Depois dos seus pavorosos momentos de ontem, achei por bem abrir este tópico.
Sinceramente, quem disse ao senhor que tinha algum talento para a profissão que exerce?
Falta-lhe carisma, atitude, colocação de voz, Sportinguismo (entrevistar o Mozer quando tinha tanto leões por perto?)… Não cria qualquer empatia com as bancadas, contribuindo para o esmorecimento (ainda mais) das bancadas.
Há uns anos, tínhamos uma guinchadora de serviço, também ela péssima. Agora estamos servidos com um tipo monocórdico, digno de fazer inveja a qualquer locutor da SportTV. O seu pseudo-relato, durante o jogo de ontem, foi tão triste que só deu para rir. Ri-me eu, e riram-se muitos mais à minha volta.
Quem precisa daquele tipo quando estamos a ver alguns dos nossos ídolos a jogar?
Refiro, ainda, que o senhor necessitava de olhar para a cábula para saber quem tinha a bola. Nomes como Vidigal, Naybet, Acosta, Carlos Xavier, entre outros, não estavam, até ontem, no portentoso manancial de conhecimentos leoninos deste speaker.
Como tal, e já tendo observado o descontentamento de muitos de vós, coloco a questão:
Antigamente não havia speakers, prefiro ver as claques a iniciar os cânticos e entusiasmar o resto do estádio do que um gajo, só pq tem o “poder” do micro da mão dar os primeiros tons.
Parece uma coisa forçada, o cântico/apoio tem de vir de dentro da alma do adepto, algo sentido (qq dia parece a reza do terço na RR às 18h; um dá o mote, os outros continuam a ladainha…)
Lembro-me há uns anos (e isto só serve para os jogos grandes) termos tido o Marco Horácio a gozar abertamente os lampiões num jogo contra o carnide.
Por outro lado também tivemos a peregrina acção de permitir no nosso estádio uma animação conjunta entre comediantes afectos ao Sporting e ao carnide, qual final da taça de tratasse! :wall:
Acho que há uns quantos (mesmo na órbita das claques) que fariam um trabalho bem melhor na criação de um bom ambiente e na interacção com o público. Se calhar iam era ser pouco cómodos para alguns! :twisted:
Antigamente as claques entravam e aqueciam o ambiente horas antes do jogo. Agora entram quando faltam 10 minutos (os adversários nem sentem pressão durante o aquecimento na maior parte das vezes) e começam a cantar (muitas vezes) já depois do jogo ter começado. Ao intervalo então as coisas atingem o surreal!
Eu não vou entrar no extremo de achar que não deve existir speaker. São muito poucos os estádios grandes que não o têm e com a miséria que as nossas claques andam havia de ser bonito. Ainda para mais como já referiram entram quase em cima do jogo e ao intervalo estão todos a conversar uns com os outros e não há ambiente nenhum. Aliás, mesmo com as claques adversárias parece um período de tréguas. Anda-se o tempo todo com insultos e afins e ao intervalo todos caladinhos dos dois lados, um bocado ridículo. Por isso concordo com um speaker simples ou então um verdadeiro animador de serviço e temos alguns sportinguistas que o conseguem fazer sem cair no rídiculo do Quimbé na Etar.
Sim, o actual até não é mau puxa pelas claques e tal mas ontem teve uma noite infeliz notava-se que o conhecimento dele de Futebol do SCP era limitado… Penso que a ideia não era ter relato mas verdade seja dita o ambiente das bancadas em Alvalade (desde o jogo com o Atleti) tem sido tão fraco que o melhor q o speaker faz é relatar o jogo para não ser 1silencio de morrer… :
Gostava que o speaker se limitasse a anunciar a composição das equipas - coisa que nem fez no jogo com a Naval - as substituições e o tempo de desconto no final de cada parte. Informação útil, portanto. O resto, dispenso. Acho deprimente toda a ideia de um tipo (ou tipa) aos gritos a tentar iniciar artificialmente o que deveria ser de geração espontânea. Soa sempre a falso e vagamente ridículo. Se o ambiente está fraco, normalmente a situação justifica-o.
E, já que estamos numa onda de enquadramento do jogo, para quando uns gráficos decentes nos placards, que se percebam a mais de 20 metros de distância?
Não sabia que o Marco Horácio já tinha feito de speaker. Acho uma excelente ideia convidar vozes sportinguistas conhecidas, com as quais o pessoal se identificasse.
As minhas sugestões seriam: Diogo Quintela, Jel, Manzarra, etc. :mrgreen:
Alguém já viu/ouviu o speaker do Bayern de Munique? Esse sim é um speaker! Não berra, fala com uma ganda categoria (mesmo sem perceber o que o gajo diz ) e pelos vistos consegue entusiasmar bastante os adeptos!
Aqui em Portugal são quase todos uns animadores de feira foleiros!
Na Alemanha, a função do speaker parece funcionar muito bem.
Principalmente quando a equipa da casa marca. Normalmente, o homem grita o primeiro nome do marcador, ficando o público com o apelido, dizendo mais umas frases à posteriori.
Em Alvalade também se faz isso, mas longe de ter os mesmos resultados.
O Marco Horácio não foi speaker. Fez animação antes do jogo. Uma das coisas que ele fez foi uma imitação dum daqueles “grandes” jogadores do carnide (Paulo Almeida talvez) que jogava no meio campo parado e paradinho!
O Quintela acho que já lá esteve, juntamente com o Aldo Lima no tal jogo da ideia peregrina de ter animadores mistos (os dos outros acho que eram os fedorentos Góis e o Dores).
De qualquer modo mantenho a ideia de termos uma voz sportinguista conhecida a fazer de speaker. Alguém com quem seja fácil nos identificarmos.
Mas é a fazer trabalho de speaker e não de animador, para isso estão os jogadores em campo.
Isso é outra coisa com a qual estou sempre a embirrar. Não se percebe não mostrarem o resultado e o tempo só em minutos. Depois tem aquela moldura ridícula branca e a cena com o texto a passar em baixo