Muito cruzamento precipitado, onde a equipa jogou mais à “desgarrada”.
Notou-se nos posicionamentos, na falta de paciência a bascular o jogo e entre linhas.
Se a ideia do JP for cruzamentos e em 2/3 toques criar um ataque vai-me custar. Gostava bastante daquele futebol em que jogávamos pela certa e não perdíamos tanta vez a bola.
Quanto à CI, nota-se claro que está a fazer o seu melhor mas naturalmente temos de ter paciência. O RA era um comunicador nato e este adjunto se calhar nunca tinha dado uma CI na vida antes.
Há outro fator que provavelmente irá baixar o rendimento da equipa, que é o facto do JP e a sua equipa técnica não terem qualquer autoridade com os jogadores, como RA tinha (que não foi conquistada de um dia para o outro).
Estamos numa fase em que não vale mesmo muita pena pensar no que vai acontecer no fim do ano, o melhor mesmo é “trancarmo-nos” na velha máxima do “jogo a jogo”.
Se o JP conseguir ir ganhando, a situação também começa a encarrilar…
Temos de ter paciência e nesta fase só mesmo cada 3 pontos interessam.
Vai ser complicado para ele. Qualquer alteração que faça vai ser vista com desconfiança pelos resultados que estávamos a ter até então. Não gostava nada de estar no lugar dele, nesse aspeto, ao mínimo deslize vai ser questionado.
Para além disso não me parece pronto para ser treinador da equipa principal, mas isso só o tempo e os resultados o irão confirmar. Oxalá esteja errado
Também achei o mesmo, mas para a malta que anda a dizer que jogamos com uma equipa de suplentes, também não é bem assim, só a defesa é que é suplente, o resto deve ser titular contra o Arsenal (com o Gyo).
A única parte que não me leva a preocupar muito é que o jogo era contra o Amarante e nós resolvemos o jogo cedo, logo houve mais displicência dos jogadores e às vezes parecia que estavam a brincar. A partir de agora é que vamos ver o que valemos, quais são as novas nuances e se são positivas
Desde que 100% dos Sportinguistas estejam a apoiar o JP, mesmo se / quando algum jogo correr menos bem. É isso que importa. Todos com o JP todos com o Sporting!
Tem que se dar o beneficio da dúvida. Não percebi a necessidade de meter Morita e Gyokeres visto que estavam desgastados da seleção. Não percebi Quaresma, espero que continue a contar.
Gostei que tivesse metido os dois miúdos
O meu grande receio para além das mudanças que poderá incutir na equipa, é a reação à derrota e o impacto que isso poderá ter nos adeptos.
Porque vejamos, vivemos nesta fase um momento tão espetacular do nosso clube, que mesmo quando perdemos com o RA, o mesmo tinha o dom de na CI quase que nos iludir e meter ali numa ilusão que a derrota tem pouco impacto. JP terá a mesma forma de lidar com isso? Será capaz de acalmar os adeptos e os proprios jogadores, para o ar de desconfiança que poderá pairar sobre ele ?
Eu proprio as vezes penso, estou tao habituado a ganhar e varrer jogos, que se perco, vou ficar com uma azia descomunal. Portanto eu percebo que qq treinador goste de incutir as suas ideias, MAS, eu no lugar do JP nao mexia em nada, so incutia novas ideias na nova epoca, perdermos um jogo porque ele incute esta forma de atacar em poucos toques, onde perdemos a bola num passe falhado e sofremos golo decisivo na transição “apressada” ofensiva, nao me vai cair bem…
Mas lá está, é a aprendizagem que JP terá de fazer com jogos na primeira liga, so espero que essa aprendizagem nao nos faça perder pontos, mas apenas ganhar por pouca diferença de golos.
Também achei demasiada pressa para chegar à frente o que levou a perdermos a bola demasiadas vezes e demasiado depressa mas como era um Amarante num instante a recuperávamos. Espero que contra o Arsenal tenham mais calma, é importante manter a bola mais tempo para adormecer o adversário e descansar a nossa equipa para que consigam estar naquele pressing constante sempre que a perdermos… Se a estiverem a perder tão depressa não vão aguentar o pressing o jogo todo.
É impossível haver uma diferença tão grande na forma de jogar com meia dúzia de treinos.
Alguma diferença que se tenha demonstrado deve-se às circunstâncias do jogo e ao adversário.
A única coisa que dá para comparar são as opções de onze e substituições, e eventualmente alguma jogada estudada.
Eu pessoalmente gostei daqueles passes a rasgar cruzados que fizemos.
Tenho dúvidas que resultem tantas vezes contra adversário melhores mas em alguns momentos entuasiasmaram.
As entradas pelo centro são o que falta ao Sporting para ser uma equipa verdadeiramente dominante. Uma equipa com cultura de desequilibrar pelo centro é sempre mais difícil de anular.
Aquilo que me interessa é que o João Pereira consiga manter o nível de resultados alcançados até aqui. Ontem perante uma equipa da 3 Liga não gostei da forma como jogámos e as alterações apresentadas nas dinâmicas também não me agradaram.
Agora não o estou a julgar por um só jogo, vamos ver em que direção vai e fundamentalmente que opte por aquilo que melhor defenda os interesses da equipa.
Não acho. Ontem ao jogarmos como jogámos facilitamos a vida ao Amarante principalmente na segunda parte, eles limitaram-se a estacionar o autocarro a frente da área e nós passamos a maior parte do tempo a bater no murro e a perder a bola. Sinceramente a mim este tipo de comportamento parece-me um pouco básico.
Basta rever como criamos o desequilibro no segundo golo contra o City, como os atraímos para a lateral para depois aproveitarmos o espaço no centro. As arrancadas mais perigosas do Gyokeres são na maior parte das vezes feitas pelas laterais onde ele ganha vantagem na luta com os centrais. Muito vezes a equipa do Sporting não era tão pressionante para Gyokeres beneficiar do espaço nas costas das defesas
adversárias.
A forma como tínhamos bola, cansando o adversário, quase obrigando-o a cometer o erros e a dar o espaço para explorarmos, não vi nada disso ontem.
Vamos aguardar pelos próximos jogos e ver no que estas mudanças irão dar.
Se o treinador/equipa mostrar adaptabilidade e capacidade de se metamorfosear conforme o adversário (vulgo estudar e explorar fraquezas da equipa adversária) é interessante. Óbvio que a equipa de Amorim já possuía uma identidade em que basicamente obrigava o (qualquer) adversário a modificar a sua própria maneira de se apresentar em campo, o que é o melhor elogio que se pode fazer ao Amorim/Sporting.
Não acho que aquilo que vimos ontem tenha qualquer cunho do João Pereira e seja mais descompressão por estarem a bater numa equipa onde todos com exceção de 3 jogadores jogam à bola em part-time.
Nem faz sentido quando a maioria ainda nem praticamente treinou com o JP por causa das seleções.
Pode ter poucos treinos, mas é ele que dá as instruções de como a equipa se deve movimentar.
Declarações do Bragança: “Foi positivo, conseguimos assimilar bem as novas nuances do treinador”