Morreu Hugo Chavez

Venezuelan president Hugo Chavez has died

[b]The announcement came from the country’s vice-president Nicolas Maduro, who said Chavez had died “after battling a tough illness for nearly two years”. He added he was in no doubt that Mr Chavez’s poor health due to cancer had been a result of the work of Venezuela’s enemies.

According to the constitution, the head of Venezuela’s Congress, Diosdado Cabello, will become interim president awaiting fresh elections in Venezuela[/b].

Chavez: an icon of controversy

Hugo Chavez, an icon of the people, was born in 1954, the second son of humble village schoolteachers. After studying at the military academy in Caracas, he went to Simon Bolivar University.

But in 1992, at the head of the Bolivarian Revolutionary Movement he had created, he tried to overthrow President Carlos Perez. This failure cost him two years in prison.

On his way to jail, he said it was time to reflect, that the country would see better days, and that he was bowing out until later.

To popular acclaim when he was released, he got to work founding his Fifth Republic Movement a left-wing, Socialist political party, in 1997, to bolster his bid for the presidency the following year.

He presented himself as the scourge of the oligarchs and hero of the poor, ready to end the corruption that was eating away at Venezuela. He won comfortably. He vowed to serve ideals beyond what he called the country’s ‘moribund constitution’, which dated from 1961.

With overwhelming approval in a referendum in 1999, he created a constitutional assembly to rewrite the national charter.

Chavez was re-elected in 2000 with nearly 60% of the vote, but the economy would take a turn for the worse when crude oil prices plummeted after the September 11 attacks on the US by Islamist militants.

In April 2002, violent mass protests involving pro- and anti-Chavez supporters, the police and the army brought a score of deaths and a military-backed plot to depose Chavez. A wealthy business-leader declared himself president of an interim government but Chavez was back in power within a couple of days.

“I’m still the king!” he said.

But he gave senior state oil officials back their jobs, to soften conservative opposition. At the head of one of the world’s top ten oil nations, Chavez rose to become an international actor.

Oil also paid for vast social programmes, which helped educate, house, feed and provide health care. At the same time, critics frowned on Chavez’s high-spending, labelling him an authoritarian populist.

Opponents said he turned Venezuela from a democracy into a dictatorship, further pointing to other controversial world leaders, whom Chavez befriended – such as Ahmadinejad, Gaddafi, Castro. They shared strong anti-US, anti-capitalist and anti-semitic feelings. Western rights groups both praised Chavez for his record and accused him of abuses such as political discrimination and limiting freedom of expression and association.

He forged more political, economic and military alliances with Latin American countries, spreading Venezuela’s oil wealth around in the form of financial and medical aid. In 2009, Chavez created a regional development lender called Bank of the South. This was part of moves to try to keep global institutions such as the IMF at arm’s length.

His swaggering ways irritated some people in high circles, even to the point where the king of Spain lost his cool and suggest he shut up, at a summit in 2007.

Chavez would swing between euphoria and occasional depression. No one could deny that Chavez was unpredictable.

This, along with serial privatisations and oil revenue fluctuations brought warnings about risks in investing in Venezuela.

Chavez was also secretive – when he got cancer treatment in Cuba, giving out few details. He wouldn’t be faulted for weak image – not after 14 years in power. He wasn’t obliged to stop, since he had got the constitution’s two-term limit removed in 2009.

When he won again in 2012, on 7 October, nearly half the country had voted for the rival candidate.

Two months later, and one month before his fourth term in office was supposed to begin, Chavez announced his cancer was back, and he would need to go to Cuba for more care.

He named who he chose to replace him, in case he didn’t come back: “In that case, which would mean calling a fresh election, as the constitution demands, I ask you to elect Nicolas Maduro as president of the Bolivarian Republic of Venezuela.”

That was Chavez’s greatest concern: that the Bolivarian Revolution survive after he’d gone. He asked that his government, his party and the army back Maduro as his successor.

fonte: [url]http://www.euronews.com/2013/03/05/chavez-an-icon-of-controversy/[/url]

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, morreu esta noite, anunciou o ‘vice’ Nicolás Maduro.

A notícia está a ser avançada pela France Press.

[url]http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=3090245&seccao=EUA%20e%20Am�ricas[/url]

O Presidente da Venezuela, Hugo Chávez, morreu nesta terça-feira, anunciou o vice-presidente Nicolás Maduro, segundo as agências Reuters e AP.

[url]http://www.publico.pt/mundo/noticia/morreu-hugo-chavez-1586736[/url]

[hr]

[b]Morreu Hugo Chávez[/b]

O Presidente da Venezuela morreu hoje na sequência de um cancro. Reeleito para um quarto mandato, não resistiu até à tomada de posse, cuja data estava em aberto.

Era o líder mais controverso da América Latina. Chegou ao poder em 1998 e foi reeleito três vezes (2000, 2006 e 2012). De permeio, venceu um referendo que alterou a Constituição, consagrando mandatos presidenciais ilimitados. Hugo Chávez gostava do poder e sonhava não abandona-lo.

A vitória nas presidenciais de 7 de outubro passado, quando a o seu estado de saúde já era mais noticiado do que os seus feitos políticos, possibilitava-lhe uma longevidade política até 2019. Ao seu povo, Chávez pediu mais tempo para concluir a sua revolução socialista.

Chávez subiu ao poder em 1998, apoiado numa plataforma anti-pobreza e anti-corrupção. Ganhou as eleições com 56% dos votos e, no ano seguinte, lançou o Plano Bolívar, para recuperar infraestruturas decadentes e acabar com as privatizações.

Paraquedista golpista

Os seus apoiantes diziam que ele era a voz dos pobres. Os críticos acusavam-no de ser crescentemente autocrático e recordavam o seu “modus operandi” anterior à presidência. A 4 de fevereiro de 1992, ele liderara uma tentativa de golpe contra o Presidente Carlos Andres Perez. Chávez tinha 38 anos e era paraquedista.

Entrara para a Academia Militar aos 17 anos e ali se deixara deslumbrar pela figura e pelos ideais de Simon Bolivar, o revolucionário venezuelano que influenciou as independências na América Latina.

Em 1992, Chávez tentara tirar dividendos políticos do descontentamento popular resultante das medidas de austeridade e de repressão adotadas pelo Governo e que desencadearam protestos e distúrbios (“El Caracazo”). Mas o golpe acabaria por falhar.

Passou dois anos na prisão, sendo perdoado e libertado em 1994 pelo então Presidente Rafael Caldera. Em 1997, fundou o Movimento Quinta República, como que preparando a transição da fase de soldado para a fase de político. Um ano depois, era chefe de Estado da Venezuela.

Deposto durante 47 horas

A 11 de abril de 2002, uma tentativa de golpe afastou Chávez do poder durante 47 horas. A manobra foi reconhecida pelos Estados Unidos, o que levou Chávez a acusar Washington de ter orquestrado o golpe.

A relação entre Caracas e Washington era turbulenta. Chávez chamava ao Presidente dos EUA George “Mr. Danger” Bush (George “Sr. Perigo” Bush). Iniciada a guerra no Afeganistão, em 2001, Chávez acusou os EUA de combaterem o terror… com mais terror.

Seguiu-se a guerra no Iraque e Chávez continuou a não poupar Bush. “O Diabo veio cá ontem”, disse, benzendo-se de seguida, a 20 de setembro de 2006, na Assembleia Geral da ONU, referindo-se ao discurso, na véspera, do chefe de Estado norte-americano. “Ainda cheira a enxofre.”

“Por qué no te callas?”

Inversamente à animosidade com Bush, desenvolveu uma grande proximidade com Fidel Castro, uma espécie de pai político, a quem visitou várias vezes em Havana após “El Comandante” se ter afastado da política ativa por razões de saúde.

De língua afiada, assegurava aos domingos de manhã o programa televisivo “Alô Presidente!”, onde discursava, entrevistava, cantava e dançava e respondia a perguntas dos telespetadores.

Tornou-se um fenómeno mediático, inclusive no dia em que ficou sem reação quando Juan Carlos de Espanha lhe atirou na cimeira ibero-americana de 2007, em Santiago do Chile: “Por qué no te callas?”.

Quimioterapia em Havana

Filho de um humilde casal de professores, Hugo Chávez Frias nasceu a 28 de julho de 1954, em Sabaneta, no estado de Barinas (sudoeste do país), o mais pobre da Venezuela. Era o segundo de seis irmãos.

Morreu hoje em Havana, após complicações respiratórias na sequência de uma infeção pulmonar. A 30 de junho de 2011, num discurso à nação, Chávez admitiu pela primeira vez que tinha cancro.

A doença tornou-se um assunto de Estado, as suas aparições públicas começaram a escassear em virtude da degradação do seu estado de saúde e das deslocações a Havana para sessões de quimioterapia. Nas redes sociais, dispararam os rumores. Até ao dia em que a notícia da sua morte foi confirmada.


[url]http://expresso.sapo.pt/morreu-hugo-chavez=f777386[/url]

Não gostava do homem, mas uma morte, penso eu, é sempre de lamentar. Desta forma quero deixar as condolências à família.

Adeus.

RIP

RIP.

Lá vai começar o assalto às riquezas do povo venezuelano. Lá vão tirar de muitos para dar a poucos.

Rest in peace, Comandante! :frowning:

Apesar de não concordar com muita coisa que ele fazia nem tudo era mau neste Homem , eu acho que tinha o seu valor e não acredito que no imediato a Venezuela fique melhor…

Seja como for ficará para sempre na história .

Será que já pagou os Magalhães todos ?

RIP.

:pray: :pray:

Já não foi a tempo de mexer na Constituição, de modo a legitimar o exercício de mandatos presidênciais pos mortem

Que pena…

Que venham melhores tempos para os venezuelanos.

Quando o homem já mal se podia levantar já estava aquele ser asqueroso da oposição a exigir eleições antecipadas!

Quando o pobre mal conseguia respirar já a Casa Branca deitava foguetes…

Agora com o homem morto já as Corporações Americanas esfregam as mãos para saberem que cacique vão meter no poder para despojarem a Venezuela da suas riquezas naturais.

Chavez Cancro, Lula Cancro, Dilma Rooseff Cancro, Cristina Kirchner Cancro, Fernando Lugo Cancro, Fidel Castro Cancro!

Um a um qualquer ser dinâmico que procure desenvolver o seu país sem que este seja espoliado por corporações internacionais, vão caindo por terra…

Como diria o próprio Hugo Chavez eu não acredito em teorias da conspiração, mas parece ser demasiada coincidência.

Esta é uma morte de grande pesar não só para a Venezuela como para a humanidade!

E só não vê quem é burro!

Cumps

Hasta la siempre, Comandante!

Para quem como eu viveu no país e tem lá familia digo que não deixa saudades. Não lhe desejava a morte, mas honestamente para quem lá viveu e viu o modo como fraturou o país, criou caça às bruxas, criou milicias para o protegerem sendo foi perfeitamente anti-democrático durante o mandato inteiro.

Um país que já era conhecido pela violência e insegurança passou a ser ainda pior, sendo neste momento destacado como o país do mundo com mais assassinatos e raptos. Refira-se que muitas vezes os alvos são portugueses ou descendentes…

Quem apoia este homem porque pensa que fez muito pelos pobres apenas vê a fachada completa que ele montou. Principalmente nas primeiras e segundas eleições o que prometeu não acontecia e só fazia quando via que começava a perder apoios.

Quanto ao opositor nas eleições, pode não ter sido muito humano ao falar em eleições mas relembro que já estavamos em incumprimento da constítuição Bolivariana (nome muito útil inventado pelo Chávez) após não ter tomado posse nas datas estipuladas.

Podia ser um bocado ditador e um pouco esquerdista de mais, mas foi sem dúvida um grande líder para o povo venezuelano, pois punha sempre em primeiro lugar os interesses do seu país, claro que nem sempre da melhor maneira…
Também chegámos a fazer bons negócios com Chavez, como a venda dos computadores Magalhães ou ainda outras cooperações interessantes, tenho ideia que era uma pessoa que simpatizava com o nosso país.
Assim, mesmo não partilhando dos seus ideais politicos, tenho pena que tenha morrido. Os meus pêsames a toda a família de Hugo Chavez !

Não faço ideia que consequências sociais tinham as politicas de Chavez mas que agora vão para lá os tubarões todos, isso é mais que certo.

Conhecendo a máquina politica e social montada não sei se será bem assim, vamos ver se sequer haverá novas eleições.

:shhh: É uma morte de grande pesar para a humanidade, de um Homem que procurou (é capaz de ser mesmo o termo certo…) desenvolver o País. E quem não o vê é burro…

Só tenho pena que pessoas que se identificam tanto com os ideais e o modo de vida em Cuba não tenham tido a vontade de ir viver para a verdadeira democracia, onde os “amanhãs” cantam todos e a maioria da população vive feliz e desafortunadamente…

Do pouco que conheço, a ideia que tinha é que são tão idiotas os que louvam Chávez (não importa o estado económico do País e a miséria das pessoas, não importa os procedimentos clara e indubitavelmente anti-democráticos) como os que o consideram um ditador próximo dos “grandes” do Séc. XX (apesar de tudo, é um regime que partilha muitos procedimentos anti-democráticos mas que não se compara à larga maioria dos regimes ditatoriais que tão bem conhecemos). Obrigado por, directa e indirectamente, a confirmares.

Ah, e isto não me impede de achar que os EUA são uma cambada de hipócritas que utilizam desculpas de honridão para servir interesses económicos e sujos, ou de achar que os EUA avaliam os outros regimes consoante não apenas as suas características, mas os benefícios que lhes trazem ou não trazem. Infelizmente, ser-se anti-americano não traz qualidade de vida às pessoas, não traz liberdade de expressão nem pressupostos básicos dos regimes democráticos…

Que descanse em Paz, mas que não seja exemplo para o sítio onde vivo.

Morreu um grande Homem.
Até sempre camarada.

Fundamental para perceber como se tenta matar uma democracia:
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