ter um modelo educacional mais evoluído e que tenha melhores resultados, zero. Nem se houve falar de nada.

Na Alemanha há funcionários com acento na administração porque não há sindicatos. Há sim associações de trabalhadores, que elegem um representante e que esse é que está no conselho de administração. Não é um tipo que deixou de exercer a sua profissão, é um tipo que vai trabalhar todos os dias e tem a noção da empresa. E, em relação a associações de trabalhadores, é ver o papel que tiveram na reconstrução da Alemanha no pós-2ª Guerra. Isto há décadas atrás, nós continuamos com um modelo que, para mim, está esgotado e caducado.

Vivemos numa União Europeia, onde há livre circulação de pessoas e bens. É natural que haja maior emigração, seja para procurar melhores condições de vida, seja para evoluir profissionalmente, tal não significa que não possam voltar a médio prazo. Hoje, a emigração não é a mesma de há 40 / 50 anos atrás, é um fenómeno distinto e não é apenas característico do nosso país.

Programas de emprego significa precariedade laboral com o patrocínio do Estado.

Nunca pensei ver o sport a elogiar Salazar. Ou a humilhar os estatistas pos-abril. Salazar, o provinciano que não saia de portugal, com piores condições externas, fez melhor trabalho que os jacobinos estatistas abrileiros. Uma grande verdade sport! :twisted:

Socialistas,está a dar o medina na tvi, aproveitem

Estás a gozar não estás? Quem mais capaz de aplicar um modelo de educação à escala nacional um ministro da educação como da Finlândia ou uma escola privada? E o desonesto sou eu, certo!

Na Alemanha há funcionários com acento na administração porque não há sindicatos. Há sim associações de trabalhadores,

Ajude-me exactamente a perceber qual a diferença entre sindicato de trabalhadores e associação de trabalhadores?

Programas de emprego significa precariedade laboral com o patrocínio do Estado.

Ai sim? Faça favor de me explicar isso, não trabalhar é melhor que trabalhar?

Amigo [member=17033]Chown demagogia e desonestidade? Limitei-me a pegar em factos e a transcrevê-los para o fórum.

Engraçado que não tenha falado dos gestores portugueses, nem da evasão fiscal… Não interessam para o debate não é verdade… Como eu o compreendo. :think:

[member=8733]SportSimpatizante, não entendeste o que escrevi. Eu referi que em Portugal não se discute um modelo educacional. Há escolas privadas com modelos de sucesso, que possuem certa liberdade para definir que modelo seguir. Creio, sem certezas, não terem acordos com o Estado.

Uma associação de trabalhadores é constituída para representar os trabalhadores de determinada empresa. O seu representante máximo é uma pessoa da empresa, que trabalha lá diariamente, tem a noção da realidade e é eleita pelos trabalhadores. Um sindicato normalmente é formado por um conjunto de trabalhadores de determinada profissão, constituída por diversos delegados sindicais que estão nas respectivas empresas, mas que respondem a um “presidente”, que é quem define a estratégia geral do sindicato. Vide o exemplo da Volkswagen Autoeuropa, é um bom exemplo.

A lógica do trabalhar é melhor que não trabalhar é o que está na base da precariedade. Eu não disse que os programas de emprego são mais, agora não se pode andar a criticar a precariedade nas empresas e depois desenvolver estes programas, que fomentam a precariedade. É contraproducente.

Evasão fiscal há em todo o lado e continuará a existir enquanto tivermos altas taxas de impostos. Não é um problema exclusivo de Portugal. Quanto aos gestores, não viste em nenhum ponto, seja em que tópico for, defender a cultura de gestão que possuímos em Portugal. Há demasiada diferença entre as remunerações médias e a dos gestores, mas também há que ter cuidado que isto não se estende a todas as empresas, sobretudo quando o nosso tecido empresarial é constituído, no seu grosso, por pequenas e médias empresas.

Amigo [member=17033]Chown as suas evasivas são de mais, então o modelo de algumas privadas é bom, está bem… Mas o peixe que vocês me andaram a vender é que a escola pública não prestava, e agora apresentei-lhe o modelo Finlandês, e o amigo continua com rodeios.

Na Autoeuropa o sindicato dos trabalhadores chega sempre a entendimentos com a gestão, isto é porque a direcção é alemã ou porque em vez de sindicato são uma associação de trabalhadores? >:(

E desde quando é que programas de emprego são precariedade? Ainda estou a tentar perceber esta ideia peregrina… Para mim precariedade é subsidiar empresas para darem emprego e depois quando o subsidio se acaba despedem os trabalhadores.

Um programa de emprego é um projecto de empregabilidade para qualificar trabalhadores.

Evasão fiscal tem que ser controlada precisamente para que se possa reduzir as excessivas cargas fiscais… Se todos e com isto digo TODOS pagarmos a nossa parte, então todos pagamos menos.

Os nossos gestores têm fracas qualificações académicas e práticas, principalmente nas pequenas e médias empresas… Por isso os dados dos Jornais estão mais que comprovados. Mas reduzir isto às PME’s é demasiado irrisório quando olhamos para PT’s e Banca Nacional. E pior que gestores privados só os gestores públicos.

[member=8733]SportSimpatizante, desisto.

Fica lá com a tua realidade. Não tenho a paciência de outros membros. Quando quiseres discutir realmente políticas que deixem de lado os teus dogmas políticos, terei todo o gosto em discutir.