Ouvi falar pela primeira vez de um aparelho deste tipo deve ir para aí para uma década. Na altura pensei que não iria gostar por sentir a falta do papel. Hoje em dia o que me parece faltar, a julgar pela descrição, talvez por razões relacionadas com “copyright” e plágio, talvez também por ser complicado de implementar, são facilidades de integração com programas para onde se possam copiar páginas e passagens essencialmente dos livros.
Quer-me até parecer que o aparecimento deste “gadget” pode até contribuir para que gerações mais habituadas a meios electrónicos possam desenvolver hábitos de leitura mais constante. Quando baixarem bastante de preço compro um.
Pelo menos para mim a leitura electrónica de livros é desinteressante. Prefiro ler o livro do que o PDF. Isso não quer dizer que no futuro as nossas gerações não estejam já adaptadas ao digital…
Também achava, até uma das empresas da minha família instituir e fornecer o aparelho para utilização nas reuniões da Administração. É uma máquina incrível, embora, com as especificações que hoje possui, não seja muito apelativa ao público em geral.
Não há nada como o sentir de um livro nas mãos.
Por acaso vi um neste fim de semana no aeroporto, em Roma, achei-o um bocado volumoso (presumo que seja propositado para parecer um livro, porque a tecnologia permite fazer aquilo mais fininho), até sou capaz de aderir quando aquilo ficar tecnologicamente mais estável, mais tarde ou mais cedo os livros tradicionais vão tornar-se peças de museu.