PGR investiga suspeitas de corrupção no Conselho de Arbitragem

A Procuradoria Geral da República está a investigar suspeitas de corrupção no Conselho de Arbitragem, avança a RTP.

A Procuradoria Geral da República está a investigar suspeitas de corrupção no Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, segundo avança a RTP. A queixa foi apresentada por Jorge Ferreira, antigo árbitro que foi na passada temporada despromovido.

“Fui eu que apresentei queixa e a Polícia Judiciária já arrolou várias testemunhas. É tudo sobre as ilegalidades que este Conselho de Arbitragem tem feito, de corrupção e de falsificação de documentos, e está tudo entregue às autoridades”, revelou Jorge Ferreira numa entrevista em exclusivo à RTP que será transmitida logo na íntegra.

(Observador)

1 Curtiu

Ex-árbitro Jorge Ferreira acusa Conselho de Arbitragem de corrupção

12 mar, 2020 - 13:51 • Redação

Procuradoria-Geral da República investiga órgão federativo por corrupção e falsificação de documentos, segundo a RTP. Em entrevista ao canal, Jorge Ferreira revela que foi ele quem fez a denúncia e fala de pressões para favorecimento aos grandes.

O ex-árbitro Jorge Ferreira acusa o Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol de corrupção e falsificação de documentos.

Em entrevista à RTP, que será transmitida, na íntegra, esta quinta-feira, Jorge Ferreira revela que denunciou, à Procuradoria-Geral da República (PGR), “um conjunto de ilegalidades” que o Conselho de Arbitragem, alegadamente, “tem efetuado”.

“Fui eu e já fui ouvido”, declarou o ex-árbitro. “Estamos a falar de dois tipos de ilegalidade: corrupção e falsificação de documentos. As provas que tenho estão entregues à Polícia Judiciária”, acrescentou.

Segundo a RTP, a PGR já está a investigar o caso, que estará em segredo de justiça. “São mais de 30 processos legais”, garantiu o árbitro jubilado.

Alegadas pressões para favorecimento aos grandes

Jorge Ferreira também acusa o CA de pressões aos árbitros, para favorecimento aos três grandes do futebol português, FC Porto, Benfica e Sporting.

O ex-árbitro revelou, na mesma entrevista à RTP, que, antes de apitar um jogo dessas equipas, recebia um telefonema a aconselhar-lhe cautela nas decisões tomadas durante a partida. Algo que, assegurou, continua a acontecer.

“O Conselho de Arbitragem quer agradar aos árbitros e aos clubes. Os que têm poder, essencialmente os três grandes. Dependia da tabela classificativa”, contou.

Na época 2016/17, Jorge Ferreira foi despromovido da primeira categoria, por ter sido o pior classificado dos árbitros da I Liga.

RR

Que espanto!
Corrupção???

Outros deviam colocar a boca no trombone…

Olha que novidade, corrupção nos árbitros… Problema é que tudo irá ser abafado, pois o chefe orelhas não quer cá problemas…

Isso está a ir em diante, só que não indica directamente para já os rabolhos. Primeiros é em modo geral como funcionava o sistema antigo dos porcos. Mas o polvo é mais aglutinador em beneficio proprio dos rabolhos. Entretanto o antigo sistema ainda vai funcionando. O bom nisso é que o CA vai ficar queimado e os padres vai deixar de dizer as missas, logo os rabolhos vão ter de correr mesmo, já que as vassalagens estão a cair e as malas não são usadas directamente. O que vai valendo ainda aos rabolhos são os emprestados…

ena estamos a ser favorecidos, isso é bom, vamos à champions todos os anos

image

Manuel José abre o livro e conta histórias de corrupção no futebol português

2020-03-13 11:50:00

O passarinho, a combinação de resultados, empréstimos a árbitros, o desempregado despesista e o estranho sorteio

Manuel José comentou as denúncias feitas ontem por Jorge Ferreira, ex-árbitro que acusou o Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol de alegada prática de atos de corrupção e falsificação de documentos.

O técnico de 73 anos recorre à sua experiência como treinador, “em clubes grandes e pequenos”, para garantir que existe no futebol português uma ‘regra’ de não desagradar aos grandes. “Claramente”, assume. Mas este nem será o pior pecado do desporto-rei, em solo luso.

No comentário a este caso, no programa ‘Grande Área’, da RTP3, nesta quinta-feira, Manuel José faz diversas revelações e viaja pelo mundo obscuro do futebol português, nos tempos em que era treinador.

O agora comentador da RTP recorda uma frase que repetia, quando orientava alguns clubes que não lutavam pelo título. “No dia antes do jogo, eu dizia: ‘Sou como o peru. No Natal, de véspera, já sei que vou morrer’. Tinha aqui um passarinho [aponta para o ombro] que me avisava”, conta.

“Vou dizer isto pela primeira vez. O meu passarinho chamava-se Marinho Neves. O Marinho Neves escreveu um livro, chamado ‘Golpe de Estádio’. Com todas as letras, ele falava na corrupção generalizada que havia no futebol português. E o que é que aconteceu? Tentaram matá-lo – fazendo fé na imprensa, porque eu não vi. E desapareceu, como jornalista. Desapareceu. Mas todas as dicas que ele me dava…”, diz o treinador.

Bancada

Isto é um escândalo mas vai passar despercebido no meio disto tudo.

ÁRBITROS REFUTAM PRESSÕES

ARBITRAGEM 14-03-2020 22:26

Por
Redação

A Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) emitiu um comunicado a refutar qualquer pressão por parte do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, garantindo ao mesmo tempo que não compactua com clima de suspeição em torno do futebol.

Eis o comunicado:

«A Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), após ter tomado conhecimento de várias reportagens, sobre a alegada atuação do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), onde são colocadas em causa a seriedade e a existência de possíveis pressões sobre os árbitros vem, em representação dos árbitros dos campeonatos profissionais tecer alguns considerandos:

  • Os árbitros estão, como sempre estiveram, disponíveis para colaborar com a justiça para bem da verdade, da arbitragem e do futebol;

  • Os árbitros garantem que nunca sentiram ou sofreram qualquer tipo de pressão por parte de qualquer membro do CA da FPF no sentido de favorecer uma qualquer equipa;

  • Os árbitros não se revêm no clima de suspeição e ofensas que foram dirigidas por colegas e ex-colegas ao CA nas reportagens que recentemente vieram a público;

  • Jamais os árbitros podem compactuar com este clima de suspeição onde quem sai a perder é o futebol;

  • A APAF e os árbitros exigem respeito de forma a que não exista uma utilização da sua figura para guerras pessoais ou outros interesses que não visem a valorização do futebol e a independência da arbitragem.

A APAF gostaria que neste momento de paragem de campeonatos todos refletissem sobre a forma de estar no desporto e em concreto no futebol.»

A Bola

Putas a tentarem passar por virgens ofendidas. Num país sério, com uma justiça funcional e equidistante, já vários destes sujeitos e seus mecenas estavam presos.