Esta questão já foi falada há uns tempos.
Quando jogava futebol, distrital, tive uma altura um capitão, velho já, batido naqueles campeonatos, que tinha em boa conta, que me disse umas palavras que ainda hoje me lembro: “para subires à nacional, a diferença está nos 6 melhores jogadores, e os nossos melhores não são nada de especial”.
Falava-me ele do redes, dos dois centrais, de dois médios e de um avançado. Segundo ele, os outros seriam apenas para não estragar, podiam ser jogadores mais banais.
Obviamente que este lançar de conversa vale o que vale. Mas a verdade é que acho que todos nos perguntamos, numa altura em que não há dinheiro, se o plantel não podia ser mais curto. Quando temos uma equipa B razoável, até que ponto se poderá reduzir uma equipa A? Não digo que a B tem qualidade para a A, pergunto apenas se um jogador banal, rodado na B, não serve para suprir carência pontuais da A.
Lanço a minha proposta (louca)
Redes: 1 redes incontestável. Em condições normais, fará 90% da época. Se falhar um ou dois jogos, o da B pode cumprir desde que tenha alguma rodagem. O redes do banco pode ser qualquer um, a probabilidade de entrar é mínima.
Laterais: Dois excelentes de raiz, um polivalente.
Centrais: 3 centrais de qualidade, aqui é difícil facilitar mais.
Médios: 3 excelentes de raiz, 2 polivalentes.
Alas: Dois excelentes de raíz, 1 polivalente.
Avançados: 1 excelente.
Em suma:
1+3+3+5+3+1= 16 jogadores.
Para 20M de euros de orçamento para salários de jogadores, um salário médio de 125000 (10 meses).
Será este um devaneio total ou seria uma hipótese a considerar?