As apreciações:
Trio de Arbitragem – Esteve bem no aspecto disciplinar mas não tão bem no aspecto técnico, deixando passar muitas faltas em claro. Nesse particular decidiu quase sempre em favor do SLB.
Benfica – A sua equipa de juvenis é claramente melhor que a de juniores. O seu colectivo é bom, tendo feito uma exibição positiva. Souberam reagir ao golo madrugador e dar a volta ao resultado. A nível individual destacam-se dois ou três jogadores, nomeadamente um dos centrais e o avançado André Carvalhas.
Sporting – Não íamos com expectativas demasiado elevadas em relação a este grupo e a fraca exibição de hoje acabou por confirmar isso mesmo. Parece que nos acomodámos ao golo que nos deu a vantagem e nunca mais conseguimos pegar no jogo, após um primeiro quarto de hora de bom nível. A defesa não é muito segura nem consistente, o meio campo é claramente o melhor sector enquanto que o ataque carece de alguma eficácia e coordenação. Foram muito poucas as jogadas com cabeça, tronco e membros criadas pela nossa equipa. Este grupo destaca-se mais por algumas individualidades do que pelo colectivo.
André Martins – Um jogo ingrato. Sofreu dois golos onde não teve grandes hipóteses de defesa. De resto, não teve nenhuma intervenção difícil. Pareceu-nos algo inseguro nos cruzamentos.
Rui Figueiredo – Teve alguns problemas para suster as iniciativas contrárias. Não se mostrou muito afoito a subir pelo seu flanco. Exibição regular.
Jorge Abreu – Fez uma exibição algo intermitente. Pareceu-nos algo inseguro e precipitado na forma como abordava os lances. Falhou muitos passes, indo a bola parar muitas vezes ao adversário. No lance do 2º golo do Benfica, limitou-se a ver André Carvalhas a passar por ele e a rematar.
Tiago Pedrosa – Esteve uns furos acima do seu colega de sector, resolvendo as situações com mais simplicidade e eficácia. Salvou um golo quase certo e esteve globalmente bem.
David Santos – Revelou alguma insegurança a defender, falhando alguns cortes e desarmes. Ofensivamente, subiu muito pouco pelo seu flanco, contudo a entrada de Flávio Pina permitiu-lhe mais algum atrevimento ofensivo.
Diogo Amado – Um dos melhores jogadores do Sporting em campo. Joga a trinco e revelou-se dono de um pulmão quase inesgotável. Oferece o corpo ao manifesto e nunca desiste de um lance. Persegue o adversário que tem a bola até à exaustão. Tem boa visão de jogo, municiando os companheiros mais adiantados. Na parte final do jogo, caiu um pouco de rendimento, fruto do desgaste físico e de ter passado a ocupar uma posição mais recuada.
Adrien Silva – O MVP!! =D> O verdadeiro condutor da equipa. Exímio nas recuperações de bola e na organização ofensiva da equipa, revela-se sempre disponível para incentivar os seus colegas. Mostrou-se sempre inconformado com o rumo dos acontecimentos, remando sempre contra a maré e tentando arrastar a equipa consigo.
André Santos – Fez uma boa primeira parte, já que no segundo tempo uma pancada o limitou, tendo acabado por sair. Fez a assistência para o golo leonino, com uma desmarcação soberba. Revelou entrega, visão de jogo e boa técnica.
Rui Fonte – Esteve bem, sobretudo nos primeiros vinte minutos do jogo, tentando sempre criar perigo e embaraço ao sector defensivo encarnado. Depois acabou por ir desaparecendo do jogo devido ao pouco caudal ofensivo.
Bruno Matias – Entrou muito bem, de forma galopante, no jogo. Foi ele que criou as primeiras iniciativas atacantes, levando o perigo até à baliza. Marcou o golo leonino com um belo chapéu. À medida que o jogo decorreu, perdeu alguma da sua intervenção no ataque. Pareceu-nos psicologicamente fraco, a partir do momento em que nos vimos a perder. Nunca mais recuperou o discernimento, parecendo desesperado e desorientado, o que afectou o seu rendimento até ao final do jogo. Teve que ser Adrien Silva a chamar-lhe a atenção mas o jovem escalabitano nunca mais se encontrou, revelando-se cada vez mais nervoso.
Vivaldo Arrais – É um jogador um pouco franzino e irrequieto. Infelizmente, as suas iniciativas não tiveram grande objectividade nem provocaram perigo.
Helmut Calvete – Substituiu Rui Fonte mas não trouxe nada de novo ao jogo. Foi sempre presa fácil para a defesa adversária, uma vez que revelou lentidão de movimentos e pouca entrega.
Flávio Pina – Muito interventivo e cheio de vontade de alterar os acontecimentos. Entrou bem no jogo para o lado esquerdo do meio campo, sendo que a sua posição de origem é a de lateral esquerdo. Conseguiu criar algum perigo por esse flanco mas sem grandes consequências.
Rui Lopes – Entrou para o meio campo para tentar o derradeiro assalto à área encarnada. Fez um par de recuperações de bola mas não esteve muito tempo em campo para poder fazer muito mais.