Luís Duque - Administrador da SAD/Academia/Delegado de Jogo

Ainda há quem defenda esta CORJA ? :wall:

E dou por mim a pensar que o dinheiro das minhas quotas vai directamente para os 20 croissants mistos que este gajo deve comer por dia…

E vão continuar a falhar uma próxima, e outra próxima, e outra seguinte se o clube ainda aguentar tanto desvarios.

Quando não se tem um rumo e se vive conforme o lado para que está o vento (€) o difícil é ter a tal estratégia certa. Isto é, se realmente querem que o clube tenha uma estratégia acertada, o que duvido a 100%, ou 36,55%, como queiras.

O que é preciso é muito mais do que um bom treinador e do que uma mudança de paradigma.

Dr.Verde desista, já não engana ninguém.

A estratégia não é humana, não respira, nem fala com outros. A estratégia seguida foi desenvolvida pelo Duque e pelo Freitas. E o Godinho, o máximo responsável, assentiu. A responsabilidade/responsabilização inicia-se no máximo responsável pelo clube. São cobardes os gestores que optam sempre por sacrificar os seus súbditos.

A mim ensinaram-me, e eu ponho os ensinamentos em prática actualmente, juntamente com outras pessoas muito competentes e interessadas em prosperar, que uma boa estratégia nunca o será se a execução estiver sob a responsabilidade de gente incapaz.

A estratégia pode parecer a olho nu muito boa, visionária, bem formulada, mas se depois o seu responsável for incompetente ou não souber aplicá-la, é como se nenhuma estratégia existisse.

Existe um projecto. Para o tornar real o empresário concebe uma estratégia. Este Sporting tem uma estratégia, que falhou brutalmente quando a equipa não conseguiu qualificar-se para a LC, mas não tem um projecto.

Este Sporting de Godinho é um paradoxo enorme.

Segundo a SIC agora no jornal da noite:

“Carlos Freitas e Luis Duque afastados”

Ui…

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Luís Boa Morte: «Ainda estou à espera de Luís Duque»

Convidado a regressar ao Sporting

Luís Boa Morte recorda todos os passos da carreira em conversa com Record

Luís Boa Morte começou a jogar menos no Arsenal, fruto da concorrência, mas sempre manteve uma relação cordial com Arsène Wenger que nunca deixou de apoiá-lo. “Creio que se sentia responsável por todos nós pois trazia jogadores muito jovens para o clube. Lembro-me de só o ter visto irritado uma vez após uma derrota com o Derby County em que estávamos a ganhar ao intervalo e depois acabámos por perder”, recorda o antigo jogador que queria jogar mais e recebeu ofertas do Bordéus e Saint-Étienne: “O Wenger disse-me para optar pelo Saint-Étienne pois ia emprestado e podia voltar, já o Bordéus era em definitivo. Entretanto, apareceu o Southampton e mudei-me para lá pois podia continuar em Inglaterra e assinei por cinco anos”.

Fui no sul de Inglaterra que Luís Boa Morte conheceu a primeira parte negativa do futebol pois quando Glenn Hoddle assumiu o comando técnico deixou de jogar. “Estava tudo a correr na primeira fase da época, até a nível de seleção pois o Jesualdo Ferreira chegou a técnico dos sub-21 e começou a chamar o grupo dos sub-20 onde eu estava. Entretanto, chegou o Glenn Hoddle e deixei de jogar, nunca perguntei porquê, pois sempre respeitei a decisão dos treinadores, e esperei pela próxima pré-época. Aí, após não ter sido utilizado nos jogos de pré-época falei com ele e disse-me que não contava comigo…”, lembra o antigo internacional português que, entretanto, também já tinha visto esfumar-se a hipótese de voltar ao Sporting: “Lembro-me que fui a Alvalade buscar uns bilhetes para a Taça de Portugal e o Luís Duque disse-me que estava interessado no meu regresso. Ele falou logo com o meu empresário, à minha frente, e depois nada… Ainda estou à espera do Luís Duque que me enganou”.

Entretanto, a prioridade passava por encontrar novo clube e as inscrições em todos os clubes da Premier League já estavam fechadas. Preocupado, Luís Boa Morte ligou a Wenger que não o deixou cair e abriu-lhe a possibilidade de jogar no Fulham. “Ligou ao Tigana que estava a treinar o Fulham e pediu-lhe que me observasse. Fui com a equipa fazer um estágio em França, a acabei por ficar lá mesmo a disputar o Championship. Foram seis anos e meio”, sublinha.

Record

Sporting não foi campeão mais vezes por “alguns azares” e "anomalias externas"

2020-05-14 15:50

Bancada à conversa com o presidente da SAD do Sporting que rompeu um jejum de 18 anos no campeonato há 20 anos

Luís Duque é um dos nomes mais marcantes da história do Sporting já que sob a sua liderança na SAD verde e branca, há precisamente 20 anos, os leões interromperam um longo jejum de 18 anos sem vencer o título. Naquela tarde em Vidal Pinheiro, o Sporting quebrou uma longa travessia pelo deserto do título, quando “muitos não acreditavam”. Passaram 20 anos e o Sporting volta a estar arredado da maior conquista em Portugal há quase duas décadas.

Neste dia marcante para os sportinguistas, o Bancada conversou com o ex-presidente da SAD leonina, Luís Duque, para saber se é possível, em breve, o emblema de Alvalade voltar a ser campeão.

“É possível como na altura também foi possível e ninguém acreditava. Não era muito diferente a solução”, afiançou Duque, falando das dificuldades que naquele tempo também teve de enfrentar.

“Foi um título muito importante para o Sporting, muito vivido e sentido pelo Sporting e existiu num clima de alguma unidade e estabilidade”, afirmou Luís Duque, deixando bem claro que, entre vários cargos que já desempenhou no futebol, aquele que ainda hoje o faz encher o peito de orgulho foi ter presidido à SAD do Sporting.

Duque reforça a ideia de que o Sporting tem condições para lutar pela conquista do título.

“Não é complicado, não é difícil. Não são apenas as questões orçamentais. Nesse ano, também não davam o Sporting como favorito. O Sporting era e é candidato pela grandeza mas as coisas eram a dois. Foi possível fazê-lo com um plantel mais barato que os outros, com uma estrutura mais barata que os outros, mas pensando bem as coisas e num clima de estabilidade, que faz falta ao Sporting”.

E é com o exemplo do passado que o ex-presidente da SAD do Sporting projeta o futuro.

“As pessoas têm de perceber que os dirigentes eleitos têm de cumprir os mandatos. Os balanços fazem-se no fim dos mandatos. As pessoas têm de perceber que há medidas que são tomadas e não colhem a aprovação da grande maioria dos sportinguistas mas há razões que não podem ser públicas e têm de ficar dentro de casa. Mais tarde a história conta-as”.

Nesta entrevista ao Bancada, Duque disse também que os sportinguistas têm de perceber que nisto do futebol “a sorte e outros fatores externos também condicionam”.

“O Sporting não foi campeão nos últimos anos não apenas pelas fraquezas internas. Foram alguns azares e outros fatores externos à competição. O Sporting podia ter ganho aí um ou dois campeonatos se não houvessem umas anomalias que aconteceram. Digo aos sportinguistas que isto é possível.”

A realidade financeira dita muito do que pode ser o sucesso, ou não, dos clubes mas Duque confia que em Alvalade existem condições para levar o leão ao mais alto patamar do futebol nacional.

“O Sporting não tem o plantel dos outros, não tem isto nem aquilo, não acompanha as instâncias… mas o que é certo é que foi feito um esforço e se foi possível [em 1999/00 e 2001/02], agora também poderá ser. Temos de criar as condições internas”, apelou, numa mensagem de união entre todos “junto de quem foi eleito”.

“Não podemos estar diariamente a questionar o que se passa no Sporting. Não podemos estar sempre a construir e destruir todos os anos. Isto cria um clima que não é propício. Os outros clubes têm uma estabilidade diretiva muito grande. Falta ao Sporting essa paz, essa estabilidade”.

Entre as vantagens que o Sporting tem, no entender de Luís Duque, está a massa associativa.

“Os adeptos do Sporting são fantásticos. Não ganham e vão ao estádio, vibram, apoiam”, referiu, criticando a “quantidade de notáveis que dizem coisas sobre o Sporting”.

“Uns governam porque foram eleitos e outros não foram mas querem governar de fora para dentro. Este clima não favorece o Sporting.”

Luís Duque sublinhou ainda que quando assiste a declarações de António Salvador, presidente do SC Braga, sobre o desejo de ser campeão, nota que o Sporting tem de pensar e realizar uma missão idêntica.

“Com todo o respeito que tenho, e é muito pelo SC Braga, o Sporting tem condições muito maiores para ser campeão que o SC Braga. É possível. Há 20 anos também não parecia. Ganhou-se e podiam ter chegado outros”, destacou, lembrando o ADN verde e branco no que toca à formação.

Bancada