O Sporting, o Portuguese Football Player Fund e o FCP

FC PORTO E SPORTING METIDOS EM

MAIS UMA EMBRULHADA

O presidente do Panatinaikos da Grécia deu hoje uma conferência de imprensa, na qual disse que o seu clube tinha a intenção de criar uma empresa de fundos de investimento de jogadores. Como é ilegal qualquer clube de futebol europeu ter empresas de fundos de investimento em jogadores, os jornalistas presentes nessa conferência de imprensa alertaram o presidente do Panatinaikos para esse facto e qual não foi a surpresa, quando este respondeu de pronto que deveriam estar enganados porque já existia um clube europeu com uma empresa do género e referiu tratar-se do FC Porto em Portugal e até o nome da empresa: First Portuguesse Football Player Fund.
Sendo assim, melhor se compreende o facto do FC Porto, no dia 23 de Janeiro ter vindo à pressa comprar a totalidade dos passes de quatro dos seus jogadores para evitar ter problemas a nível da FIFA .
O que se sabe ao certo é que esta empresa detinha até à semana passada uma parte dos passes dos jogadores do FC Porto, Ivanildo, Paulo Machado, Ricardo Quaresma e Vieirinha, altura em que os “dragões” anunciaram a compra na totalidade desses passes.

O Sporting também recomprou por 2,474 milhões a percetagem de passes de jogadores seus à First Portugueses.

A revogação do contrato assinado pela Sporting SAD e pelo First Portuguese foi anunciado há quatro meses. A SAD leonina readquiriu as percentagens dos passes de João Moutinho (10 por cento), Djaló (28 por cento), Saleiro (26,5) e Labarthe (20) por 2,747 milhões que somava a uma dívida de 765 mil euros. O total (3,24 milhões) foi pago em acções da SAD, numa percentagem total de 7,36 por cento do seu capital.

O que não se sabia e que o presidente do Panatinaikos assegurou é que a empresa de fundos pertence ao FC Porto. Talvez se entenda melhor agora a execelente amizade que existe entre estes dois clubes do Porto e Lisboa.

Helder Postiga foi cedido ao Panatinaikos e o presidente do clube Grego lá saberá do que fala.
Esta denúncia pública poderá desencadear uma investigação para se ver a quem pertence de facto a First Portuguesse Football Player Fund.

FIFA proíbe influências externas

No artigo 18º do Regulamento de Transferências, a FIFA estabelece muito claramente:
“Nenhum clube deve firmar um contrato que habilite essa outra entidade ou uma terceira entidade a interferir ou influenciar no emprego, em assuntos relacionados com transferências, nas suas políticas ou nos desempenhos das suas equipas.” Ora, os termos do contrato de Associação de Interesses Económicos assinados pelas Sociedades Desportivas e pelo First Portuguese Football Player Fund continha cláusulas que se poderia considerar violarem os regulamentos, ficando as SAD sob a alçada do Comité Disciplinar da FIFA. Sobretudo na medida em que estipula a obrigatoriedade de vender ou comprar os direitos, abrindo campo a uma hipotética especulação com repercussões no comportamento das SAD. Este regulamento obrigaria a dar um enquadramento totalmente diferente ao modelo de fundos desenvolvido pela Orey Financial

Viva pipinho e viva a direcção. Em nome da estabilidade

Bem… que dizer desta notícia que até a mim me surpreendeu…

… Se o FCP for de facto o “dono” do Fundo, então há qualquer coisa que cheira muito mal nesta história toda. :think:

OMG! 10% do Moutinho!!!

A mim doi-me o traseiro. ???

se vendessemos o Moutinho o Porto tambem lucraria com isso :xock: :xock: :xock:

ah ganda direcçao :clap:

Acho isto muito estranho. Lembro-me de ler coisas sobre a First Portuguese desde o início das operações deles e nunca suspeitei de nada deste género.

  • Fundo de investimento - SIM
  • Detida ou associada a qualquer clube - NÃO

Correndo o risco de ter que engolir estas palavras mais tarde: Cheira-me a confusão do Presidente do Panathinaikos e a (mais uma) bacorada do Blog da Bola.

Para complementar, encontrei também este artigo interessante que esclarece mais alguma coisa (mas não fala sobre a "posse do FCP sobre o Fundo):

F.C.Porto, Quaresma e o Fundo "First Portuguese Football players"

O comentário de um amigo ao artigo sobre a recuperação dos 9% do passe do Quaresma suscitou a minha curiosidade sobre o fundo e o valor em causa.
É de facto muito estranho… até porque o respectivo fundo inclui os passes dos vários jogadores - Ricardo Quaresma (9%), Paulo Machado (16,7), Ivanildo (16,7) e Vieirinha (16,7) - e foram readquiridos apenas pelo valor global de 1,7 milhões de euros.
Vamos “excluir” do raciocício os restantes jogadores… se 1,7 correspondesse aos 9% do Quaresma representava um potencial valor total de 18,88 milhões de euros.
Claro que o valor contabiliza uma pequena parte dos outros jogadores pelo que o Porto terá readquirido o Quaresma à proporção de 15M€.
Parece pouco! Tendo em conta que o Quaresma já esteve quase vendido por mais EUROS. No entanto devemos ressalvar que pode ter havido uma claúsula pré estabelecida para a recuperação desses 9%!
A renovação do Quaresma pode ter alguma a ver com isto… porque se o Porto renovou com intenção de manter o jogador o Fundo vê-se privado de capitalizar a curto prazo, com a venda do Quaresma. Pelo que, mais vale o Porto pagar os 1,7 M€ do que o Fundo ter que esterar cerca de 2 anos pela venda (com mais algum lucro). Isto faz sentido claro… se de facto eles estiverem a necessitar de capitalizar… e o Porto estar determinado em não vender!
Procurei informações sobre este fundo e…
Trata-se de um fundo de valores da OREY FINANCIAL, um grupo financeiro sediado no Porto e que opera no mercado português há mais de 120 anos, estando a holding do grupo Orey - Sociedade Comercial Orey Antunes S.A. - cotada na Euronext Lisboa (bolsa de valores mobiliários de Lisboa) desde 1986. Entre outras, detém uma holding, “First Portuguese” que detém fundos relacionados com o futebol:

Orey Forestry Fund (em projecto)

FP Football Players Fund - Boavista

FP Football Players Fund - Porto

FP Opportunity Fund Limited

FP Football Players Fund - Sporting

FP Multi-Manager Fund Limited

Detém portanto, fundos de jogadores do Porto, sporting e Boavista, entre outros.

Os Fundos de Investimento em Direitos de Transferência de Futebol, os quais me refiro são Fundos não regulamentados pela CMVM!

Os Fundos de Investimento em direitos de transferência de jogadores de futebol (“fundos de futebol”) visam facultar aos investidores um instrumento financeiro que lhes permita diversificar a sua carteira de investimentos num activo descorrelacionado com os mercados financeiros e aceder a um negócio que tem proporcionado margens muito significativas e que tradicionalmente tem estado vedado à comunidade de investidores financeiros.

A estratégia de investimento destes fundos assenta numa partilha com o clube do investimento realizado (ou a realizar) na aquisição dos direitos de transferência dos jogadores, beneficiando com a eventual mais valia resultante da posterior alienação dos passes dos jogadores em que participa. O fundo pretende alcançar retornos de 20% anuais.

A Equipa de Gestão é composta por: Tristão da Cunha - Chairman, Duarte d’Orey - CEO, Francisco Bessa - Vogal, Rui Mesquita da Cunha - Vogal. Não sei se alguém reconhece estes nomes… a mim não!

Já em 2004 tinha sido noticia a First Portuguese e o Footbal Players Fund Porto:

"A First Portuguese SGPS, holding de negócios da área financeira do Grupo Orey, anunciou a primeira cotação do fundo First Portuguese Football Player Fund – Porto, desde que foi lançado, em 21 de Maio do corrente ano. O FP Football Player Fund - Porto registou, a 30 de Setembro, uma valorização de 37,82%, beneficiando da boa performance registada no mercado de transferências, nomeadamente com a saída dos jogadores Deco, Pedro Mendes, Paulo Ferreira e Ricardo Carvalho, na sequência do sucesso desportivo do clube na época passada, com a vitória na Liga dos Campeões, na Supertaça e no campeonato nacional. "

Já em Outubro de 2007 voltou a ser noiticia no Diário de Noticias, mas relativamente ao fundo de jogadores do Sporting:

"A Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Sporting anunciou, esta semana, o pagamento de 3,240 milhões de euros à Orey Financial no âmbito da liquidação do fundo de jogadores constituído em 2001, que resultou no regresso ao clube de parte dos direitos desportivos de, entre outros, João Moutinho e Yannick Djaló. A razão para o fim da parceria foi a falta de liquidez do fundo, provocada pela venda de Cristiano Ronaldo em 2003.

O fundo atingiu um pico de rentabilidade de 80% com a venda do passe do actual jogador do Manchester United. Nessa altura, foram muitos os investidores que saíram do fundo com significativas mais-valias. Desde então, o valor da carteira foi caindo - devido à ausência de negócios semelhantes - e atraiu cada vez menos interessados, dada a dificuldade de voltar a retornos tão altos. No momento do fecho, a rentabilidade final do produto cifrava-se em 3%.

A Orey Financial explicou ao DN que a solução encontrada visa “proteger os interesses dos investidores”. A SAD do Sporting paga 2,474 milhões de euros pelas fatias dos direitos desportivos vendidos ao fundos, nomeadamente os de Moutinho (10%), Djaló (28%), Paulo Sérgio (28%), Carlos Saleiro (26,5%) e Marcelo Labarthe (20%). Dinheiro que já havia recebido, em adiantamento, na altura em que colocou estes jogadores no fundo. E que resulta do valor actual da carteira do fundo que integrava estes jogadores.

A SAD leonina paga ainda 765,4 mil euros por créditos devidos, relacionado com vendas ainda por liquidar (pagamentos a prestações).

Um montante total de 3,240 milhões de euros será pago em acções da SAD, numa percentagem total de 7,36% do seu capital. A vantagem do acordo celebrado com a Orey Financial estava relacionada com a injecção imediata de dinheiro nas contas do clube, com a venda de parte dos direitos despor-tivos dos jogadores ao fundos. O saldo final é difícil de calcular, porque depende das avaliações que foram feitas inicialmente (por um comité independente liderado por José Couceiro) e do valor final das transferência. Os exemplos mais penalizadores para o clube poderão ter sido as transferências mais avultadas, como a do Quaresma, Hugo Viana ou Ronaldo. Mas casos como os de Niculae, Danny, Luís Filipe ou Valdir, poderão ter acabado por beneficiar o Sporting."

Esta operação com o Sporting foi o ponto final no respectivo fundo. O fundo foi terminado, liquidado, e restituídos os valores aos investidores. De realçar que o Sporting pagou nessa altura 2,474 milhões de euros pelas fatias de Moutinho (10%), Djaló (28%), Paulo Sérgio (28%), Carlos Saleiro (26,5%) e Marcelo Labarthe (20%). É um valor sensívelmente maior do que o pago pelo F.C.Porto, sendo que, apenas Moutinho e Djaló são valores representativos, e mesmo esses, concerteza avaliados para valores inferiores aos do Quaresma.

O objectivo da operação com o Sporting, e agora com o Porto, provavelmente serão os mesmo. Liquidar os fundos. Ou seja, terminar os fundos e restituir os investidores. A corretora Orey já afirmou (relativamente ao fundo do Sporting) que o objectivo da gestora é, posteriormente, relançar o produto através de um novo modelo de fundo, desta vez fechado e com um perfil semelhante ao de um “private equity”. Talvez aconteça o mesmo com o Porto.

Estes dados a confirmarem-se são um pouco contraditórios com afirmações datadas de 2004 em que se referia à Agência Financeira e Diário Financeiro:

“Os três grandes clubes holandeses,o Ajax,o PSV Eindhoven, e o Feyernoord, vão integrar os fundos First Portuguese Football Players Fund, do First Portuguese Group. Já estamos em negociações com alguns clubes lá fora. As negociações já estão bastante avançadas na Holanda para este tipo de producto”, revelou Pedro Alves, director dos Novos Negócios do FPG, à Agência Financeira.

“Estamos a estabelecer parcerias na Alemanha e na Inglaterra. Em Espanha também já começamos com contactos”, acrescentou o mesmo. “A casa de investimento procura clubes desportivos para diversificar a sua carteira de fundos de investimento desportivos. Para a criação de um fundo de investimento de um determinado clube, o FP Group procura parcerias com clubes com uma elevada política de transferência de jogadores. Jogadores de preferência da União Europeia, cujo valor é superior, tendo em conta diversos factores como a posição em campo,idade e historial.”

Sem querer adiantar pormenores, Pedro Alves apenas adiantou o nome dos clubes holandeses que vão passar a integrar os fundos desportivos, que engloba já o Sporting,o Boavista e o FC Porto. Estes três fundos vão ser ainda integrados num único fundo. “Os investidores vão passar a investir nos três clubes através de um fundo em vez de dispersarem o investimento pelos três”, adiantou ainda Pedro Alves. Já os adeptos do clube da Luz terão de esperar pela criação de um fundo desportivo para o Benfica. As negociações com o clube da Águia prosseguem, ainda sem fim à vista. in Diário Financeiro

Ao que parece os negócios não andam a correr como esperado…

Publicada por Nuno Silva, 23/1/2008

http://remateabaliza.blogspot.com/2008/01/fcporto-quaresma-e-o-fundo-first.html

A notícia tem de facto o seu quê de sensacionalista…

… mas uma coisa é certa: alguma coisa aconteceu para Sporting e Porto se disporem a pagar alguns milhões de euros para se “verem livres” do Fundo.

Mais um complemento que pode ser a explicação do abandono do Fundo… a única coisa que me pergunto é se o FCP estava realmente na “posse” do Fundo, já que a ser verdade significaria que andaram a lucrar à conta dos negócios Cristiano Ronaldo e Hugo Viana.

CARLOS ALBERTO FERNANDES no OJOGO

Chegou ao fim a experiência do primeiro fundo de jogadores, o First Portuguese Football Players Fund. Um produto que ficou aquém das expectativas iniciais quer dos investidores, quer das SAD e que enfrentava agora a dificuldade adicional de contradizer, em alguns pontos, a nova regulamentação da FIFA em relação à gestão da propriedade dos direitos desportivos (ver texto nesta página).

Do ponto de vista das SAD (sobretudo das do Sporting e do FC Porto, embora também o Boavista tivesse cedido participações), o modelo de negócio revelou-se pouco interessante a partir do momento em que constataram que as mais-valias geradas pelas transferências foram de imediato resgatadas, ficando apenas uma pequena parcela para reinvestimento na participação em outros jogadores. Dinheiro perdido. “Não se verificou tanta disponibilidade para partilhar prejuízos e assumir riscos”, concordam os responsáveis das SAD.

Para o Fundo, a menor volatibilidade do mercado de transferências e essa diferença de perspectiva em relação ao produto conduziriam inevitavelmente à liquidação que esta semana se concretizou com a recompra pela FC Porto SAD das participações do fundo nos direitos desportivos de Ricardo Quaresma, Paulo Machado, Vieirinha e Ivanildo. A Sporting SAD já anunciara também, há quatro meses, a revogação do contrato com este mesmo fundo. Segue-se a Boavista SAD.

Tratando-se de um produto financeiro novo, algumas das cláusulas contratuais poderiam também suscitar dúvidas do ponto de vista jurídico. O acordo firmado entre as SAD e o Fundo previa a partilha de informação sobre propostas de aquisição e a própria estratégia em relação a esses activos, estipulando um valor de referência a partir do qual as SAD seriam obrigadas a alienar os direitos desportivos dos jogadores ou a comprar a participação correspondente no Fundo.

Um modelo desajustado e que dificilmente poderá ressurgir em moldes idênticos, embora o anúncio dos responsáveis da Orey Financial de uma eventual aposta num novo produto de investimento no futebol.
Recorde-se que este fundo de investimento conseguira seduzir, nos primeiros anos de actividade (iniciada em 2001) quer os clubes - uma forma de se capitalizarem cedendo, sem grande risco ou restrições, uma parcela dos direitos desportivos de alguns dos seus jogadores de maior potencial e margem de progressão - quer os investidores.

Em Setembro

Sporting recomprou por 2,474 milhões

A revogação do contrato assinado pela Sporting SAD e pelo First Portuguese foi anunciado há quatro meses. A SAD leonina readquiriu as percentagens dos passes de João Moutinho (10 por cento), Djaló (28 por cento), Saleiro (26,5) e Labarthe (20) por 2,747 milhões que somava a uma dívida de 765 mil euros. O total (3,24 milhões) foi pago em acções da SAD, numa percentagem total de 7,36 por cento do seu capital.

Negócios de sucesso não tiveram sequência

Numa primeira fase, a venda de Cristiano Ronaldo ao Manchester United e, depois, de Hugo Viana ao Newcastle, proporcionaram um bom índice de rentabilidade a quem apostou no portfolio de jogadores do Sporting do First Portuguese Football Players Fund.

Mais tarde, em 2004, com a constituição do fundo do FC Porto, o investimento voltou a compensar. As transferências de Paulo Ferreira, Ricardo Carvalho, Pedro Mendes e Deco (pós-título europeu) proporcionaram uma valorização de 37,8 por cento das aplicações financeiras nas percentagens dos direitos dos jogadores.
Mas existiram outros investimentos sem nenhuma rentabilidade, ou que significaram prejuízos elevados, como sucedeu, por exemplo, no caso de Niculae. Uma vez que estavam estipulados valores de referência a partir dos quais os clubes teriam de vender ou recomprar as suas participações, verificaram-se algumas situações em que o fundo sentiu não ter o controlo sobre alegadas propostas que existiam para os jogadores. Conflitos de interesse, também nesse capítulo.

[u]FIFA proíbe influências externas

No artigo 18º do Regulamento de Transferências, a FIFA estabelece muito claramente: “Nenhum clube deve firmar um contrato que habilite essa outra entidade ou uma terceira entidade a interferir ou influenciar no emprego, em assuntos relacionados com transferências, nas suas políticas ou nos desempenhos das suas equipas.” Ora, os termos do contrato de Associação de Interesses Económicos assinados pelas Sociedades Desportivas e pelo First Portuguese Football Player Fund continha cláusulas que se poderia considerar violarem os regulamentos, ficando as SAD sob a alçada do Comité Disciplinar da FIFA. Sobretudo na medida em que estipula a obrigatoriedade de vender ou comprar os direitos, abrindo campo a uma hipotética especulação com repercussões no comportamento das SAD. Este regulamento obrigaria a dar um enquadramento totalmente diferente ao modelo de fundos desenvolvido pela Orey Financial.[/u]

in OJOGO

Sobre o Porto não sei, mas no que nos diz respeito, a justificação que se deu em Outrubro fez todo o sentido para mim: Sendo o fundo pouco atractivo para novos investidores, acabou-se com ele. logo o Sporting comprou as percentagens que vendera anteriormente à First Portuguese. Poderá não ser assim tão linear quanto isso, mas eu pelo menos “comprei” o que eles “venderam”.

E custa-me a crer que um grupo da dimensão do Orey, que detem todos estes fundos, fosse pactuar com a ilegalidade que seria um Clube deter uma empresa de fundos de investimento… Apenas e só porque não seria propriamente complicado para terceiras entidades chegarem a essa informação.
Talvez esteja a ser naif mas tenho dúvidas…

Geralmente as explicações mais simples são as correctas e há várias explicações simples para isto:

  1. o presidente do Panathinaikos está equivocado

  2. o presidente do Panathinaikos não foi bem compreendido

  3. houve imprecisão na tradução do que foi dito em conferência de imprensa

Estão a dizer-me k os tripeiros eram nossos acionistas no trust e ganharam dinheiro com a venda dos nossos jogadores?

A SÉRIO, É ISSO?

U GOTTA BE FUCKING JOKING ME!!!

Mais…

A ser verdade a notícia, o FCP será detentor de 7% da SAD do Sporting, uma vez que, segundo entendi, o Sporting pago os 3 Milhões de euros pelos remanescentes dos passes dos jogadores em questão com acções da SAD, que correspondem a cerca de 7% da mesma.

100 milhões de euros no bolo de retorno PATROCINADORES A SORRIR COM INVESTIMENTO NA MARCA DO DRAGÃO

São números que confirmam a qualidade da marca FC Porto. São milhões de euros que fazem sorrir os patrocinadores que decidem investir no Dragão. Nas contas do primeiro semestre desta época, os dragões calculam um “bolo” total de 100 milhões de euros como retorno aos seus principais patrocinadores, sendo que nos cofres do próprio clube entraram 6,5 milhões de euros.

Os equipamentos oficiais são o que melhor retorno têm para as marcas, mas também há as conferências de imprensa, publicidade estática e até os equipamentos de treino. Só a Super Flash, uma novidade introduzida esta época (um jogador antevê o jogo do fim-de-semana antes do treino em cerca de 15 minutos), tem um cálculo de retorno de 15 milhões de euros, cumprindo o seu propósito de novo ponto de visibilidade aos sponsors.

Estes dados significam um aumento de 15 por cento em comparação com igual período do ano passado e significam que, por cada milhão de euros investido, as marcas têm um retorno de 15 milhões.

As receitas de publicidade e sponsoring do FC Porto foram de 11,4 milhões de euros, o que significa um aumento de 25,3 por cento em relação à época passada.

não tem muito a ver, mas parece-me interessante…a diferença…

Eu posso estar a preceber mal, mas acho que o fundo era revendido a investidores.

Para mim, não é liquido que a percentagem dos passes dos jogadores estivesse na posse dos «donos» do fundo. Quanto muito, receberiam Carlos Freitas (aka comissão) sobre as transacções. Até porque o porto tambem tinha jogadores seus no fundo. Se as percentagens dos passes fossem do fundo em si, que sentido faria o porto vender ao fundo?

Parece é que aquele que foi considerando um grande acto de gestão (Compra do restante do passe do Quaresma pelos andrades), foi afinal por outras razões…

Será que algum pasquim vai pegar nisto, como pegou na nossa crise?

Se isto fosse mesmo verdade teriamos muito mais que nos preocupar do que nos vangloriar.