Liga Betclic 24/25 | 3.ª Jornada | Farense 0-5 Sporting CP [23/08 | 20h15]

Jogo muito bem conseguido de toda a equipa, esperava uma vitória tranquila, mas não pensei que fosse tão fácil, foram 5 e com um pouco mais de eficácia e definição, até podiam ser mais 1 ou 2!

1ªparte avassaladora, apesar de só termos marcado 2 golos, criamos n ocasiões de golo, asfixiamos completamente o Farense à sua zona defensiva, conseguimos sempre uma troca de bola fluída, sempre a girar muito bem todos os corredores, seja exterior e central.

2ªparte, não gostei assim muito até aos 60, 70 min, baixamos demasiado o ritmo, depois do 3-0, ai sim, voltamos a controlar melhor o jogo e o Farense ai desistiu completamente.

Nem tudo estava mal, depois da Supertaça, nem tudo está bem, depois deste início de Liga, esta equipa é jovem e tem muita margem de progressão, podemos ser ainda melhores no controlo de jogo, definição e finalização, confio no Amorim para fazer esse trabalho.

Fisicamente, é que sinto que a nossa equipa é algo fraca, raramente mantemos o nível da 1ªpara a 2ª, jogadores como Bragança, Trincão, Pote começam a dar o berro, mas pior que tudo, não temos banco para mexer com o jogo.

Se tivéssemos apertados no resultado, como é que virávamos o jogo?

No banco tinhas mais defesas que jogadores de ataque, tinhas Edwards, que fez um golão e pode ser que recupere a confiança e o Nuno que ainda procura a melhor forma, contra equipas mais fracas chega, mas com um Fama, Vitória ou Braga, poderia ser problemático.

Por isso elogiei tanto o nosso calendário, claro que temos que jogar contra todos, mas nos primeiros 10 jogos, sem ser o Porto e Fama, não temos jogos de grande dificuldades e isto ajuda muito depois a embalar, eu nunca vou desvalorizar um bom arranque e neste momento, sinto que nós estamos modo cruzeiro, com a nossa dinâmica de jogo, é muito difícil alguma equipa em Portugal parar.

Dia 31 teste de fogo com os corruptos azulados, manter esta dinâmica, mas não abrochar na 2ªparte, estes gajos tem de ser passados a ferros e vão ver a confiança deles a quebrar, entrar Maxi, Ioannidis e pelo menos 1 médio, Essugo não conta para Amorim e ficaria bastante satisfeito!

Rumo ao bi, força Sporting CP :green_heart: :green_heart: :green_heart: :green_heart: :green_heart:.

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Acredito que só em setembro outubro tenhas equipas a aguentar 90 minutos. Há jogos difíceis mais tácticos exemplo Fruteiros…
Está a gainhar 2 0.… Gestão de ritmo. Só com 3 a equipa acalma…
Pensei nisso no jogo da taça e viraram o resultado.

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Estranho ver a bola cheia de verde…

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Aqui há uns 20 aninhos atrás, talvez mais, não eram tão rabolhos.

Eu lembro-me na minha adolescência, até preferia estes ao Record.

Mas agora esquece, nem disfarçam. Parecem o jornal oficial lampião.

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Basta olhar para a citação do Gyo que usaram.

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Tb reparei logo nisso.
Criar a polémica, plantar a dúvida, sempre prioridade.

Exibição irrepreensível de toda a equipa, vitória sem espinhas e avassaladora.

Agora temos que ganhar finalmente um jogo à frutaria e mostrarmos em campo que somos definitivamente superiores. Porque até podemos ter o melhor plantel e sermos melhores no jogo jogado, mas de nada adianta se depois chegamos aos jogos contra eles e chockamos.

Sábado sem desculpas a palavra é de todos, jogadores e equipa técnica.

SL

Sem palavras. Uma exibição a nível mundial com momentos que fazia lembrar o Bracelona de Guardiola… e sem Hjulmand!

Futebol ao primeiro toque com transições supersónicas, aggresivade na recuperação do esférico e qualidade técnica absolutamente fantástica. Gyokeres, é preciso dizer mais? Mas o Trincão está num momento avassalador - poesia em andamento.

Maxi e Ionnidis aumentará a profundidade e competitividade do plantel. Será muito mas muito difícil jogar contra este Sporting, até na Champions.

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E não precisámos de expulsões…

Nao vejo a hora de vingarmos a supertaça

O pessoal está doido por vinganças, normalmente essa atitude é meio caminho andado para mais um disabor.A minha “vingança” é ganhar por 1-0, se der para ser por mais melhor, mas 1-0 serve-me perfeitamente!

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Arranque perfeito na Liga e ritmo goleador continuam

Por Sporting CP
23 Ago, 2024

Equipa Principal

Exibição e resultado de mão cheia no Algarve (0-5)

No Estádio Algarve, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal visitou e goleou o SC Farense por 0-5, esta sexta-feira à noite, no jogo que inaugurou a terceira jornada da Liga Portugal.

A jogar pela segunda vez consecutiva fora de casa, os Leões de Rúben Amorim voltaram a mostrar a sua versão mais eficiente e goleadora para chegar ao pleno de triunfos neste início de campeonato (três em três jogos). No Algarve, onde contaram com muito apoio, um hat-trick de Viktor Gyökeres – leva seis na Liga e isola-se como melhor marcador –, um golo de Marcus Edwards e um autogolo resolveram de forma categórica uma partida dominada totalmente pela turma de Alvalade, que além de se ter destacado como o ataque mais concretizador da prova (14 golos), não sofreu golos pela primeira vez em 2024/2025.

Para enfrentar um sempre agressivo e exigente SC Farense orientado por José Mota - embora ainda em busca dos primeiros pontos nesta Liga - Rúben Amorim, treinador do Sporting CP, repetiu o onze apresentado na goleada na Madeira (1-6) constituído por Vladan Kovačević, Eduardo Quaresma, Ousmane Diomande, Gonçalo Inácio, Geovany Quenda, Hidemasa Morita, Daniel Bragança, Geny Catamo, Francisco Trincão, Pedro Gonçalves e Viktor Gyökeres. O capitão Morten Hjulmand e o defesa Jeremiah St. Juste continuaram de fora por lesão, enquanto Nuno Santos e Rodrigo Ribeiro regressaram aos convocados.

Por opção do SC Farense, o jogo teve o Estádio Algarve como palco e não o seu Estádio de São Luís - o mesmo acontecerá nas recepções a SL Benfica e FC Porto. Frente-a-frente estiveram duas equipas que entraram a diferentes velocidades no campeonato - o emblema de Alvalade só sabe vencer e os algarvios ainda não pontuaram - e isso também transpareceu para o relvado, logo no início do duelo.

O Sporting CP, dinâmico e de olhos postos na baliza adversária, rapidamente somou várias aproximações perigosas nos primeiros minutos, deixando sérias ameaças. Depois de duas situações em que dois desvios defensivos evitaram males maiores para os algarvios, o guardião Ricardo Velho esticou-se todo para defender um remate colocado de ‘Pote’ e, a seguir, com mais facilidade, segurou um cabeceamento à figura de Diomande. Já Gyökeres – sempre pronto a atacar a profundidade – dispôs de duas boas oportunidades para finalizar, mas ambos os remates acabaram bloqueados no seu caminho promissor para a baliza. E à terceira, à passagem do quarto de hora, foi Ricardo Velho a levar a melhor sobre o ponta-de-lança sueco, lendo-lhe as intenções no cara-a-cara.

À entrada fulgurante Leonina, que continuou a tomar conta do jogo, só faltavam os golos a condizer com o volume de jogo criado e o já merecido 0-1 não tardou. A fortaleza defensiva do SC Farense ainda o adiou, quando cortou na hora certa um remate de Quenda na área, mas não conseguiria evitar que Viktor Gyökeres voltasse a fazer estragos - em dose dupla - com o seu ‘pé quente’ neste arranque de campeonato.

Tudo começou em Pedro Gonçalves, que ‘abriu o livro’ com um brilhante passe picado para encontrar o capitão Bragança na área e embora o seu remate, em esforço, fosse sacudido pelo guarda-redes, sobrou para os pés do matador sueco, que, com total frieza, ajeitou a bola e fez balançar as redes aos 27 minutos.

E cerca de dez minutos depois, uma mão na bola de Lucas Áfrico no interior da área originou um pontapé de penálti – confirmado após revisão das imagens por parte do árbitro Tiago Martins – e de novo Gyökeres, chamado à conversão, fez o gosto ao pé, em força, apesar da ‘estirada’ de Ricardo Velho.

Pelo meio, na única tentativa ofensiva da equipa da casa no primeiro tempo, Gonçalo Inácio estava no sítio certo para se opor ao remate acrobático de Mohamed Belloumi. Do outro lado, antes ainda do intervalo, Quenda conduziu – a toda a velocidade – e finalizou um contra-ataque, mas o seu pontapé saiu ao lado.

Domínio total no Algarve por parte dos Leões de Rúben Amorim, que, além de muito pressionantes sem bola, voltaram a mostrar dinâmicas ofensivas - jogo combinativo, criativo e de mobilidade - muito difíceis de contrariar e suficientes para levar uma vantagem de dois golos para os segundos 45 minutos.

Um remate de ‘Pote’, desviado, abriu a segunda metade, onde o Sporting CP continuou a assumir o jogo de forma controladora, gerindo os ritmos sem permitir um crescimento do SC Farense, que foi procurando melhorias a partir do banco de suplentes.

Aos 63 minutos, Geovany Quenda deu o seu lugar a Nuno Santos, que regressou aos relvados e fez a sua estreia oficial em 2024/2025, precisamente, no relvado onde se lesionara, então ainda na pré-época. E pouco depois de um remate em arco de Trincão que ‘cheirou’ a golo, os Leões ‘mataram’ o jogo com dois golos praticamente seguidos.

Gyökeres, intratável, fez tudo sozinho aos 66’ ao tirar o marcador directo da frente e assinar, de pé esquerdo, o seu primeiro hat-trick da temporada. Escassos minutos depois, um livre ensaiado – e bombeado – para o pé esquerdo de Nuno Santos, acabou num cruzamento tenso que embateu em Lucas Áfrico e entrou na baliza algarvia.

Na baliza verde e branca, Kovačević ainda mostrou atenção e reflexos num cruzamento venenoso para fechar a baliza – a zeros pela primeira vez em 2024/2025 – e, daqui em diante, com cada vez mais espaço por explorar, o espectáculo continuou a ser protagonizado pelos Leões à solta no ataque - já com Marcus Edwards e Zeno Debast também em campo.

E foi precisamente o extremo inglês a desenhar a mão cheia de golos no resultado com um mágico lance individual, área adentro e finalizado com um remate cruzado. A seguir, Gyökeres ainda teve na cabeça e nos pés as oportunidades do ‘póker’ e do 0-6, mas não conseguiu dar a melhor direcção a ambas as finalizações.

Já na recta final, Dário Essugo e Matheus Reis também entraram a partir do banco de suplentes e a turma de Alvalade fechou, sem sobressaltos, mais uma deslocação com sucesso e de forma novamente categórica.

Completado o pleno de pontos (nove) em três jornadas, o Sporting CP prepara-se para regressar a casa da melhor forma, tendo em vista o clássico com o FC Porto, agendado para o próximo dia 31 de Agosto (20h30).

Sporting CP: Vladan Kovačević [GR], Eduardo Quaresma (Zeno Debast, 72’), Ousmane Diomande (Matheus Reis, 86’), Gonçalo Inácio, Geovany Quenda (Nuno Santos, 63’), Hidemasa Morita, Daniel Bragança [C] (Marcus Edwards, 72’), Geny Catamo, Francisco Trincão, Pedro Gonçalves (Dário Essugo, 86’) e Viktor Gyökeres.

Rúben Amorim: “São nove pontos e um sentimento bom”

Por Sporting CP
23 Ago, 2024

Equipa Principal

Técnico realçou que a equipa precisava “de um jogo sem sofrer golos”

Após o triunfo claro na visita ao SC Farense (0-5), Rúben Amorim, treinador dos Leões, analisou a partida em conferência de imprensa e mostrou-se satisfeito, quer pelo marcador avolumado, quer pelo registo defensivo a zeros pela primeira vez esta época.

“Para ganhar jogos é preciso marcar golos e isso voltámos a fazê-lo e tivemos muitas oportunidades. Além de não sofrer golos, foi também o número de oportunidades que concedemos no jogo anterior e, agora, neste. Contra o CD Nacional demos algumas, hoje menos, uma ou duas”, reflectiu, inicialmente, perante os jornalistas presentes na sala de imprensa do Estádio Algarve.

O treinador verde e branco destacou também que a equipa precisava “de um jogo sem sofrer golos” e voltou a reforçar a força ofensiva novamente imposta em campo: “Acho que também ficaram alguns por marcar. O SC Farense foi atrás da bola e nós, com jogadores muito fortes, complicámos o jogo ainda mais”.

De seguida, Amorim olhou também para o clássico com o FC Porto que se segue, em Alvalade, realçando que “cada jogo tem a sua história”, apesar do excelente arranque Leonino na Liga.

“Pouca coisa vamos levar destes dois jogos fora em que conseguimos golear os adversários. O jogo é completamente diferente em Alvalade, porque vamos jogar também com uma equipa completamente diferente”, começou por dizer relativamente ao duelo com os dragões.

No entanto, quanto aos aspectos mais positivos a levar, o técnico salientou “o bom sentimento” e também “coisas para melhorar”. “São nove pontos e um sentimento bom e isso ajuda a preparar qualquer jogo. Vamos usar a boa disposição para trabalhar muito”, apontou ainda, reconhecendo que o grupo, agora, vai voltar a analisar a final da Supertaça de má memória frente ao FC Porto que marcou o início de 2024/2025.

“A observação vai ser muito em relação ao que fizemos na Supertaça e ao que o FC Porto mudou nestes últimos jogos. Temos de aprender alguma coisa”, referiu Rúben Amorim, garantindo também que entrará em campo “um Sporting CP diferente em algumas pequenas coisas”.

São nestes jogos que não podemos perder pontos e não vacilar.

É fundamental ganhar aos pequenos todos porque somos realmente superiores.

Em casa, contra os outros grandes também temos essa obrigação de tentar ganhar.

Grande jogo da nossa equipa, foi um jogo fantástico de todos os nossos jogadores.

Mais uma vez o Amorim melhorou esta época, nota-se que a equipa ainda está a aprender como se equilibrar defensivamente com tantos jogadores na fase ofensiva. E aqui está o maior desafio desta equipa, ganhar e melhorar rotinas para sofrer cada vez menos golos, apesar de sermos extremamente ofensivos.

Eu antigamente era da opinião que deveríamos ir buscar outro “Coates”, mas acho que seria muito difícil para um jogador com estas características, têm que ser jogadores muito rápidos.

Esta época estamos ainda mais demolidores que na época passada e já fazíamos muitos golos, mas esta época é logo desde o início, por aqui também se vê o excelente trabalho do Rúben, que trabalha sempre novas nuances táticas, como por exemplo a linha de 4 a defender ou mesmo a atacar na reta final, e consegue sempre fazer evoluir a equipa todas as épocas, os nossos jogadores também são jovens e tem grande margem de progressão.

Se vier o Ioannidis, o Maxi e outro médio, ficamos com um dos melhores plantéis da história, sinceramente, acho que podemos bater todos os recordes em pontos, golos, tenho mais receio é duma debandada no final da época com a qualidade de jogo que temos e aqui não falo só dos jogadores, mas do treinador também, mas o que interessa é fazer o bi, ganhar as taças e fazer uma boa Champions, chegar finalmente a uns quartos, é estes passos em frente que temos de dar!

Com os pequenos, então acho difícil perdermos mais que 4,6 pontos, somos os mais fortes e só aqui é 90% da liga feita, com os grandes, admito alguma preocupação, mas mais os jogos fora, em casa podemos fazer outra ficha limpa, só com vitórias.

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Ver o Nuno Santos e o Gyokeres todos fodidos por falhar golos ou por não lhes passarem a bola para finalizar com o jogo ja nos 5-0 e perto do fim diz-nos tudo o que temos de saber acerca da mentalidade competitiva desta equipa.

Quer-me parecer que foram tiradas todas as ilações e lições possíveis e imaginárias do descalabro da Supertaça (que perdemos essencialmente por excesso de confiança).

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