olá pessoal!
sou vosso leitor há muito tempo, sou amigo de 2 forenses (os grandes Coração de Leão e Felina), estou registado há uns meses, mas só hoje me estreio a postar.
recebi ontem um mail com uma notícia, saída no semanário regional Ribatejo, sobre a Escola Superior de Desporto de Rio Maior. A páginas tantas, o nosso ex-treinador JP continua as suas explicações sobre o que correu mal com ele, no nosso clube.
como esta notícia é de âmbito restrito (jornal regional), mas o conteúdo interessa todos, aqui fica:
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José Peseiro, professor na Escola
O treinador de futebol José Peseiro, igualmente docente da ESDRM, considerou que o sucesso profissional está também relacionado com a capacidade de as pessoas “se adaptarem às várias realidades”.
No que respeita à formação académica existente, o antigo técnico do Sporting reconheceu que existem algumas carências na formação para lidar com os meios de comunicação social, o que se revela uma “lacuna” em momentos de maior exposição mediática.
Falando aos alunos da Escola Superior de Desporto de Rio Maior durante um seminário sobre as “Tendências do emprego no desporto”, José Peseiro considerou que o seu trabalho foi prejudicado pela sua própria incapacidade de “vender o seu conteúdo aos meios de comunicação social” desportivos.
“A forma como vendemos esse conteúdo é determinante” e, “mais do que fazer bem”, o importante é “vender bem aquilo que se faz” junto dos media, considerou o técnico, que deixou o Sporting ainda antes do fim da primeira volta do campeonato da época em curso.
“Reconheço que uma das lacunas que senti no meu projecto foi alguma incapacidade na ligação com os media”, afirmou José Peseiro, recordando que os seus primeiros sinais de abertura na pré-época de 2004/05 “foram mal interpretados” pelos jornalistas.
Apesar de ter mantido os treinos abertos e procurado um “diálogo pedagógico”, o que saía nos jornais eram apenas os “factos negativos”, uma situação que o levou de novo a condicionar o acesso aos media.
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Recordando haver claques que estão contra determinados jogadores ou treinadores, o ex-técnico do Sporting considerou que se está “a matar a galinha dos ovos de ouro”, que é o espectáculo no campo, e “os jovens só vão aos jogos por fanatismo”.
“Chegámos ao ponto de algumas claques reunirem-se num jogo de costas voltadas (para o campo)”, sublinhou, lamentando ainda a falta de formação dos adeptos em relação a questões do futebol.
“A maior parte das pessoas que estão a ver os treinos não sabe o que está a ver”, alertou José Peseiro, que recordou alguns dos momentos mais marcantes da sua carreira de treinador, desde o União de Santarém ao Sporting, passando pelo Oriental, Nacional ou Real Madrid, então como adjunto de Carlos Queiroz.
Bem disposto, José Peseiro desafiou mesmo alguns dos gestores presentes a “ajudarem um treinador desempregado” na continuação da sua carreira, prometendo ainda dar maior atenção à sua relação com os media.
“Não há volta a dar na relação com a imprensa”, disse, confessando-se “mais forte e mais treinador” depois da saída do Sporting.
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