JMJ Lisboa 2023

O combustível subiu 0.10€ mas não interessa, o que interessa é as Jornadas da Juventude :grin::grin:

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Para ser verdadeiramente certeiro, só lhe falta dizer que ninguém foi preso. E que o PR não acha que sejam assim tantos casos…

Já agora, uma estorinha sobre o evento:

Chegada às portas do Céu, uma alma recém falecida, que se apresentou de mochila às costas, foi questionada sobre o que trazia na referida mochila.
Coube a São Paulo inquiri-lo, de modo a validar a sua entrada no Paraíso.

– mostra-nos o que trazes contigo, afirmou Paulo.

A alma pôs a mão à mochila e tirou um pão.

– muito bem, o corpo de Deus! Tens algo mais?
– tenho sim, tirando de lá uma garrafa de vinho.
– ahhhh… o sangue de Deus! Brilhante! A tua entrada e estada no Paraíso é uma certeza.
– ainda tenho mais uma coisa, disse a alma, retirando da sua mochila um chouriço.

Ao ver aquilo, Paulo ficou sem saber o que dizer.

Virou-se então para Jesus, que também não soube dizer o que poderia representar. Jesus então virou-se para Maria.

– Maria, sabes o que é isto? Nem eu nem Paulo conseguimos identificar…
– Bom, se não tivesse cordel diria que é o Espírito Santo!

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Passo pelo Marquês de pombal e parece que estou no Peneal

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Respeito todas as opiniões, sei que sou uma minoria aqui e também eu não concordo com o investimento feito.

Sou Católico e para mim está a ser verdadeiramente incrível viver esta experiência. Estou a sentir uma alegria tão grande por coisas inexplicáveis que nem sei bem explicar.

Esta semana está a ser quase toda ela repleta de vivências, as minhas redes sociais são quase só a acompanhar os dias dos peregrinos estrangeiros que cá estão, a minha paróquia está envolvida e já está tudo preparado para receber quase cem cidadãos de cinco nacionalidades diferentes e quando encontro grupos com bandeiras e com cânticos a alegria deles contagia-me de uma maneira.

O meu coração nunca esteve tão iluminado por Cristo. :white_heart:

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É essa a parte que transforma as JMJ num encontro, num paradigma, numa esfera maior que um encontro católico ou mesmo a afirmação do poder da Igreja junto do poder político ou institucional. As JMJ são muito genuínas, continuam a ser sim. Não é o mal nem as más práticas do sentido religioso que guia o sentido plural e aglutinador dos intervenientes das JMJ

O populismo social está em altas. Há algo que está em voga e que parece não ter fim, são os movimentos momentâneos que dão jeito para ter buzz. Hoje convivi com alguns jovens latinos, e estão cá por bem, parece-me que praticam o bem e vêm cá numa missão

Tu és tipo aqueles “papagaios” que aparecem muito preocupados com determinado assunto quando está trending e depois desaparecem, durante o mundial se calhar também estiveste a fazer “serviço público” a mostrar o não cumprimento dos direitos humanos por parte do Qatar…depois acabou o mundial e já ninguém se preocupa com os direitos humanos. Tu vais ser igual, daqui a duas semanas ja não vais estar preocupado em fazer “serviço público”

Tudo bem, é a tua opinião. Eu mantenho a minha, abraço.

Paganismo é baseadíssimo.

Devem estar numa obra qualquer

Epa um católico falar de paganismo eheheh o natal a páscoa…

rezar a santos veneração a Maria transubstanciação do pão e vinho em sangue e carne ahah

EPA agora deu para rir

Vamos fingir que a igreja católica não tinha nenhum relacionamento com Roma

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Eu moro no Parque das Nações e só tenho uma coisa a dizer… nunca mais é dia 7…

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O futebol é o ópio do povo. Fado, futebol e Fátima deu lugar a futebol e chega.

Eu estou-me um bocado a marimbar para as JMJ e até para os gastos, que parecem merecer tanta crítica.

É preciso saber como funciona a economia e, especialmente, a portuguesa. O nosso tecido empresarial é frágil, com pouco acervo de indústria. Se não for o Estado a fazer mexer isto, como se viu durante décadas, por via das obras públicas, isto não anda.

Haja muito ou pouca gente a mamar dos ajustes directos (e sempre haverá, seja aqui, seja no Vaticano ou na impoluta Alemanha), as JMJ foram um bom pretexto para injectar dinheiro na economia, sem ofender a maioria das pessoas. E isso, por si só, é um benefício de retorno.

Agora, que não é uma forma de benefício com efeitos estruturais, não é. Assim como não é o turismo, que é o que tem sustentado este país nos últimos anos, até como forma de absorver a mão de obra não qualificada.

Também não creio que tenha sido a Igreja Católica a vir pedir o favor de aqui realizar as JMJ. Como é nosso apanágio, tudo o que seja para a festarola, podem contar connosco. E o pretexto é sempre o do retorno. Ora, se são os nossos governantes que têm a iniciativa de se oferecerem para organizar o evento, quem é que acham que iria pagar isso?

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A história do turismo é, na minha opinião, areia para os olhos do povo.

Então um país só se valoriza pelo seu turismo?
Então não tem Portugal outras valências sem serem turísticas?
Uma economia só funciona com o sector terciario?

Bem sei que é isso que os media e os governos apregoam, mas convém pensarmos um pouco, qualquer dia somos a Cuba da Europa, temos resorts e restaurantes e hotéis e o resto vive na miséria.

Precisamos urgentemente de desenvolver sectores agrícolas, indústria, e formar profissionais de suporte como bons canalizadores, electricistas, mecânicos etc etc, não precisamos só de cozinheiros e empregados de servir.

JMJ é o que a igreja faz recorrentemente, tapar o sol com a peneira, o que é também o modus operandi do PS, portanto está tudo visto.

Ainda bem que a malta anda contente com canções enquanto caminha de mão dada na rua.

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Acho que estranhamente é contra a expectativa do poder político 90% da população está como tu

É uma mentalidade poucochinha. Um país tornar-se um parque de diversões historicamente dá cocó

Nem discuto o retorno (acho que é uma discussão difícil) discuto o facto de isto claramente com apoios não precisar de dinheiros públicos para existir

Parque de diversões alheio, isto é, para virem os senhores estrangeiros mais inteligentes e cultos que nos, temos todo o prazer em servi-los e ganhar as gorjetas que eles nos querem dar.

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Infelizmente, o turismo é um fenómeno de geração espontânea, que muito facilita o trabalho dos governantes. Não devia facilitar, mas o facilitismo leva a isso mesmo.

Primeiro, porque o investimento no turismo não teve tradução na criação ou ampliação das infra-estruturas necessárias. Ou seja, convidaste 100 amigos para fazer uma festa no teu apartamento T2.

Depois, porque o Governo se recusa a agir para fazer face ao lado pernicioso do turismo. Mas, adiante, isto é um grande país com governantes de merda.

A Igreja Católica tem pouco que ver com a problemática. Organizam um evento, assim como se organiza um festival de Verão. Não pretendo tirar dignidade ao evento, que deverá ser importante para muitas pessoas, a avaliar pela adesão. Mas é um anseio legítimo e nesta perspectiva que faço a comparação. Também não pedem batatinhas a ninguém. Há alguém que se manifesta disponível para organizar e pagar tal evento.

Podemos comparar este evento com outros de diferente natureza, em que o Estado lá encontra, no fundo dos bolsos, qualquer coisa para pagar. O pretexto é sempre o mesmo: o retorno, seja lá o que isso for.

Nem teria que existir, em concreto. Mas, repito, não foi a Igreja Católica que veio mendigar sítio e dinheiro para isto se realizar.

Aliás, muitas outras coisas não careceriam de dinheiros públicos para se realizarem e realizam-se. Outras coisas nem teriam que ter acontecido e o Estado quis que acontecessem. A diferentes níveis.

Nós navegámos o mar das oportunidades dos eventos. Foi a Expo 98, foi o Euro 2004 e continuamos a navegar esse mar de “oportunidades”.

Qualquer festival ou qualquer evento de iniciativa privada começa por ser isso mesmo e, assim que alcança alguma dose de sucesso, vão pedir apoios estatais para a realização do evento. Chegam mesmo a ameaçar levar o evento para outro lado qualquer.

Mas há algo que escapa ao conhecimento das próprias pessoas: o Estado não financia filantropicamente estes eventos. Há interesses que se conjugam. Há gente cujo negócio vai ter uma bolsa de ar. Vamos ver se, nos próximos anos, não vamos ter cogumelos de cimento a nascer naquela zona. Junto ao Trancão, a CM Loures costumava proporcionar cinema ao ar livre, por ocasião das festividades do concelho. E nunca se soube bem o que fazer naquela área.

As JMJ são o pretexto par ao fervilhar de alguns interesses, entre os quais, o de colocar dinheiro na economia que, de outra forma, estaria sob escrutínio de alguma entidade.

Se um município fizer um ajuste directo, o que é que acontece? Toda uma retórica de censura (e na esmagadora maioria dos casos, o motivo pode ser pouco benigno). Assim, há alguma censura mas que não é generalizada.

Aliás, a maioria dos críticos da JMJ são pessoas desapegadas da religião católica. E, por muito barulho que façam, o peso demográfico de quem se identifica com a Instituição, mesmo que não seja praticante, é ainda muito significativo.

Sim, para virem os ricaços fazer dos tugas empregados de baixo custo.

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Mekie maltinha já se vendeu muitos terços e t-shirts velas han? Se fosse para ver Deus compreendia agora o xico