Em 1348 chegou a Portugal a Peste Bubónica.
560 anos depois, chegou a Peste Lampiónica.
No malogrado dia 13 de Setembro de 1908, é fundado o Sport Lisboa e Benfica, instituição que arregimentou a malandragem desta nação, que enceta a sua actividade em grande e começa logo a agir de acordo com os princípios que norteiam as suas gentes: primeiro falsificando a data de fundação, mais tarde, em 1910-1911, falsificando uma acta testamentária para conseguir uma sede, à posteriori falsificando a acta fundadora e finalmente falsificando o número de títulos ganhos, inúmeros deles ganhos de forma falsificada.
Esmagam em número, copiam, usurpam e tomam para eles o que é dos outros. Eis o SLB, sigla da bactéria da Peste Lampiónica.
Este grémio de proscritos da sociedade competente consegue assim através da associação de bons malandros aquilo que, representando os menos capazes, a sua própria falta de talento nato jamais lhes outorgou e outorgaria numa sociedade meritocrática.
Durante muitos anos foi possível travar através do mérito e da supremacia desportiva a ânsia de poder desta torrente de alarves até que, como todos sabemos, a bonomia e permissividade das pessoas de bem deixou que este monstro crescesse, bem nutrido pelo Doutor António e sua Brigada do Reumático.
Desde então não mais espaço houve para o desporto e, com excepção do interregno não menos doentio da era Pinto da Costa, a Peste Lampiónica instalou-se e tudo infecta.
Estamos em 2017 e o panorama é este:
9 kg de cocaína no carro do presidente e total black-out da comunicação social quanto ao caso, loja em Guimarães assaltada pela sua massa de adeptos alarves, adeptos de outros clubes assassinados, provas de criminalização do desporto por toda a parte, vouchers e aliciamentos de todo o tipo.
Temos a Fundação Benfica a financiar a formação de árbitros que 9 em cada 10 são escolhidos por serem benfiquistas (alguns deles tendo militado em claques ilegais), promoção da cultura de mafiosismo terceiro-mundista e do chico-espertismo num país moderno onde se infiltram por toda a parte os bacilos desta peste, usurpação de meios públicos e comunicação social para engrandecimento da marca, incitamento à baixa cultura e ao analfabetismo funcional.
A violência, vandalismo e crimes diversos é já da praxe dos festejos com que poluem as ruas, com a cumplicidade das autoridades e da administração interna.
Por todo o lado promovem a cultura de malandrice e tasquim, de propaganda demagógica e instigação à histeria colectiva, instigam o conflito social, e lambuzam-se com campeonatos ganhos por decreto com treinadores e jogadores que em condições normais ficariam a meio da tabela.
Passeiam-se impunemente com um passivo de quase 500 milhões, têm juízes com ligações ao clube que barram buscas e informam os visado sobre as investigações em curso.
E depois vemos as notícias e é de pasmar o branqueamento total a esta agremiação de malfeitorias e o problema na ordem do dia é mesmo Bruno de Carvalho e a transferência do Tanaka.
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Tudo o resto é normal, ou como dizem os iletrados em euforia alucinante: “os três grandis são benefissiados por iguáli”.
Como perguntavam ali ao lado, será mesmo uma questão de ADN? Será a malandragem geneticamente inerente a esta nação? Desde quando e porquê? Como é possível este país outrora grandioso estar assim tão contaminado? Como combater a Peste Lampíónica?