Minorias vs Maiorias

Se não aceitassem que eu usasse um crucifixo, ou se eu não aceitar que um sikh use turbante em Portugal, o problema está em quem recebe, que não respeita a cultura dos imigrantes e não nos imigrantes, que não podem ser obrigados a mudar de cultura e a deixar os seus hábitos, a não ser que colidam com a liberdade do povo do seu novo país. Coisa que um crucifixo, um turbante, uma burka, um cruzeiro de uma igreja ou um minarete não fazem.

Por que é que tem de fazer isso? O que é que tu como português ganhas, se todos os ucranianos em Portugal aprenderem a falar português e começarem a comer bacalhau na consoada e a interessarem-se por touradas?
Ou por outra lado o que é que tu como português ficas a perder se não o fizerem?

Que raio de mania que as pessoas têm de se acharem no direito de decidir como os outros devem viver! Nunca aprenderam que a vossa liberdade acaba quando começa a dos outros?

É só populismo barato!

E não concordas nada com o primeiro ministro australiano, porque o que ele disse não foi aquilo que o Atlantian aqui colocou, como o Wild Oscar já explicou.

De resto concordo com o post do Angel Lion, e por favor, deixem de dizer que os tugas são “bem vistos lá fora” já que tal não corresponde a verdade. Embora eu compreenda que não o dizem por maldade mas sim por ouvirem dizer.
Os tugas “lá fora” nem são considerados “brancos” quanto mais serem bem vistos. Já aqui disse o mesmo varias vezes mas nunca ninguém responde visto que tal vai contra aquilo que pensamos de nós mesmos.

Quando sai da tropa e fui dar uma volta pela Europa (Paris só de passagem e Alemanha) e apanhei um choque que quando voltei a sair de Portugal foi para ir para Espanha…
Quando cheguei Alemanha, nao sabia dizer uma palavra, uma das primeiras frases que aprendi foi Auslander Raus! Algo com que o amigo McCandless deve concordar.

O tipo de frase que dá titulo ao tópico só serve para agitar sentimentos pseudo patrióticos e angariar apoiantes para as facções mais conservadoras da comunidade. Como tal não foi conseguido ao discutir outros assuntos, tentam desta maneira continuar a espalhar discórdia em vez de semear consenso.

Agora vou ver o tenis, depois já leio o resto do tópico.

Que moral a tua, depois de titulares um tópico a condenar uma facção como verdade absoluta, sem dar azo a discussão!

Tu és mesmo o máximo, o verdadeiro epíteto dum…

Dum dum, mata melgas e mosquitos… :wink:

Desculpa la mas hoje não estou para me chatear, ainda bem que me consideras o maximo, fico muito contente. Nao leves a mal que todos temos direito a nossa opinião, ou queres que todos concordemos com o spam que te mandam?

:beer:

Desculpem mas não concordo em nada com as burcas e outros simbolos religiosos.

querem vir para cá? porreiro, mas adaptem-se!

Adaptar-se a uma cultura de um país não significa ter de renunciar á sua religião. Se a burca faz parte da religião muçulmana, nós só temos de respeitar isso. Agora se a mulher não quiser usar a burca, está ao seu critério. Obviamente que os emigrantes também têm de respeitar os nossos costumes e adaptar-se á língua falada do país que aloja esses emigrantes, entre outras coisas, mas nós, nativos, temos de respeitar a identidade cultural desses emigrantes.

Só acho que as burcas que tapam completamente a cara devem ser proibidas, mas por motivos de saúde.

Esse nem é o grande problema, mas sim a identificação.

Eu achei a mensagem do PM australiano de tal forma divisionista e, porque não, patética, que nem sequer escrevi nada e optei pelo silêncio. Agradeço ao Wild Oscar a paciência que teve para verificar a veracidade das afirmações e que isto sirva de exemplo para tudo o resto. É preciso confirmar aquilo que se diz e verificar em sites com algum grau de fiabilidade (a Wikipedia, com todos os seus defeitos, tem qualidade neste aspecto).

Depois, a isto tudo subjaz a velha questão da emigração. Nem a vou debater, mas aquilo que me fica na retina é que este tipo de spam não é mais do que uma tentativa de acicatar a selvajaria escondida em cada um de nós, porque não vejo outra função. E pelo que leio neste tópico, parece que cumpriu o seu propósito.

Só não concordo com 2 coisas do teu post.
1º Claro que não têm de se adaptar à língua do país para onde foram viver. Convém-lhes para melhor se integrarem e terem mais hipóteses até de emprego, mas não é obrigatório. Se não, os americanos deviam estar a falar navajo, ou então os mexicanos nos estados sulistas dos EUA deveriam falar inglês.
2º Que raio de motivos de saúde é que estão em questão com o burca? Antes pelo contrário. Se calhar ainda servem é de filtro à poluição. :lol:

Existem cerca de 4 milhões de emigrantes e respectivos descendentes, nada de 5 milhões + descendentes.
Os portugueses enquanto minoria sempre se souberam “encaixar”, adaptar a quem os acolheu, por isso ao invés do que disseste, devíamos era sobretudo exigir que aqueles que acolhemos nos respeitem.
Desde o início da década de 90 até 2009, se somares às entradas legais documentadas os números dos programas extraordinários de legalização e aos que neste momento residem ou têm visto de permanência temporária adquirido nos últimos 2 anos, chegas a um número perto do milhão. O que vale é que nas últimas duas décadas nunca tivemos desemprego e há espaço para todos. :wink:

Nunca tivemos desemprego?? :o :o :o
Meu amigo, neste momento 1 em cada 10 pessoas (com idade trabalhadora) em Portugal anda à procura de emprego.
[url]http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1251805[/url]

Mais um :o para reforçar o meu espanto por essa tua frase.

Acho que ele estava a ser irónico.

ia perguntar o mesmo.