João Pereira (Treinador)

Bem-vindo, João!

Que tenhas muito sucesso com a Verde-e-Branca. Foste lançado às feras antes do tempo previsto, a tarefa não é fácil e a pressão está num nível elevado, mas tens a oportunidade de demonstrar que tens capacidade para isso.

Agora entras já com a associação da treta dos treinadores (ou sindicato) a picar-te. O objetivo é criar pressão e instabilidade.

Agarra-te ao leme e comanda este barco!

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Não consigo perceber como é que uma organização tão importante consegue sequer operar só com 13 vice-presidentes. Acho que o Sr. Dr. Jaime Pacheco, como Presidente do Conselho Fiscal, tem que ir à procura de melhores condições para que o Exmo. Sr. Presidente José Pereira possa ter o sucesso que merece na missão de elevar a profissão de treinadores de futebol.

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não saiu muito bem de facto :rofl: mas o meu ponto era que uma defesa sindical ou de classe seria defender os interesses(seja melhoria salarial, de condições de trabalho, de oportunidades, de carreira, de acesso á formação bla bla bla) de toda a classe, especialmente dos pertencentes ao sindicato, enquanto o que o interesse da ANFT é CONTRA a classe( porque se priva de lutar por um acesso mais justo) e apenas visa defender os seus associados em específico, que têm interesses contrários aos interesses da classe( interesse da classe dos treinadores: mais vagas, democratização do acesso; interesse da ANFT: manter o circuito fechado, lobbying para que os treinadores antigos do seu círculo, já “”“”" estabelecidos"“”"( a maior parte já estabelecidos na mediocridade)) continuem a ter oportunidades e plataforma).

é hipocrisia sem limites. utilizam o mediatismo( indevido diga-se, mas basta ver que o presidente tem coluna de opinião no jornal e que a maior parte dos vice presidentes estão distribuídos por OCS sem acrescentar absolutamente nada de fresco ou de relevante; é alias a associação dos treinadores com curso que utilizam a associação e os seus contactos para aplicarem todo o conhecimento… fora das quatro linhas) para passar as suas narrativas bafientas.
em linguagem de miúdos: lobby de treinadores falhados, incapazes de ter impacto relevante no futebol atual a fazer uso da sua reputação passada, contactos na federação e media e da associação para fazerem a vida.
daqueles circuitos com bolor que desaparecerão inevitavelmente em pouco tempo quando e se o futebol português se tornar um sítio com mínima credibilidade.
( e nem acho que a ANTF seja anti Sporting ou nada do género, o problema é outro)

ANTF vai apresentar queixa do João pereira, tal como aconteceu com o amorim. O João só tem o nivel III, e falta lhe o fifa pro ou que é

Tem o II.

Está a frequentar o grau III.

Pereira no trapézio

João Pereira tem na promoção à equipa principal do Sporting a oportunidade de uma vida. Passar da Liga 3 para o escalão principal é como saltar para um trapézio em movimento. Falta ver se tem rede.

António Tadeia
nov 12, 2024

A forma como toda a equipa do Sporting se uniu a Ruben Amorim num abraço coletivo que chegou a ser violento, de tão expressivo, depois do último dos quatro golos a completar a virada em Braga, no domingo, é a maior de todas as garantias à disposição de João Pereira como sucessor do treinador que partiu para Manchester. Porque o que está ali bem à vista é tanto a relação daquele grupo de jogadores com o técnico que já se foi como a certeza de que eles adoram ganhar. E todos eles sabem que, para continuarem a ganhar, terão de manter o espírito de grupo, a rede protetora do novo técnico no momento em que salta para apanhar o trapézio em movimento que é o comando da equipa. Mais do que à convicção já antiga de Frederico Varandas na escolha, à cada vez maior vulgarização da competência técnica, que é permitida pela disseminação do “saber fazer”, à constatação das semelhanças e das diferenças entre as maneiras de jogar da equipa principal e dos B, que eram comandados por Pereira, ou à certeza de que tantos anos de balneário ao mais alto nível terão de tê-lo transformado num conhecedor das suas dinâmicas, é a esta rede de proteção que tem de se agarrar o treinador ontem confirmado como substituto de Amorim. Enquanto aqueles jogadores se lembrarem de como gostam de ganhar e acreditarem que ele pode ajudá-los nisso, ele está safo. Quando e se isso deixar de acontecer, é sinal de que terá fracassado e que nada lhe restará a não ser dar o lugar a outro.

Voltou ontem à vida uma entrevista de Varandas ao Canal 11, em 2020, com o reaparecimento de um excerto em que o presidente do Sporting dizia que tinha a certeza de que João Pereira ia dar treinador. Portanto, quer a escolha agora dê resultado ou não, uma coisa é certa: não foi feita de ânimo leve. A designação do sucessor, a quem o Sporting fez logo um contrato de dois anos e meio – e se fosse só para lhe dar a força que ele nunca teria com um mero vínculo até ao final da época, quase com a certeza de que se não fosse campeão ia embora, bastaria juntar mais um ano – foi resultado de uma convicção que já tem mais de quatro anos. E, na verdade, a convicção é tudo o que um gestor pode ter numa situação como esta. Varandas já estaria igualmente convicto quando demitiu José Peseiro para contratar Marcel Keizer. Da mesma maneira que há-de ter sido por convicção que escolheu Jorge Silas e, depois, Ruben Amorim. De todos, o único que se saiu bem foi este último, curiosamente aquele que tinha menos experiência, com um par de meses apenas na Liga 3 e outro tanto à frente do SC Braga, onde chegou no dia em que António Salvador também há-de ter tido a convicção de que seria melhor despedir Ricardo Sá Pinto e promovê-lo dos B para a equipa principal. Há um perigo aqui, que é o da desvalorização sistemática da experiência e da qualificação profissional no processo de escolha – como o Amorim de então, o João Pereira de hoje também não tem o quarto nível e não poderá surgir como treinador oficial nas fichas e nas flash-interviews. E o que o sucesso de Amorim nos diz não é que um treinador seja tanto melhor quanto menor for a sua experiência. É simplesmente que não tem de ser melhor ou pior somente por causa disso.

A questão à qual só Varandas poderia responder – mas na verdade nunca o fará com franqueza total, porque isso o exporia a ele e ao técnico – é em torno das razões que o levaram a ter esta convicção de que o sucessor ideal para Amorim seria João Pereira. Ontem, o novo técnico chegou a falar acerca de uma das hipóteses mais aventadas: a de ter estado a fermentar num caldo de cultura semelhante, de ter ideias aproximadas às do antecessor, de ter mesmo sido recomendado por ele, num ato de reforço positivo em momento de despedida, de a sua falta de passado poder conduzir a uma menor vontade de mudar seja o que for numa equipa que funciona bem e que precisa de se agarrar ao que de bom tem feito esta época. Às semelhanças e diferenças entre o futebol da equipa principal e dos B voltarei oportunamente, porque há uma base comum mas também algumas questões dissonantes, que têm que ver com os posicionamentos e as caraterísticas individuais dos jogadores de um e do outro lado. O que João Pereira garante é que o seu “maior erro” seria “querer imitar alguém”, mas que também seria um erro “querer mudar tudo”. O que se percebe é que está a patinar em gelo fino: não pode dizer que, sim, vai ser um mero replicante, porque isso o diminui na sua autoridade, mas ao mesmo tempo também não pode fazer uma afirmação forte de identidade, porque isso lhe coloca em risco a base de apoio, que são os jogadores, plenamente felizes e satisfeitos com o que fizeram debaixo da liderança anterior.

O sucesso ou insucesso dos treinadores no futebol de hoje já tem muito mais a ver com as competências sociais e humanas do que com as técnicas, mais com a capacidade para terem o grupo na dose certa de felicidade do que com a competência técnica para operacionalizar os processos, escolher os onzes, definir as táticas e as estratégias. Tudo isto continua a ser terrivelmente importante, não me compreendam mal. A questão é que a popularização do conhecimento e as facilidades permitidas pelas plataformas de observação levam a que, a um certo nível, só não cresça nestes aspetos quem não quiser fazê-lo ou quem não trabalhar para tal. O próprio Amorim dizia que o facto de haver jogos de três em três dias era mau porque tirava aos grandes treinadores – “aos Guardiolas, aos De Zerbis”, que foram aqueles que ele identificou como referências, ainda que no seu jogo haja muito de Gasperini – o tempo para criarem coisas novas que ele depois pudesse copiar. A globalização trouxe-nos uma aceleração vertiginosa do processo de uniformização tática, porque esta deixou de depender das grandes provas, dos Mundiais e dos Europeus, como ponto de partida fundador da inovação. E o facto de a nova equipa técnica do Sporting ser globalmente muito jovem, com dois sub30 e mais três sub40 em nove elementos, pode ser visto como uma boa notícia, porque muitas vezes à juventude está associada uma sede de conhecimento que os mais velhos rejeitam, seja por convicção ou por falta de atualização. A questão é que, ao mesmo tempo, esse excesso de juventude pode ser um tema na relação com o grupo – e é aqui que João Pereira vai ter de divergir daquilo que foi feito pelo ainda mais jovem Ruben Amorim.

Quatro anos e meio depois, o momento fundador da liderança de Amorim em Alvalade pode hoje ser identificado como o caso do colete GPS de Mathieu. Nessa sexta-feira de Junho de 2020, ao terceiro jogo, em casa contra o FC Paços de Ferreira, o treinador abdicou de início do defesa francês e de Battaglia. Durante a partida, que ganhou a sofrer, acabou por substituir Vietto (por lesão), Acuña e Wendel. Tirando Coates, eram todas as estrelas daquele plantel. Mas Amorim chegava para mudar uma realidade que era vista como amplamente negativa. João Pereira entra num grupo que funciona e não pode intervir pelo choque. Não lhe passará pela cabeça pôr em causa o que existe, abdicar da rede de proteção que é ter um plantel capaz de agarrar-se ao que vem de trás e isso obrigá-lo-á, a ele e à sua jovem equipa técnica, a adotar uma perspetiva mais conservadora do que progressista. Se isso é possível é o que nos dirão os meses que aí vêm.

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Do que já li hoje ele já concluiu nível III, só está à espera do certificado. Depois sim tem de fazer o UEFA Pro.

imagem

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O sistema Pereira

O Sporting B de João Pereira também joga com três atrás e um médio posicional, mas quase acabam aí as semelhanças entre o que ele faz e o que fazia Amorim na equipa principal. E agora? Como vai ser?

António Tadeia
nov 13, 2024

Uma das razões mais apontadas para justificar a escolha de João Pereira como substituto de Ruben Amorim no Sporting foi o facto de o até aqui treinador da equipa B leonina ser uma espécie de discípulo do homem que saiu para o Manchester United. São amigos de infância, ex-colegas desde os infantis, Pereira já terá vindo para Alvalade de olho no dia em que tivesse de subir ao patamar superior substituir Amorim e, ainda por cima, ambos colocam as equipas em campo em 3x4x3, o que levaria a que não fosse preciso fazer grandes mudanças no futebol do grupo principal. Tudo verdade, ainda que a última destas premissas seja a mais difícil de concretizar. É que o 3x4x3 que João Pereira usava na equipa B e o 3x4x3 de Ruben Amorim na formação maior são bastante diferentes na sua animação, a ponto de o dos B se aproximar muito mais de um 3x5x2. E só o tempo dirá se as diferenças são uma questão de convicção de cada um ou meramente de adaptação às caraterísticas dos jogadores que tinham à disposição. Aqui vou apresentar-vos as nuances táticas do Sporting B, equipa da qual transita João Pereira, bem como as dificuldades que a sua implementação na equipa principal pode trazer – e que terão levado o novo responsável pelo futebol leonino a dizer que para se notarem algumas diferenças “vai ser preciso algum tempo”.

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Começou o ataque de todas as maneiras ao nosso treinador João Pereira.

Não tem habilitações.

O Vítor Bruno tem?

E o Lage? Tem a 4a classe sequer?

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E ainda me lembro de quando um presidente ir gritar ao balneário era de “presidente adepto” e muito mal visto pela comunicação social.

E atacar jogadores e treinadores era terrorismo e “o momento mais negro do futebol português.”

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:grimacing: :grimacing: :grimacing:

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falando um bocadinho de futebol, coisa que a ANTF não quer saber.
análise um bocado preguiçosa do tadeia em catalogar o joão como treinador de 352. se há coisa que o joão tem é variabilidade na construção.
quer seja um 316, com os dois avançados interiores e o segundo médio( no caso o manuel mendonça) nas costas dos médios adversários ( dinâmica que o Sporting também utilizou a espaços com RA)


quer seja um 343 losango, com o segundo médio a manter-se entre linhas e os dois avançados( ou apenas um) a fazerem de interiores mais baixos em 2a fase::


um 325 mais standard á amorim:

343 losango mas com o avançado a vir em apoio e o segundo médio a fazer contramovimento em profundidade a atacar a última linha

pequena variação em que o avançado interior esquerdo abre e o ala esquerdo projeta, atraindo um médio e criando um possível 2v1 ou 3v2

saída em 316 mas com o central do meio a formar uma segunda linha, muito semelhante ao que se fazia com coates e agora com o diomandé:

saída em 3151 com o avançado a vir em apoio entre linhas, alas assimétricos com um baixo e o outro a atacar última linha.

vejo muita gente a excluir o joão pela classificação na liga 3. não faz o mínimo sentido. há nuances a ter em conta.
além do enquadramento competitivo da liga( muito equilibrada), do pendor formativo, da constante perda de jogadores para cima ou para baixo e da idade dos jogadores algo que condiciona necessariamente os resultados de uma equipa é a obrigação, como equipa B, de praticar um futebol extremamente dominador, de alto risco, de alta exigência física e de domínio total do jogo sem ter o nível técnico, mas sobretudo físico, para materializar esse controlo. é muito evidente ao ver os jogos da equipa B o quão ousados queremos ser, e sinceramente é uma intenção conseguida a maior parte das vezes. mas também não é menos verdade que somos frequentemente traídos na transição defensiva, na bola parada, ou em fases finais de jogos onde o desnível físico é ainda mais evidente( de resto o core do joão é essencialmente composto por jogadores de 2006 e 2007, ainda mais ousado que muitas outras equipas Bs do passado) com o óbvio ênfase em desenvolver jogadores em contexto hiper desafiador e não nos resultados( ainda assim os resultados são o que são: a 1 ponto da zona de subida e 4 do 1ºlugar).

quem viu os jogos já o sabe mas quem não viu se fizer o exercício rápido de ver apenas os golos que sofremos nas 11 jornadas( foram 13) vai constatar que se distribuem da seguinte forma:

2 penáltis( um deles roubado, em belém, e o outro que advém de um erro infantil do miguel alves)

2 cantos

1 livre direto

3 remates de fora da área( 2 com responsabilidades do guarda redes)

4 erros individuais não forçados( receção falhada do miguel alves contra a OH a isolar o adversário, taibo a falhar timming fácil de interceçao dentro da área contro o caldas, muniz a falhar o timming de cabeceamento e a deixar jogador isolado contra o atlético e miguel alves a aliviar mal e a oferecer bola dentro da área contra o 1ºD).

mais do que a qualidade individual e física deficitária na zona defensiva( existe em alguns jogadores), as exigências colocadas aos mesmos são enormes e desajustadas; é intencional para replicar a exigência da equipa A. o modelo contempla muitas situações de hXx, muito espaço para cobrir, muita exigência na construção dos centrais. numa liga exigente, com adversários resultadistas, competentes e fisicamente superiores, os resultados são necessariamente NÃO reveladores da qualidade do modelo. as boas notícias é que algo semelhante não acontecerá na equipa A.

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Olhando para o que postaram mais acima não me parece que ter a 4ª classe seja relevante.

A maioria nestes Corpos Sociais claramente também não a tem. :rofl:

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Uma associação de treinadores onde nos órgãos sociais nem um treinador existe. Muito credível.

Obrigado @PsychoJohnny , assim vale a pena.

O que me causa alguma estranheza, é que temos aqui e por essa net e televisões fora, super especialistas que acompanham o campeonato de 2 divisão do Burkina Faso e conhecem este mundo e o outro, no entanto, já se fala no João publicamente à 2 semanas, e se esta não é a primeira análise ao comportamento da nossa equipa B, deve estar lá perto. Vá se lá entender…

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Quando vocês começaram a colocar aqui posts sobre o facto do JP não ter o nível IV, estive mesmo para escrever que daqui a pouco vinha o Sindicato dos Treinadores mandar bitaites sobre o assunto.

Bullseye!

Fizeram o mesmo com o RAm quando ele veio para nós ou já não se lembram?

Entretanto, o Estrela da Amadora tem um treinador nas mesmas condições e os gajos moita carrasco.

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Quando se tem uma personagem dessa na associação já diz tudo da credibilidade do mesmo :rofl::rofl::rofl::rofl::joy::joy::joy::joy::joy::rofl::rofl:

Eles só defendem os treinadores que metem dinheiro no bolso deles !!




Muito vinho no pacote que há nessa associação

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A questão é que estão a tentar fazer cair a todo o custo o Sporting e estão já a cercar o treinador João Pereira com tudo que podem.
Agora são as habilitações.

Com os outros nem pio.
Já fizeram o mesmo com o Amorim.

Imaginem quando o Sporting perder os primeiros pontos!

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