O Brioso e o Saloio

O Brioso e o Saloio

A história começa quando, num dia destes, um Brioso entrou de rompante pela porta podre e corrompida da cidade do futebol português e da sua casa, Alvalade XII.
Mal entrou, como não gosta de ter tudo desarrumado, e a cair de podre, começou a arrumar a casa, a livrar-se do lixo, a lixar os moveis, para eliminar o que estivesse a mais, e a puxar o que de bom e de melhor tinha a sua casa e os seus bens.
Escusado será dizer que, mesmo ainda sem a terminar, a sua casa já reluz e já sobressai de todas as outras.
Casa Limpa, reluzente e janelas transparente, pois o Brioso não tem nada a esconder, e quem quiser saber de algo, basta olhar pois está tudo à vista de todos.

Depois de estar a terminar a sua habitação, o Brioso olhou para a sua cidade.
Era suja, escura, poluída por uma nuvem de favores que tapava a vista a quem deixava e o brioso não gostava disso, afinal ele gostava que tudo estivesse como devia, arrumado e transparente.

Então decidiu, começar também a limpar a sua cidade, para viver com os seus vizinhos com respeito, e com qualidade, pois aquela poluição não fazia bem a ninguém que lá vivesse, e o ar já estava a ser demasiado tóxico para poder ser respirado.

Mal o Brioso começou a limpeza, encontrou o Saloio, que identificou como sendo o chefe da cidade, e que era o responsável por toda aquela nuvem tóxica e sujidade que infestava a cidade e a apodrecia.
Esse Saloio vivia mergulhado em toda a espécie de lixo, com doenças da pior espécie como extorsão, chantagem, manipulação que eram as que mais infectavam tudo a sua volta.

O Saloio mal viu o Brioso a começar a restabelecer a normalidade, começou logo a minar o caminho do Brioso.
Foi deixando Mota’s velhas, montes de pedras “Xistrosas”, iLuciliosos(“artistas de rua parecido com ilusionistas tamanha a fantasia que criam”), começou a enviar pessoas de Capelas, mais Maneis e Luises de todas as suas grutas asquerosas para travar o caminho do Brioso e dos seus amigos.

E essas coisas do Saloio iam acontecendo à frente de toda a gente, mas ninguém via, e mais uma vez a causa era a nuvem que se apoderou da cidade.

O Brioso virou-se então contra o Saloio, e começou a ataca-lo com baldes de soda caustica de “comunicados” e Verdade, pois reparou que apenas assim seria capaz de começar a limpar o Saloio e expulsa-lo da cidade.
O Brioso preparava então a queda estrondosa do Saloio.

Mandou o primeiro balde, e o Saloio reagiu as fortes queimaduras, a única coisa verdadeira que o Saloio via e sentia em décadas.
O Saloio virou-se logo contra o Brioso e voltou a usar os mesmo esquemas, mas o Brioso já tinha aprendido, e vinha preparado.

Começava agora uma guerra, entre o Brioso e a “limpeza”, contra o Saloio e a sua poluição.

Uma Guerra que o Brioso tinha começado um pouco tremido, mas que a cada dia que passava ficava mais firme até que o Saloio começou a tremer e a não saber ao que mais recorrer.

O Brioso começava então a derrotar o Saloio, e a começar a limpeza tendo cada vez mais aliados nesta luta.

Resta então ao povo esperar pelo desfecho desta guerra que acabara de começar, e esperar que o Brioso devolva o Brilho que a cidade outrora teve e que tanta saudade provoca, expulsando de uma vez por todas o Saloio e a sua nuvem poluída da cidade que é o Futebol Português.

Como já tinha dito no tópico, excelente texto! :clap: :clap:

Gostei muito de ler. Parabéns. :great:

Limpinho… :clap: :clap: :clap:

:clap: :clap:

Imagem perfeita para o texto pá :beer:

O texto está demais, lembra-me uma historia tipo Gabriel Garcia Marquez ou algo desse género. Atencao que nao pretendo com este post criticar de forma alguma, muito contrario, enaltecer e congratular eram as minhas intencoes.

Gosto muito, tenho o livro “A cronica de uma morte anunciada” dele :beer:

Já tinha referido na altura, muito bom texto, parabéns Maranhão! :clap: :clap:

Que texto fabuloso, parabéns :clap:

Excelente texto ! Parabéns :great: :great: