O exemplo do Rangers

A noticia saiu há dias no Jogo, numa rubrica acerca das finanças no futebol, mas parece-me que merece ser chamada à discussão face à situação em que se encontra a nossa Sporting SAD.

Clube decerto altamente terrorista o Rangers, já que possui várias associações adeptos, vai daí que 4 das mais significativas anunciam um potencial boicote ao Lloyds Bank, dono de parte do clube e principal credor. Alegam que os 2 administadores nomeados pelo Banco interferem na gestão do futebol e vão impor a venda de jogadores de forma ao banco recuperar a divida mais depressa.

Não é que não vivamos já uma situação idêntica com Ricciardi no Conselho Fiscal, e uma gestão que coloca os encargos bancários no topo das prioridades, mas com as conversão das VMOCS em acções abrimos a porta a que o BES ou outro qualquer credor assumam uma posição de relevo na SAD, que a confirmarem-se o fim das acções classe A por imposição comunitária, poderá ser inclusivé maioritária.

Seria uma forma de pressão interessante, se os nossos dirigentes defendessem apenas o Sporting!