Alguns mais cotas ainda se lembrarão de um dos mais divertidos jogos de Spectrum que houve. Travessuras nas aulas, engatar miudas, porrada… enfim, a recriação do dia a dia de um puto, naquela altura em versão topo de gama.
Eis que a Rockstar Games, célebre pela série Grand Theft Auto, publicou agora um jogo muito curioso, de seu nome Bully (na europa tem um nome ridículo em latim, Canem Edit qq coisa).
Experimentei ontem o jogo e adorei. Somos um rufia com ar britânico (mas aquilo é nos States) orfão de pai, e com uma mãe que gosta tanto de nós como do cão da vizinha e que acabada de casar nos deixa num colégio interno para ir fazer uma lua de mel de 1 ano com o padrasto que tanto gostamos.
A aventura começa no primeiro dia de aulas e é viciante. A mecânica é semelhante a GTA, com uma área para explorar (mais reduzida que o habitual em GTA) e com muitas missões e segredos para cumprir. Existem vários grupos na escola com quem temos de lidar, sendo que aqui reside o interesse do jogo, com o protagonista a ter de gerir sabiamente a forma como se dá com os nerds, os jocks, os “brilhantinas”, entre outros.
Depois há o óbvio, porrada, sacar miudas, acumular truques e gadgets que nos ajudam a cumprir missões. A faceta de customização da personagem lá está, ao estilo GTA, com roupas e utensílios diversos.
Não sendo tão inovador como quando GTA surgiu nem tão extenso como as últimas versões, o jogo parece, à primeira vista mais interessante do ponto de vista de “plot”.
Obviamente que o meu interesse é exacerbado pelo facto de, durante 11 anos, ter sabido o que é andar com fardas num colégio, entre outras coisas, assim como todos nos cruzámos certamente com vários bullies (sendo que o meu melhor amigo de hoje era o bully numero um do meu colégio :)).
Experimentem que vale a pena.