Leiam esta perola no “menosfutebol”:
Manifesto: um documento frágil destinado ao esquecimento
[ 2005/01/21 | 10:29 ]
Luís Sobral
O manifesto esta quinta-feira apresentado por Benfica e Sporting é um documento frágil e por isso terá o destino menos desejado pelos presidentes dos dois clubes de Lisboa: o rápido e merecido esquecimento.
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Os dois primeiros parágrafos, com politólogos e palavras difíceis, devem ter afastado a maioria dos leitores, o que não é eficaz.
Morph: Ficamos a saber que a maioria dos portugueses sao burros… -
O ponto sobre a verdade desportiva é intrigante: ficamos a saber que
Benfica e Sporting defendem que não existe verdade desportiva no futebol português, só não sabemos desde quando e quem são os responsáveis. Ou seja, no essencial uma ideia vaga, sem sustentação. É possível que o problema tenha começado apenas depois da vitória do Benfica na Taça de Portugal. Ou uns dias depois do último título do Sporting. Não sabemos
Morph: Nao tivesse o DC nomeado publicamente o PdC e o major…a ultima frase explica bem o porque deste artigo. -
O pedido de uma fiscalização única para as contas, seja lá o que isso for, é algo que qualquer pessoa em qualquer actividade poderia legitimamente exigir. Fica a dúvida se a referência ao futebol de formação não será uma forma simples de tentar aumentar os activos das SAD¿s. Mais uma vez, o manifesto não esclarece.
Morph: Todos poderiam exigir, mas nunca ninguem o exigiu. Ha de facto muitas pessoas a quem isso nao interessa… -
Apesar de aparecer lá para a frente, percebe-se que a arbitragem é o ponto fundamental do documento. Em resumo, Benfica e Sporting pretendem que a arbitragem seja independente da Liga e da Federação Portuguesa de Futebol. Seria criada uma estrutura autónoma, fiscalizada por um órgão à imagem do Conselho Superior da Magistratura.
Morph: Obrigado pelo esclarecimento. Ate parece que so ele sabe ler, enfim. -
Passariam também a existir uns que nomeavam os árbitros e outros que os classificavam, recorrendo para isso a todos os meios tecnológicos disponíveis. Esta ideia faz sentido. Mas o assunto não se esgota aí.
Morph: Pois nao o que se esgotou foi o teu cerebro, se e que tens um! Ja agora podia ter explicado as outras medidas que devem ser tomadas. -
O sítio onde está a arbitragem é razoavelmente indiferente. O problema, subentende-se, é os árbitros não serem suficientemente independentes e imunes a pressões. De facto, esse problema parece existir. Até pelo que se percebe da operação «Apito dourado», a classificação e promoção dos árbitros não está suficientemente blindada. Também já tivemos suficientes exemplos de que os observadores são pouco competentes. E sabemos que a justiça desportiva aplicada no futebol profissional não está à altura do exigido.
Morph: “…de facto esse problema parece existir…”. Apesar da maioria dos portugueses estar fora do alcance do manifesto, quem nao parece estar dentro e o Sobral…ai vinho deixa o homem! -
Antes de procurar mudanças muito profundas, talvez fosse mais correcto exigir a renovação séria das pessoas que estão na arbitragem, na disciplina e na organização do futebol português. Muitas andam por cá há demasiado tempo, o que implica vícios e proximidade excessiva. Por que não pedir a uma empresa especializada em recursos humanos que recrute, com base em critérios de competência, os conselheiros, observadores e demais responsáveis da Liga?
Morph: De preferencia uma agencia sediada no norte. -
Outro passo simples seria escolher os árbitros do futebol profissional com base em exames rigorosos e independentes. Hoje em dia, a Liga aceita a classificação que em parte é gerada a partir de jogos da Federação ou por observadores cuja qualificação se desconhece. Isso não faz qualquer sentido, é como se uma empresa tivesse de aceitar empregados em vez de os recrutar livremente. De uma lista de 50 ou 70 saíram, depois de apurado processo de selecção, os 20 ou 30 necessários. Uma medida simples e exequível.
Morph: E e este cromo que fala em rigor e independencia. E uma insulta a inteligencia… -
Todas as mudanças que impliquem pessoas melhor preparadas, formação e profissionalização custarão dinheiro. Mas sobre isso Benfica e Sporting nada dizem.
Morph: O que custa dinheiro, e muito, e os campeonatos serem decididos nos tuneis de accesso aos balnearios. Isso sim custa muito dinheiro! Este palhaco queria mudancas estruturais tao significantes a custo zero! E depois diz que a maioria dos tugas e que e burra… -
O pedido de um tribunal desportivo é desajustado e o manifesto não é capaz de explicar para que serviria.
Morph: E tu nao es capaz de explicar porque e desajustado. Critica barata! -
O desejo de ver a Liga como a casa dos clubes, último dos pontos, acaba por ser irónico. O organismo que tutela o futebol profissional vive uma situação precária há nove meses e nem um só dirigente sentiu necessidade de resolver um problema chamado Valentim Loureiro. No fundo, a fragilidade da direcção da Liga parece interessar em primeiro plano aos clubes. Benfica e Sporting incluídos.
P.S.: Um manifesto que se pretendia sério ataca os «bem pensantes». Para Benfica e Sporting, são eles que fazem a opinião publicada, «não, felizmente, opinião pública». De facto, é aborrecido ser criticado.
[i]Morph: Essa da situacao precaria de ha 9 meses e a cereja em cima do bolo. Precaria e a situacao do presidente dele, arguido no processo apito dourado.
Mas consegiu dizer uma verdade: “De facto, e aborrecido ser criticado.”
Ha de facto cabroens que nao percebem puto de nada… :roll:[/i]