O fornecimento de combustiveis não é detido em exclusivo pela Galp. Há distribuidores que compram o combustivel (já refinado) em Espanha. Não há monopólio.
O mesmo acontece nos telefones…o meu fornecedor não é a PT.
O mesmo acontece na electricidade, a EDP não é o único fornecedor.
Os custos de armazenamento e transporte de combustível são consideráveis, mais uma vez, o monopolio pode nãos estar explicito, mas ele acontece de facto, um grupo esta em posição privilegiada em relação aos outros. Falei dos telefones para dar um exemplo de como se acabou um monopolio porque as linhas felizmente foram separadas.
As rendas da EDP são excessivas, tem de ser revistas de forma a tornar o mercado mais justo e competitivo.
Mais que uma pessoa já disseram que existem sectores protegidos na economia que a impedem de crescer. Se a energia não é um desses, então não sei qual é…
Os neo liberais até fazem a pergunta: se não se consegue acabar com o monopólio como é que fazes?!
Para mim é muito simples: se o mercado é um monopólio natural nunca pode ser privado, tem de ser público!!
E por uma razão muito simples, ainda que ideologicamente a direita se esteja marimbando, e que tem a ver com o direito que todos os cidadãos têm a ter serviços básicos, curiosamente são os combustiveis, energia, águas, transportes! Se existe monopólio, parece-me óbvio que estando nas mãos de privados, existirão populações que não irão ter direito aos serviços, porque não são rentáveis!
A pergunta que faço aos amantes do mercado livre (liberalizado, etc) é: e quem garante os serviços básicos em locais onde os mesmos não são rentáveis?!
Já sei: o Estado tem de garantir. O que nos leva ao derradeiro corolário dos direitolas: o Estado tem de garantir tudo o que sejam serviços financeiramente deficitários, enquanto os privados mamam os lucrativos!!
O caso da água é mais do que óbvio: existem locais no interior do país onde as infraestruturas de saneamento, bem como a sua manutenção geram prejuízo, isto no pressuposto de que todos devem ter direito a saneamento básico e que se devem ter em conta parâmetros ambientais legais! Alguém acha que uma empresa privada que ganhe a privatização das AdP irá alguma vez ter interesse em gerir um subsistema de saneamento nestas zonas?! Não! Quem é que se irá chegar à frente? O Estado ou os municipios com os consequentes problemas no aumento da despesa pública, por terem de gerir sistemas de saneamento deficitários! Ou isto ou aumentam brutalmente as tarifas, pondo em risco um direito humano básico!
E agora, como é?!
O mesmo se passa com os transportes, nomeadamente com o ferroviário.
Pois não, há uma forma mitigadinha de monopólio…o oligopólio :lol:
depois de privatizarem a GALP e liberalizarem os preços com o argumento “vem aí a concorrência” dispararam os preços para a vergonha actual e o Estado perdeu milhares de milhões de euros em receitas dessas empresas públicas o que significou a morte de milhares de micro, pequenas e médias empresas por não aguentarem os novos preços. o mesmo aconteceu nas telecomunicações ou energia eléctrica.
salganhada? desmontei tudo o que disseste com direito a um “boneco” e tudo :lol:
concordando ou não respeito todas as opiniões mas tu simplesmente não fazes ideia do que falas. o pior é que chegaste aqui com a armado em campeão com a conversa dos “os chavões que ouves ao tio Jerónimo e nem sequer os escrutinas” e que não discuto ideias quando na volta se vai a ver e não dominas NADA sobre os temas que tentas abordar.
Dizes tu que não domino nada…mas não consegues explicar como se faz crescer a economia. Tu e os teus camaradas, incluindo o tio Jerónimo.
É só chavões, para enganar tolos…enchem a boca com trabalhadores, trabalhadores, dizem mal de tudo e todos, estão contra tudo, e depois quando se pergunta como se faz…nada.
Deve ser para não se comprometerem…ou o mais provável, não têm soluções.
pronto, já não contestas que, o que tu e o teu governo apresentam, são medidas recessivas e que por isso não vão criar nenhum aumento do investimento privado. Como de resto o revelam as estimativas que o Banco de Portugal , mês após mês, publica mostrando: uma economia em queda com níveis recorde de recessão ( com a precisão de uma retracção do PIB de 3.4 em 2012); quebra no consumo privado (- 7.3 %); destruição liquida de empregos (mais de 170 mil neste ano); redução de investimento (-18.9%); desaceleração no crescimento das exportações.
À esquerda defende-se adopção de uma política virada para o crescimento económico tendo como eixos essenciais a defesa e valorização da produção nacional, a valorização dos salários e reformas essenciais para a dinamização do mercado e da procura interna e o apoio às pequenas e médias empresas, a dinamização do investimento público, a par da aposta nas exportações de forte valor acrescentado e na diversificação dos mercados externos.
A diversificação das fontes de financiamento, retomando uma política activa de captação de poupança interna - propositadamente desincentivada pela desvalorização dos certificados de aforro (que levou a uma redução de mais de 4 bilhõesde euros só em 2011 e uma redução a 1/3 nos últimos oito anos do seu peso na dívida pública), a par do desenvolvimento de relações bilaterais que assegurem condições de financiamento mais vantajosas.
O avanço para a tributação efectiva dos lucros do grande capital, do património de luxo, da especulação financeira, indo buscar recursos tão necessários ao desenvolvimento do país, aonde eles efectivamente se encontram.
O termo do ruinoso processo de privatizações e a adopção de medidas com vista a assegurar um controlo público de empresas e sectores estratégicos.
A intervenção junto de outros países que enfrentam problemas similares de dívida pública - Grécia, Irlanda, Espanha, Itália, Bélgica,etc - visando uma acção convergente face às imposições da União Europeia destinada a barrar a actual espiral especulativa e o colete de forças que está a ser imposto aos povos com novas medidas de austeridade e limitações à sua soberania e a construir uma resposta de fundo à situação de estrangulamento económico e social dos seus países.
Para esclarecimentos adicionais é favor acompanhar na ARtv a intervenção de qualquer deputado bloquista, comunista ou “verde”
E pronto!!
A lenga lenga do costumo…a tributação do grande capital…a politica ruinosa de privatizações…lá,lá,lá…e medidas concretas como se resolvem os problemas…nada.
Quais as medidas concretas para fazer crescer a economia???
PS: não mistures o Bloco Esquerda com os teus camaradas…nada a ver.
Vê lá tu que o PCP até é o partido que mais propostas apresenta na AR mas se isto não chegar podemos sempre pedir à AR uma cópia dessas propostas, para ser suficientemente concreto :lol:
medidas visando maior justiça fiscal e que permitem à maior parte dos portugueses e empresas ter maior rendimento disponível, não leva a um maior consumo e investimento? Nomeadamente devem, por exemplo, os bancos continuar a ser tributados a 4% e uma qualquer micro empresa a 15? Já foram apresentadas medidas que visam combater a evasão fiscal como a aplicação de taxas aquando de transferencias para paraísos fiscais ou a aplicação de taxa tobin tudo isso não traria mais rendimentos para o Estado podendo depois ser utilizados para estimular a economia?
Medidas como o simples cumprir do acordo de aumento do salário mínimo para os 500€, não terá qualquer efeito sobre os rendimentos e consumo das famílias nem dará pelo menos um pequeno estimulo ao mercado interno?
A privatização (e a liberalização) de monopólios naturais que são sectores chave (energia, telecomunicações, combustível) levou ao aumento dos preços dos serviços prestados (que são hoje mais caros do que a média europeia) sufocando milhares de micro pequenas e médias empresas que acabam depois por fechar; significou a perda de milhares de milhões de euros do Estado, e tu apelidas de chavão??
Ainda há menos de um mês PCP e também o Bloco de Esquerda apresentaram várias propostas com incidência nos custos da energia (que é dos factores mais importantes nas despesas das empresas) todas elas rejeitadas! Propostas como a redução do IVA na electricidade e gás natural (BE), ou a extinção dos custos com a cogeração, dos custos resultantes pela utilização de terrenos das barragens ou a internalização nos custos operacionais cobrados pelas autarquias às empresas distribuidoras (PCP).
A diversificação das fontes de financiamento com direito a um exemplo concreto (dos certificados de aforro) não é concreto o suficiente?
Já de ti e do teu governo só mentiras, já desmascaradas e mais uma vez digo: este governo ainda não apresentou nada que vise o crescimento económico.
[b]Corrupção: "Cunha" está institucionalizada entre governantes[/b]
A ‘cunha’ e a troca de favores está “institucionalizada” entre “colegas do mesmo Governo”, conclui o relatório do Sistema Nacional de Integridade (SNI) que vai ser apresentado na segunda-feira.
“A plêiade de atores é enorme, a monitorização de conflitos de interesse é inexistente”, acrescenta o texto no capítulo dedicado ao executivo governamental, onde recomenda ao Tribunal de Contas que faça um estudo comparativo entre o número de assessores do Governo no início e no fim dos mandatos.
Mesmo quando interpelado sobre as nomeações, “o Governo não costuma revelar estas informações”, lê-se ainda.
[b]Portugal não reprime a corrupção e as leis estão cheias de lacunas[/b]
Estudo da Transparência e Integridade aponta vários problemas ao combate à corrupção em Portugal
O estudo Sistema Nacional de Integridade, que analisou a capacidade de combate à corrupção de 13 organismos nacionais, concluiu que as leis anti-corrupção que são aprovadas contêm “várias lacunas” que “comprometem a sua implementação”, e que há um número “quase inexistente de sentenças com penas de prisão efectiva” a punir a corrupção. A falta de mecanismos de supervisão e fiscalização faz de Portugal “o País dos buracos e derrapagens financeiras”.
O Sistema Nacional de Integridade foi um trabalho desenvolvido entre o ICS e a Transparência e Integridade, a representante nacional da Transparência Internacional, liderada por Luís de Sousa. De acordo com o relatório do estudo, que foi feito noutros 24 países e teve o patrocínio da Comissão Europeia, o problema em Portugal “não é o número de diplomas legais de combate à corrupção”, mas o facto de uma boa parte deles conter “várias lacunas” que constituem, depois, “uma teia de infindáveis recursos que os corruptos mais hábeis, ricos e influentes explorarão em seu benefício”.
Ao Negócios, Luís de Sousa lamenta que as leis sejam feitas “sem envolver as entidades que estão no terreno” e contendo “diversos alçapões” que, na prática, permitem que a aplicação seja muito limitada. “No período de nojo para os políticos, criou-se um alçapão na lei que inviabiliza esse período para quem regresse às funções de origem”, critica. Além disso, “se não houver um sistema de fiscalização adequado, as leis de nada servem”, afirma.
Os orçamentos também são pouco rigorosos. “Não são rigorosos nem são cumpridos, nem pelas empresas, nem pelos partidos nem pelo Estado”. “Seria um bom princípio que os partidos tivessem uma orçamentação rigorosa das campanhas, mas nem isso há”, lamenta.
A falta de monitorização está ainda patente nos vistos atribuídos pelo Tribunal de Contas. “Dá-se o visto mas não é para o ciclo de vida do investimento. Muitas vezes os contratos são posteriormente alterados, essa fase já não é controlada e depois surgem as derrapagens”, observa. No relatório, conclui-se ainda que “não existe uma definição clara do que é o interesse público na grande maioria dos negócios do Estado”, o que, somado à “grande permeabilidade a teias de influência” entre “escritórios de advogados” e “governantes” ou “autarcas” resulta na assunção de riscos apenas por parte do Estado, “leia-se, contribuintes”.
O estudo faz algumas recomendações, como a criação de “um organismo especializado de combate à corrupção” ou a “verdadeira ‘despartidirização’ da Administração Pública”, ou ainda a descriminalização da difamação, que tem sido um obstáculo à denúncia. O documento é hoje apresentado.
Pois meu caro, mas é assim mesmo…
Os outros é que “só utilizam chavões” e “falam de cor”; eles podem dizer o que querem, já que o que eles dizem nem merece discussão e são factos consumados.
Os outros é que estão “agarrados à ideologia” e “não se sabem adaptar aos novos tempos”. Esquecendo-se claro que quase tudo o que eles defendem é a mais pura ideologia, que se manifesta em medidas que já são aplicadas desde os tempos do Drácon na Grécia. Tudo muito moderno portanto!
O ultra-liberalismo é hoje a IDEOLOGIA dominante, elevado à categoria de lei no espaço europeu. Keynes é o bicho-papão, se fosse hoje vivo por certo teria como destino o exílio, nestas ditaduras disfarçadas de democracias.
Das 173 iniciativas políticas do grupo parlamentar do pcp, segundo a página do parlamento, foram aprovadas apenas 3. Algumas ainda não foram votadas, por isso pode ainda mudar o número de aprovadas.