RONALDO [sic] KOEMAN CONTINUA A PRECISAR DE REFERÊNCIA DE ÁREA
Regresso de Karadas equacionado
O regresso de Azar Karadas ao Benfica, pouco mais de um mês depois de ter sido emprestado ao Portsmouth, estava a ser ontem equacionado por Ronald Koeman.
Apesar dos reforços garantidos pelas águias nas últimas horas, o treinador holandês constata que continua a não ter no plantel um jogador de área com forte capacidade física, um “nove” típico, razão que o levou pensar no internacional norueguês.
Abortadas as hipóteses de contratar futebolistas específicos para essa posição (Tomasson, Kallon [quem é este?!], Kalou…), Koeman chegou mesmo a encetar alguns contactos com a SAD e, segundo apurámos, à hora do fecho desta edição não estava descartada a hipótese de voltar a contar com os serviços do ponta-de-lança.
Uma eventual operação de “resgate” terá de ficar fechada hoje, dependendo de negociações breves entres Benfica e Portsmouth – as inscrições fecham ao final do dia. Quanto a Karadas, nunca escondeu que a sua primeira opção será sempre jogar nos encarnados.
Sempre achei que a dispensa do Karadas fora precipitada, mesmo que ele não valha grande coisa. Emprestarem-no para o resgatarem um mês depois é ainda pior do que contratar o Manoel para o despachar em seguida. Tem a palavra Bernardo Ribeiro, assessor de imprensa do verme.
O Portsmouth recusou o regresso imediato de Karadas ao Benfica. À beira do fecho do mercado de transferências, o clube encarnado estabeleceu contactos com os ingleses mas estes mostraram-se irredutíveis, não abdicando de um futebolista que garantiram por empréstimo e com quem contam para lutar pela permanência na “Premiership”.
Tal como Record tinha noticiado, Koeman equacionou nas últimas horas a reintegração do internacional norueguês no plantel, visto que não foi contratado nenhum jogador com características típicas de ponta-de-lança – Miccoli é avançado mas não um jogador de área.
De resto, em declarações ontem ao “site” oficial do Portsmouth, o director executivo Peter Storrie, incrédulo, chegava a classificar a hipótese um “disparate inacreditável”. “Azar ainda é nosso jogador.”
Data: Quinta-Feira, 1 de Setembro de 2005 02:55:00
"Azar ainda é nosso jogador."
Eu diria mais: “Azar [virgula] ainda é nosso jogador”