A UE não deve considerar para o défice, assim sendo, não há necessidade de rectificar nada. Fosse considerar para o défice, aí era difícil, dado que as contas estão muito perto do redline e a margem é quase de zero.
A UE não deve, creio eu, por um trabalho no Governo nesse sentido; estou a falar de notícias que li de alguns órgãos que indicavam que a Comissão Europeia tinha sido convencida disso perante uma posição inicial que era contra (e favorável a que a recapitalização tivesse impacto no défice e não na dívida).
Quanto a este OE, podemo-lo ver com ideologia ou com objectividade. Com ideologia, podemos concordar ou discordar dele (e eu discordo altamente). Objectivamente, se conseguir conciliar o apoio do BE e PCP com um nível de défice e crescimento (1.5%) capaz de convencer a UE, é inequivocamente um OE melhor que os que me lembro dos últimos anos, sem no entanto ser radicalmente diferente desses (tiro, por excepção, alguns dos anos mais difíceis do período Troika).
A tua retórica é incompatível com a realidade. O meu exemplo é simples, se o salário mínimo é um absurdo o que aconteceria se fosse abolido? Escusas de responder, porque obviamente que já percebeste que não tens uma explicação minimamente plausível que coloque essa gente toda acima do limiar de sobrevivência. É por isso que essa tua conversa do impostos isto, abolir aquilo e etc é tudo um enorme embuste.
Fico feliz que o Governo tenha percebido que é preciso investimento, muito investimento. Pena que, por um lado faça disso a prioridade, por outro, vai aprovar um imposto que o afugenta. É o que dá ter partidos na coligação que não partilham a mesma visão, ficam reféns de medidas avulso que vão contra aquela que é a ideia genérica do Orçamento.
Não sei, vai ver países sem salário mínimo nacional, tipo o país a Oeste do teu, que diga-se de passagem tem guito para vos comprar meia dúzia de vezes.
Ai é? E o guito do petróleo que eles têm acumulado também vem no PIB? :rotfl:
Olha o gajo a querer ensinar-me :rotfl:
Vai, ainda tás a tempo de pedir para apagar o post.
Aí é que está o gato. Ganham loucuras com isso, um gajo não tem noção. O caudal de lucros é tal que têm extrema dificuldade em arranjar sítios para o investir. Há uns anos ouviu-se que pretendiam aplicar 2% dessas receitas em Portugal (um valor a rondar os 3 mil milhões de euros ;D ) algo que não chegou a ser concretizado.
Gajo é quem te fez as orelhas. Segundo,s reservas em dinheiro da Noruega são de 800 e tal mil milhoes, muito longe de serem suficientes para comprar a Suécia várias vezes, ou meia dúzia como o futuro nobel mencionou Já agora, a Suécia também tem reservas em dinheiro.
Por isso sim, és bom em economia. Se eu tenho 2 euros e aquele pacote de batatas custa 1 euro e meio é claro que tenho dinheiro para o comprar várias vezes… So que não.
É verdade que já quiseram investir em Portugal, o meu pai fez parte de um projecto com o governo norueguês que ia criar empregos e trazer imensas poupanças ao Estado português na área da assistência de idosos ao domicílio, mas os merdas do governo quando já estava tudo tratado cancelaram porque afinal não havia dinheiro ou o que foi que lhe disse o ministro da saúde (do anterior governo).
Não estou a falar da Noruega nem da Suécia. Mas se vai por aí podes começar a investigar a influência dos sindicatos no estabelecimento dos elevados salários, só na Noruega à volta de 30% da população activa é membro de um sindicato. Além disso, o dinheiro do petróleo do fundo norueguês é para aplicar em negócios éticos.
Portanto logo aqui estão 2 aspectos que vão contra a tua ideologia e forma de estar, pelo que foste arranjar um mau exemplo para a tua causa. Portugal está pelo contrário no ponto certo para aquilo que defendes, só precisava mesmo de um estado que não metesse tanto o bedelho com salários mínimos e afins e já se podia começar a pensar em competir com a China ou alguns países de terceiro mundo a nível de direitos humanos e qualidade de vida.
Esse é o grande problema neste momento o grande partido da oposição tem tido uma actividade nula, não são alternativa nem apresentam propostas significativas.
Ninguém sabe porque é que o PSD vai votar contra ou abster-se a este orçamento, quando não tem nada para contra propor… Ser contra porque sim, é um não argumento! Nesse aspecto o CDS tem sido mais pragmático, vai apresentar contra proposta e marcar presença, e como sempre de certeza que vão conseguir fazer passar uma proposta ou outra na especialidade.
O PSD não pode continuar esta politica do catastrofismo, há espera que o poder lhe vá cair nos braços outra vez, sem precisar de fazer rigorosamente nada.
É que o cidadão comum pode discordar com muitas politicas do governo, mas se sempre que se pergunta o que é que o Passos propõe como alternativa e a resposta é um silêncio ensurdecedor que remonta às politicas da era troika. Para quem procura alternativas começa a prestar cada vez mais atenção às actividades do CDS.
Portanto ou o PSD acorda e muda de líder, ou o líder começa-se a tornar o coveiro do partido…
Já é o coveiro há muito tempo. Ele anda à espera do “diabo”, foi assim que conquistou o poder ao PS do Sócrates. Ou seja, para além de ser um gajo pouco inteligente, alimenta-se da miséria alheia, só assim consegue brilhar.
Se eu ainda votasse por aí não lhe perdoava, não é aceitável que um político não tente extrair nem construir o melhor a partir de cada situação e oportunidade e ande simplesmente a tentar sabotar de toda a maneira e feitio para ver se lhe sobra alguma coisa quando aquilo cair de podre.
Os sindicatos não são um problema como estrutura constituída por trabalhadores. O problema é a acção que desenvolvem, estão infestados de pessoas controladas pelo poder político, onde o PCP se destaca mas nem só, e regem-se primeiro pela acção política e depois pelos interesses dos trabalhadores em si. Veja-se como funciona a associação de trabalhadores da Auto Europa, sem extremismos, sem demagogias baratas, sem cassetes, vão conseguindo negociar dentro de um quadro realista, o melhor para os seus associados. Por alguma razão a CGTP raramente chega a consensos com o Governo, seja PS ou seja PSD / CDS, isto ou é do malho ou do malhadeira. Já a UGT consegue quase sempre algum consenso, não são tão extremistas. Portugal tem imensos problemas e os sindicatos actuais, sobretudo os seus líderes, são um desses problemas.
Eu não disse que os sindicatos eram um problema, mas sim que é cómico ver alguém a defender o exemplo norueguês onde a regulação e o big brother estatal bem como toda a componente sindical e de oposição ao livre capitalismo e mercado são muitíssimo mais fortes que em Portugal.