João Cardoso foi o protagonista da convocatória mais rápida da história da Selecção Nacional, ao ser chamado da bancada para o banco, devido à lesão de Paulo Ribeiro no aquecimento do jogo dos sub-21, contra a Sérvia. “Foi um bocado estranho e acidental. Estava na bancada a ver o jogo e passado dez minutos dei por mim a entrar no campo, que era uma coisa que nunca me tinha passado pela cabeça. Falaram comigo já o jogo tinha aí uns 15 minutos. Ligaram-me, fui até à porta sem saber para que era e perguntaram-me: ‘Queres ser internacional?’. Depois foi equipar à pressa e ir lá para dentro”, recorda o guarda-redes, que este ano se transferiu do Gândara, dos distritais, para a Naval e ganhou agora uma história ao bom estilo dos contos de fadas.
Agradecendo a todo staff da selecção – dos roupeiros aos jogadores – pela forma como o receberam, João Cardoso ficou com o equipamento para recordação, “o que já não é mau”; um bem tão precioso que ontem até tinha ficado a lavar. E só não teve oportunidade para entrar em campo. “Eu não poderia entrar, a menos que o Ricardo Baptista se lesionasse, porque era um jogo para jogadores nascidos a partir de 1984 e eu nasci em 83. Se tivesse acontecido, talvez houvessem algumas complicações com a FIFA”, esclarece.
Ontem, de volta à realidade da Naval, foi o alvo dos companheiros. “Estavam sempre a dizer ‘olha o internacional’…”, afiança, garantindo que “este episódio é mais uma motivação para continuar a trabalhar” numa equipa que não ficou minimamente abalada com a saída de Rogério Gonçalves. “O Mira tem excelentes capacidades para conseguir bons resultados nestes jogos que vai orientar a equipa. O balneário está cada vez mais forte e com um ambiente ainda melhor”, assegura.
:lol: Isto só mesmo em Portugal é que acontece disto! Será que podia estar no banco? :shock: