Alegações interessantes…, mas sem apresentar provas documentais. No fundo diz o que quer e acredite quem quiser…
Vale bastante a pena… Algum desconhecimento sobre a Nobreza enquanto extrato social e duas grandes “bacoradas”: uma sobre a cruz de Cristo usada por Pombal que o autor liga à sua condição de familiar do Santo Ofício (não tinha nada a ver, pois era antes alusiva à sua condição de comendador da Ordem de Cristo, onde teve duas comendas) e a estrela flamejante dos mações confundida com a estrela do brasão de Pombal (muito mais antiga, medieval e dos Carvalho. Usada por Pombal para reivindicar a chefia desta família e o morgado de Carvalho e não para alardear a sua condição de mação)… O livro merece ser lido.
Já acabei de ler, mas tive de encomendar do Brasil pois a editora portuguesa parece que não faz tenção de traduzir este 4º volume!.. Foi o que depreendi do contacto telefónico que fiz para lá e do tempo que já passou desde que saiu o 3º volume. É um desrespeito pelo leitor.
Aproveitei para também encomendar este, o qual comecei há poucas horas… Afinal, história é história, por muito bom que sejam certos romances históricos como o anterior é de facto.
A ler:
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A Guerra Colonial, de Carlos Matos Gomes e Aniceto Afonso (uma versão moderna de uma obra dos mesmos autores publicada há muito tempo, parece-me).
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D. José, de Nuno Gonçalo Monteiro (o meu regresso às biografias da colecção Reis de Portugal, 4 anos depois)
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A New World Begins, The History of the French Revolution (não resisto a livros sobre este evento)
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Past Tense (Jack Reacher), de Lee Child
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American Vampire Omnibus, de Scott Snyder
Terminei a leitura de um livro que saiu recentemente e que recomendo (interesse pela época e estima pelos temas que o autor estuda e sobre os quais tem escrito livros de bastante interesse): À Direita da Revolução, Resistência e Contra-Revolução no PREC, de Riccardo Marchi.
E, há coisa de 2 meses, nos EUA (mais propriamente em Austin, no Texas), deparei-me com uma das maiores surpresas, para mim, literárias de sempre, exposto na montra (!!!) de uma livraria chamada Bookpeople (eu tento visitar o máximo número possível de livrarias sempre que viajo):
Nesta biografia (que li praticamente de uma assentada na viagem de regresso à Europa) saliento o uso de fontes portuguesas (de todos os quadrantes ideológicos, de Franco Nogueira a Fernando Rosas) e a quantidade de informação que a obra contém (relaçãoes amorosas, Salazar antes do Estado Novo, etc.). Descreve eventos e identifica e estabelece ligações que não costumam figurar em obras de autores estrangeiros (cujos principais defeitos costumam ser a omissão de eventos que os nativos acham fundamentais e o foco excessivo - consequência de um estudo cuja duração e profundidade não se aproximam da dos historiadores “caseiros”, na maior parte das vezes por razões perfeitamente compreensíveis - em determinadas figuras), por exemplo.
O subtítulo talvez tenha sido inspirado na famosa sentença de Salazar já perto do fim… “Morrer? Só morre quem quer!”… Talvez?
Leio a Classificação da Liga.
Tem um enredo curioso… Mas muita ficção.
A realidade entretanto não demorará.
mas nem de perto nem de longe
dito isso, está no top qualquer coisa (100 de certeza, 10 talvez)
Há gostos pra tudo.
Mas já agora fiquei curioso, qual é o teu Top10?
terá que ter (tudo isto são ciclos, claro)
- Malazan Book of the Fallen, sobretudo os do Steven Erikson, os do Ian C. Esslemont são interessantes mas se fossem só esses não estaria no top 10
- Thousandfold thought de R. Scott Bakker
- Future History mais alguns relacionados do Heinlein
- Earthsea da LeGuinn
- Mists of Avalon da Marion Zimmer Bradley
- Simak pelo conjunto da obra
- Farseer, os 4 primeiros ciclos, o 5º (Fitz and the Fool) é muito pior, da Robin Hobb
e realmente o Dune anda junto com estes no top 10
terá que ter (tudo isto são ciclos, claro)
- Malazan Book of the Fallen, sobretudo os do Steven Erikson, os do Ian C. Esslemont são interessantes mas se fossem só esses não estaria no top 10
- Thousandfold thought de R. Scott Bakker
- Future History mais alguns relacionados do Heinlein
- Earthsea da LeGuinn
- Mists of Avalon da Marion Zimmer Bradley
- Simak pelo conjunto da obra
- Farseer, os 4 primeiros ciclos, o 5º (Fitz and the Fool) é muito pior, da Robin Hobb
e realmente o Dune anda junto com estes no top 10
Boa lista. Gosto de muitos desses e alguns não conheco, mas Mists of Avalon dificilmente posso achar sci-fi. Fantasy sim, sci-fi não. Mesmo Le Guin tem alguns sci-fi, mas a maioria é mais fantasy também. Dune é ambos, é certo.
Uma obra que acho que tem um timbre comparável a Dune é, por exemplo, Foundation de Asimov. E os livros do Heinlein também são muito bons, só que não é o mesmo tipo de história com princípio, meio e fim como os 6 da série Dune ou os 7 de Foundation. Num registo mais moderno, mas com menos impacto (e maior assimetria na qualidade entre livros… que não li todos, confesso): Ender’s saga (ou Enderverse) do Orson Scott Card.
E os livros do Heinlein também são muito bons, só que não é o mesmo tipo de história com princípio, meio e fim como os 6 da série Dune ou os 7 de Foundation
não é bem; há ali uma série de uns 20 livros que não estão relacionados dirteamente mas fazem uma história do futuro até ao séc 24 mais ou menos. É como se tivesses um livro sobre a 2ª guerra mundial, outro sobre a pandemia de 2020, outro sobre as guerras napoleónicas, etc. Mas tudo no mesmo universo, e fazem referência uns aos outros não em termos de personagens mas em termos de eventos.
O Ender: é fixe, mas para isso há vários tão bons quanto
O Mists of Avalon, pois, tens razão, é uma fantasia que só é fantasia se esquecermos que é a lenda do Rei Artur Mas eu hoje em dia gosto mais de fantasia que de sci-fi.
O Asimov… pois, ligeiramente sobre-valorizado em termos de escrita (mas não em termos de criatividade). Tal como o Philip K Dick que se tornou culto entre os pseudo-intelectuais deste mundo mas nunca foi grande escritor. Há outros como o Philip Jose Farmer (Riverworld), E. E. Smith (Lensmen, uma military science fiction que mais ou menos definiu o género), que acabo por gostar mais.
Eu fiz coleção da Argonauta, tive para aí uns 40 ou 50 dos primeiros 100, e quase tudo depois disso. Um dia vendi tudo para comprar heavy metal
Se não leste o Thousandfold thought… é a coisa mais inteligente que alguma vez li em fantasia. (e um dos universos de magia mais bem concebidos). É para lá de bom - mas não gostei de como acabou.