Na nossa atualidade, há muita corrução aqui à volta, demasiada para o gosto de cada sportinguista por aí, o FC Porto, tem sido acusado de vários crimes e as escutas feitas ao presidente Jorge Nuno Pinto da Costa só vieram agravar a situação, situação essa que acompanhava de perto o mistério do Apito Encarnado inventado pelo mesmo Pinto da Costa, usando como exemplo alguns “erros de arbitragem” graves que favoreciam o rival Benfica, algo obscurecidos por alguns órgãos de comunicação sociais, como a SIC, o jornal Record e o jornal A Bola, principalmente no último. Uma demonstração disso, foi o golo que devia ter sido anulado por fora-de-jogo de Jonathan Urretavizcaya (acho que foi ele?) no jogo Benfica-FC Porto,a contar para a Liga Sagres, no Estádio do Sport Lisboa e Benfica (sim, é esse o nome oficial do estádio deles), do qual derivou outro caso, o Túnel do Estádio do S.L.B., de onde surgiram suspensões a dois jogadores do FC Porto, Hulk e Ionut Sapunaru.
E agora perguntam, que tem isto a ver com o título? Com as rivalidades criadas pelo futebol moderno, acabou a paz entre os atuais dois grandes e o sempre-em-terceiro, o que fez esquecer os acordos de paz com os rivais feitos há muito tempo, relatados aqui pela nossa Bíblia (atenção, os textos que se seguem e mesmo esta introdução são inteiramente fatuais e não representam em nada a opinião e pensamento do autor, que deve ser exprimida em futuros posts):
Futebol Clube do Porto:
Na sequência da finalíssima do Campeonato de Portugal (1921/22), que opôs Sporting e FC Porto- e que os dragões venceram por 3 x 1- os leões cortaram relações com os portistas. Mas em Janeiro de 1924, dirigentes de ambos os clubes aceitaram pôr uma pedra sobre o assunto. Para selar a paz combinaram um jogo no Porto, colocando em disputa a Taça Soares Júnior. O Sporting venceu por 2 x 1 , mas mais importante que o resultado, vale a pena recordar os contornos da festa. O Campo da Constituição encheu-se e os presidentes dos dois clubes trocaram ramos de flores ainda antes do pontapé de saída. No final houve banquete no Palácio de Cristal (...). Na sessão de discursos, Domingos Soares (presidente do FC Porto) entregou a Taça Soares Júnior a Sanches Navarro (presidente do Sporting) e a assistência pontuou o gesto com uma estrondosa ovação.
S.L. Benfica
O Sporting estava prestes a comemorar o 40º aniversário. O "Boletim" do clube- que mais tarde deu origem ao Jornal do Sporting- lembrou-se de pedir um depoimento a Ribeiro dos Reis, figura grande da história do Benfica. O rival acedeu e, numa página, ficou expresso um tratado de [i]fair-play[/i], cavalheirismo, respeito e desportivismo que deviam ser objecto de leitura nos dias de hoje. Fica uma das passagens mais significativas "O Sporting e o Benfica deviam olhar-se como adversários. Mas não como inimigos. Os seus jogadores deviam manter o culto de uma «rivalidade necessária» mas deviam ser sempre leais, correctos e generosos na luta sem tréguas que entre si travassem"
Lembro assim, que não desejo atingir nenhum princípio subjetivo com estas informações, que são puramente fatuais…