Como em toda a banca, incluindo a privada.
É óptimo teres esse bom senso. Não pode ser mais elementar.
Isso é verdade, mas lá está, a concorrência com os privados é aberta. Já nem existe a imposição aos funcionários públicos de receberem pela CGD. Só é cliente quem quer.
Não cancelei a minha, mas para lá caminha. São uns campeões de comissões. Mas, como disse, não me incomoda ter empresas no Estado e participadas pelo Estado… Desde que, claro, deem lucro e não sirvam como repositório para colocar amigos e compadres ou para pagar favores na altura de queimar politicamente alguém.
Os velhotes é quase tudo cliente da caixa, muitos nem sequer confiam noutro banco.
Que as taxas e taxinhas da caixa são absurdas é um facto e eu vejo pela conta da minha velhota.
Eu faço ideia o que roubam no verdadeiro sentido da palavra a alguns velhotes que não fazem ideia de como funciona uma conta bancária.
Piorou muito desde que o Paulo Macedo foi para lá.
Acabaram com as cadernetas, que era algo que os velhotes muito prezavam, nos créditos à habitação não era necessário contratar um seguro de vida, agora não concedem crédito sem fazeres seguro de vida e subscrever mais uma série de produtos.
Tornou-se um banco puramente comercial como todos os outros.
Eu quando comprei casa andei a ver imoveis dos bancos e acabei por comprar da CGD, tive de aderir a um cartão de crédito e pago uns 40€ anuais dos cartões multibanco. Comissão de manutenção de conta também pago mas não sei de cor o valor.
Nesse particular o “boca de AVC” não teve culpa, foi uma normativa europeia por causa da segurança.
Afinal o Chega parece ter razão no aspeto de que não é necessário sustentarmos 230 deputados. Ninguém aceita acordos com os seus 48 deputados e a AR funciona na mesma…E esta hein? como dizia o saudoso Fernando Pessa.
A comissão de manutenção de conta deve ser das maiores chulices que me lembro.
Um indivíduo pagar mensalmente por uma linha numa base de dados no ano de 2024 é daquelas situações tão absurdas que nem dá para tentar explicar.
Histórias duma Lisboa do século XXI ou de como a capital se está a tornar gradualmente num esgoto a céu aberto.
Vale a pena ler este artigo do PÚBLICO: Lisboa insalubre | Opinião | PÚBLICO
Não é só a capital. Acontece o mesmo em vários outros pontos do território. O que se compreende. Por um lado, porque há um aumento populacional gigantesco e o planeamento da cidade não te permite responder ao aumento populacional. Por outro lado, porque a população portuguesa não é especialmente asseada no que diz respeito à gestão do lixo: continuamos a ver comportamentos como cuspir para o chão, mijar na rua, mandar papeis pela janela do carro, sumir a beata do cigarro para o chão, etc.
E vinde ao Montijo, vinde, para também verem o que é lixo.
Desde há 7 anos que vivo no eixo Alcochete-Montijo.
Vivi 1 ano em Alcochete e há 6 que estou no Montijo.
Municípios vizinhos, mas em termos de gestão de limpeza estão a quilómetros de distância. É como do dia para a noite.
Se vieres a Odivelas acontece o mesmo. Em Loures idem. Tudo quanto são as redondezas das grandes cidades está a lidar com este problema.
Bem, não venho ao Forum há dois dias porque estive doente e ainda bem. Não sei qual foi a maior aberração que ouvi aqui, se foi o Governo executar um Orçamento da oposição ou o Governo em vez de melhorar o IRS Jovem aumentar os subsídios de refeição.
Acho que as pessoas não percebem que a razão por detrás do IRS Jovem é o facto de estarmos com um problema de emigração de jovens para outros países da OCDE e somos um dos países mais envelhecidos do mundo. É completamente necessário uma medida de emergência para manter os jovens em Portugal.
Quanto ao Orçamento da oposição, a maior responsabilidade do governo é da apresentação e execução do Orçamento. Permitir um Orçamento da Oposição ser executado é a mesma coisa que permitir a oposição governar pelo Governo, é uma ideia que, para mim, não faz sentido nenhum. Além disso, como é que iríamos aprovar um oprçamento da oposição sem a AD? A esquerda toda está em minoria e um orçamento do Chega n unca seria aprovado. Governar em duodécimos e ir a eleições outra vez também não me parece solução. O PS e o PSD deviam era entender-se e o PS devia deixar de ser intransigível. Se o PS tem assim tantos problemas com o IRS Jovem que levante problemas em relação à sua constitucionalidade para matar a lei.
Bem… eu ja ‘tentei’ explicar isso aqui diversas vezes.
E nao e com meias medidas, como esta baixa do IRS que deu 3 ou 4 cafes por mes as pessoas e custou 1.5 mil milhoes de euros, que vamos fazer algo de estrutural.
O IRS Jovem da AD e uma medida que faz todo o sentido, por varios motivos.
E na juventude, ate ao inicio/meio dos 30 que os jovens enfrentam mais dificuldades. Entrada no mercado de trabalho, constituicao de familia, compra de casa propria, etc. E nesta altura que os jovens precisam de ajuda e esta ‘borla fiscal’ faz todo o sentido. Discriminar o IRS por idade e totalmente justo.
E tambem nesta faixa etaria que os jovens sao mais propensos a emigrar. Esta medida tem como consequencia automatica que um ordenado de 45 mil euros vale mais que um ordenado de 70 mil euros na Alemanha, Franca, etc. E o suficiente para reter ca e tornar muito menos atrativa a emigracao ca a medicos, engenheiros e outras profissoes de elevado valor acrescentado. O argumento - ahhh mas isso abrange ai 20% dos jovens porque os outros 80% ganham mal e beneficiam menos que os que ganham mal. Pois, mas por muito que custe, sao esses 20% de jovens que realmente fazem diferenca na economia. Um engenheiro que ganhe 3500e brutos em Portugal faz ca mais falta que 4 pessoas a receber o ordenado minimo e a trabalhar num restaurante ou hotel. Porque para esses 4 a perda de produtividade, know-how, etc e baixa ou nenhuma e facilmente substituivel. O outro nao. A questao dos jovens ganharem mal pede outras medidas, mas nao invalida esta. Esta medida e fundamental para reter aqui talento, e este talento ‘traz’ consigo inovacao, investimento, aumento da produtividade, empreendedorismo e fixacao de empresas.
Em cima disto, ao reduzir o ‘custo do trabalho’ jovem por via da fiscalidade, tambem e um excelente cartao de visita para empresas que se queiram fixar ca e contratar malta mais junior. Ou ate para atrair emigracao qualificada. Porque como eu disse, com esta medida Portugal ate se torna atrativo para jovens que ganhem bem la fora. Como o governo anterior reconheceu, e dai ter os regimes de para RNH, o programa regressar, ou ate o aborto atual do IRS jovem.
Agora, relativamente ao 2 e ao 3, eles sao perfeitamente aplicaveis a quem argumenta ‘ah e tal mas isso funcionava se baixassem o IRS para todos’. O que e corretissimo. Mas temos que ser pragmaticos. E possivel aplicar o IRS jovem ou uma descida significativa de IRS para todos? Nao! Com a mesma dimensao (mil milhoes) e possivel descer mais um cafe a cada pessoa por mes. E estas ‘mijinhas fiscais’ nao tem qualquer impacto estrutural. O IRS jovem vai ter. E em cima disso, eu adicionei o argumento 1 para explicar porque decidindo-se fazer uma reforma estrutural do IRS e que consiste numa descida ‘a serio’ e com impacto, faz todo o sentido que sejam os jovens os abrangidos.
Ao contrario do que os varios patetas pela praca publica andam ai a palrar. Vale mais o ‘investimento’ de mil milhoes numa medida estrutural e de futuro, que os 500 milhoes para dar um ‘complemento extraordinario aos pensionsistas’. Porque a primeira e uma medida virada para o futuro, a 2a e para o presente e sem qualquer impacto significativo. E reparem… relativamente ao ‘complemento extraordinario’ ja ninguem levanta ‘problemas constitucionais’, injustica ‘intergeracional’, e todo o bla bla bla do costume.
A medida do IRS Jovem, bem mais que a descida pifia do IRC em 2 pontos percentuais, e ‘a’ medida que este governo nao pode deixar cair. Se quer realmente mostrar que vem fazer diferente e quer fazer algo de estrutural. Porque se deixarem cair o IRS Jovem para agradar ao PS, ou se o transformarem numa descida ao nivel dos 3 cafes por mes, entao so demonstram que foi apenas propaganda politica e uma forma de se manterem na governacao. E que na realidade, nao interessa assim tanto se e o Montenegro, o Costa ou o PNS a governar. Pois o foco continua a ser a ‘redistribuicao’ e nao a criacao de riqueza.
Honestamente, não é que seja surpreendente mas mesmo assim fico desiludido que o PNS tenha tanta falta de visão que prefira abdicar do IRS Jovem para dar mais dinheiro aos idosos. Eu já defendi várias vezes que a qualidade de vida dos idosos aqui em portugal é uma tragédia, mas neste momento o problemas com os jovens é mais urgente. A medida do IRC do PNS é ainda mais aberrante, o IRC já é o imposto mais complicado e excessivamente complexo que existe e a ideia dele é complicar ainda mais fazendo benefícios fiscais próprios. As pessoas têm de começar a perceber e meter na cabeça que as medidas de alívio fiscal, especialmente com a legislação que temos, têm de ser simples para ser eficazes senão vão só criar salganhadas. É este regime complexo que criam que faz com que a AT passe o tempo todo a fazer Informações Vinculativas a tentar explicar como funciona o IRC e o IRS.
O IRS jovem não vai cativar nenhum jovem que já tinha intenções de sair do país.
Esses vão sempre ganhar mais para fora muito do que se ficar cá, ainda para mais na EU. As pessoas que podiam sair só cá ficam porque não precisam de dinheiro. Ou dão mais valor à família que ao dinheiro, ou têm património por isso dinheiro não lhes interessa, etc.
O resto que não sai, já não ia sair. Seja por não ter opções, por não ter estofo para ir viver para outro país; seja como for a inércia era suficiente.
Devolver as propinas era uma proposta interessante porque nessa altura muitos vão para estágio ganhar misérias. Era o complemento ideal e depois muitos iam ficando pela tal inércia.
Já o IRS jovem é dar uma borla fiscal a quem já ganha bem mais que 85% dos seus pares.
Se querem cativar os jovens a ficar em Portugal não os corram todos a salário minimo.
A estatistica diz que 70% dos trabalhadores por conta de outrém em Portugal ganham até 1000€, daqui a uns anos vamos ter 70% do pessoal a ganhar o salário minimo.
Tristeza do ■■■■■■■!!!
O IRS Jovem é incentivar os tipos do escalões mais altos a ficar cá. É a mão-de-obra qualificada a ganhar bem e em sectores onde há alguma riqueza. Está bem explicado, só entende quem quer. Isto para salários até os 1500€ brutos é irrisório, para esses as medidas devem ser outras pois é um problema de riqueza a distribuir ao invés de de reter riqueza de quem nem tem para ser retida.
Depois, este dinheiro abdicado da receita fiscal vai continuar cá. E é bem provável entrar em outras rubricas da receita fiscal do Estado, em concreto no consumo. E aqui está o erro de análise de quem avalia o impacto de abdicar da receita como se o dinheiro fosse desaparecer.
Bem, penso ser preferível abdicar de receita correndo o risco de falhar nas metas de reter talento, ao invés de andar a injectar dinheiro a fundo perdido em elefantes públicos onde a probabilidade de recuperar o dinheiro é quase nula.