O galinheiro sob investigação

Polícia Judiciária realizou, no último dia 21 (quando o Benfica defrontou o Nuremberga, na Alemanha) uma busca da Luz, apreendendo documentação relacionada com contratos assinados entre o clube a Câmara Municipal de Lisboa (CML) por altura da construção do Estádio da Luz. A acção foi levada a cabo por elementos da Direcção Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira (DCICCEF) e, de acordo com fonte policial, citada pela Lusa, "após a recolha de documentação esta será tratada e analisada". Enquanto o Benfica recusou comentar este caso, o actual presidente da edilidade lisboeta, António Costa, referiu ontem que a autarquia tem colaborado com a investigação. "É uma de várias investigações em curso com a qual temos colaborado conforme temos sido solicitados", explicou.

Encontrei isto num fórum, desconheço a fonte

[b]Benfica: Apreensão de documentos pela PJ ocorreu no dia do jogo com Nuremberga[/b]

Lisboa, 28 Fev (Lusa) - Elementos da Direcção Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira (DCICCEF) da PJ apreenderam dia 21 documentação sobre contratos assinados com a Câmara Municipal de Lisboa (CML) por altura da construção do Estádio da Luz.

Fonte policial adiantou hoje à agência Lusa que a busca foi realizada pela Polícia Judiciária na passada quinta-feira, dia em que o Benfica defrontou o Nuremberga, na Alemanha, para a Taça UEFA.

A mesma fonte explicou que “após a recolha de documentação esta será tratada e analisada”.

Entretanto, quarta-feira à noite, o Benfica recusou comentar a informação.

“O Benfica não tem qualquer comentário a fazer sobre essa matéria”, disse à agência Lusa o assessor de imprensa do Sport Lisboa e Benfica, Ricardo Maia, acrescentando “não confirmar, nem desmentir” que a visita tenha de facto acontecido.

Sem citar fontes, a SIC Notícias garantiu que os inspectores da PJ terão estado na Luz para consultar contratos assinados pelo clube e relativos à “construção do novo Estádio da Luz e dos terrenos circundantes”.

O canal de notícias referiu também que, na altura, o Benfica assinou contratos com a CML e com a EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa), na altura em que era presidente da autarquia Pedro Santana Lopes.

Hoje, o actual presidente da CML, António Costa, escusou-se a comentar a investigação da PJ aos contratos entre a Câmara de Lisboa e o Benfica, afirmando apenas que a autarquia “tem colaborado”.

“Não tenho nenhum comentário a fazer. É uma de várias investigações em curso com a qual temos colaborado conforme temos sido solicitados”, afirmou António Costa aos jornalistas, à margem da apresentação de um festival gastronómico em Lisboa.

CC/FC/JFF/APN.

Lusa/Fim

Isto vai dar grande granel. E é mais um caso a entalar o Santana Lopes…

http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/462481cfc6302a54a9635b.html

Eu quanto ao Santana nem me preocupo.
Queria ver era o belo e o bonito obrigar as galinhas a devolverem tudo a pronto e ainda ser aplicada uma coima/multa, o que for record em Portugal.
Como é possivel? passar de uma situação de pré-falência a este estado em que parece que o dinheiro deles nasce do chão.
Nós estamos uma merda, é verdade, mas eles e o porco deviam estar também, e assim lutar com as mesmas armas. Continuariamos na merda? Sim, mas ao menos em igualdade com eles, queria ver os gajos comprarem Cardozos por esses valores, como se não houvesse amanhã…

[b]Falta de transparência e má gestão dos dinheiros públicos foi a conclusão a que chegou no ano passado a Inspecção-Geral de Finanças[/b]

O presidente da CML, António Costa, não quis comentar a investigação da PJ aos contratos entre a autarquia e o Benfica, afirmando apenas que a autarquia “tem colaborado”. “Não tenho nenhum comentário a fazer. É uma de várias investigações em curso com a qual temos colaborado conforme temos sido solicitados”, afirmou Costa aos jornalistas, à margem da apresentação de um festival gastronómico em Lisboa.

Elementos da Direcção Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira da Judiciária apreenderam no Estádio da Luz, na quinta-feira da semana passada, documentação sobre os negócios imobiliários firmados entre o clube e a Câmara de Lisboa aquando da construção do recinto.

A busca foi realizada pela equipa de Maria José Morgado que está a investigar a autarquia no dia em que o Benfica defrontou o Nuremberga, na Alemanha, para a Taça UEFA. O clube recusou-se a comentar o assunto.
Em causa poderão estar várias situações consideradas pouco claras, desde o momento em que a autarquia entregou ao clube terrenos em redor do estádio a preços simbólicos, para fins desportivos, até à altura em que não só autorizou que neles fossem construídas urbanizações como comprou parte deles por elevado valor, através da empresa municipal EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa). O caso foi alvo de uma queixa à Procuradoria-Geral da República feita em 2002 pelo advogado e hoje vereador José Sá Fernandes.

No ano passado, a Inspecção-Geral de Finanças considerou que os negócios imobiliários entre a câmara e o clube ligados à construção do estádio, em 2004, evidenciavam falta de transparência e má gestão dos dinheiros públicos. Para os inspectores, o contrato então celebrado entre as duas partes contrariou “os princípios subjacentes à boa gestão dos dinheiros públicos”. Em causa estavam os ramais de ligação das infra-estruturas do subsolo ao recinto custeados pelo município, por via de cuja construção a EPUL terá tido um prejuízo de cerca de três milhões de euros, bem como o pagamento de comissões imobiliárias aparentemente inexplicáveis a uma empresa privada por parte da EPUL. Depois de ter comprado ao clube por bom preço os terrenos onde mais tarde havia de surgir o empreendimento Benfica Stadium, a empresa municipal pô-los à venda em concurso público. E foi por, alegadamente, não ter conseguido compradores que uma imobiliária subsidiária da EPUL entregou 570 mil euros de comissão à imobiliária privada Find Land, para que esta arranjasse um interessado - que acabou por ser o construtor Bernardino Gomes, que por eles pagou 35,5 milhões e os vendeu cerca de um ano depois por mais dez milhões.

Criticado pelos inspectores foi também o facto de a EPUL ter adiantado ao Benfica 9,9 milhões de euros por conta de lucros futuros noutro empreendimento ligado aos negócios imobiliários do estádio, o do Vale de Santo António, “assumindo toda a componente de risco no negócio” e “sem que fosse devidamente demonstrada a adequabilidade de tal valor aos lucros previsíveis”. PÚBLICO/Lusa

Em que é que isto é diferente do caso Bragaparques? :whistle:

Desculpem o desenterranço… têm aqui mais uma busca nas instalações do benfica… 60M€ à conta dos contribuintes para os bolsos do orelhas.