Os socialistas continuam a liderar as sondagens e, se as eleições fossem agora, 37,6% dos portugueses votariam no partido de António Costa.
Assim, com 23,6% das intenções de voto, um recuo de mais de um ponto percentual em relação ao barómetro de fevereiro, Rui Rio está ainda mais afastado dos socialistas - são agora 14 os pontos que separam os dois partidos.
Aliás, o partido de André Ventura conseguiu a subida mais expressiva do inquérito e saltou de 7,3% para 9%.
O partido de Catarina Martins continua estável, nos 8,3%, mas esta é a segunda vez que é ultrapassado pelo Chega.
À direita, também a Iniciativa Liberal conseguiu crescer para os 5,3%, ficando muito próxima da CDU, que não foi além dos 5,5%.
E o PAN e o CDS continuam a não conseguir inverter a tendência de queda.
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O barómetro de fevereiro mediu também a popularidade dos líderes partidários e António Costa é o único com avaliação positiva , depois de um mês de fevereiro menos positivo, que coincidiu com o pico da pandemia em Portugal. Numa escala de 1 a 5, os portugueses atribuíram a nota de 3,3 ao atual primeiro-ministro.
Já Rui Rio não conseguiu ir além dos 2,9, Catarina Martins e João Cotrim Figueiredo surgem com 2,8, o ainda líder do PAN, André Silva, com 2,7, Jerónimo de Sousa com 2,6 e Francisco Rodrigues dos Santos com 2,4.
Apesar de o Chega ter melhorado nas intenções de voto, o seu líder continua a conseguir as piores avaliações e surge na sondagem com 1,9 .