Inteligência Artificial e o seu impacto na Sociedade

https://twitter.com/guardian/status/958952074028507136

Robots > Pessoas

https://twitter.com/noticiaaominuto/status/968634383321137152

https://twitter.com/MSN/status/975782013150969856

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Por muito que custe, concordo muito com isto. Existem trabalhos que seriam simplesmente mais productivos e melhor organizados se fossem feitos por robots automatizados, pois os robots têm claras vantagens sobre as pessoas e, com a melhoria da inteligência artificial, cada vez vão ter mais vantagens. As pessoas terão que se adaptar e começarem-se a formar em tarefas que não podem ser automatizadas.

Eh lá…

https://pplware.sapo.pt/informacao/inteligencia-artificial-elon-musk-assusta/

[b]A Inteligência Artificial de Elon Musk assusta os próprios criadores[/b] 18 FEV 2019

Elon Musk é o principal rosto de muita de tecnologia revolucionária que está a surgir no mundo. Um visionário para muitos, um louco para tantos outros. A Inteligência Artificial é uma das áreas onde tem vindo a investir e uma das empresas relacionadas é a OpenAI.

Agora, investigadores da OpenAI e criadores de um sistema revolucionário de Inteligência Artificial capaz de escrever reportagens e trabalhos de ficção – apelidados de “deepfakes for text” – deram o passo incomum. As suas pesquisas relacionadas com este trabalho não serão divulgadas por medo de um possível uso indevido.

A Inteligência Artificial de Elon Musk assusta os próprios criadores.

A OpenAI financiada por Elon Musk

OpenAI é uma instituição sem fins lucrativos de investigação na área da Inteligência Artificial (IA), associada ao magnata Elon Musk. Esta empresa tem como objetivo promover e desenvolver IA amigável, de forma a beneficiar a humanidade como um todo.

A organização tem como ambição abraçar a colaboração livre com outras instituições e investigadores. Para tal, torna as suas patentes de investigação abertas ao público.

Deepfakes for text – A AI que assusta os próprios criadores

Uma das investigações levadas a cabo pela OpenAI é de tal forma bem feita que está a assustar os próprios criadores. Segundo se pode ler no site da OpenAI, a empresa tem desenvolvido um modelo de Inteligência Artificial, apelidado de GPT-2 (sucessor do GPT). O GPT-2 é capaz de escrever texto prevendo as próximas frases, analisando 40 GB de texto existente na Internet.

No entanto, há um risco enorme de utilização indevida, dada a potencialidade do sistema. Como tal, não será divulgado ao público em geral. A empresa está, contudo, a divulgar um modelo mais limitado para que os investigadores o possam testar.

GPT-2 a ultrapassar os limites esperados

É importante salientar que, segundo afirma a empresa, o modelo de escrita GPT-2, baseado em Inteligência Artificial está a ir mais longe do que os investigadores esperavam inicialmente. Está a ultrapassar limites.

Quando usado para simplesmente gerar um novo texto, o GPT2 é capaz de escrever passagens plausíveis que correspondam ao que é dado em estilo e assunto. Além disso, raramente o sistema demonstrou particularidades comuns de outros sistemas do género já em desenvolvimento. Isto é, esquecer o que está a ser escrito no meio de um parágrafo ou desconfigurar a sintaxe de frases longas.

Em ação

O The Guardian apresenta um pequeno vídeo no seu site onde é visível a Inteligência Artificial do GPT-2 em ação. No vídeo seguinte, consegue ver-se uma notícia convincente escrita pelo sistema.

Bastou dar o mote do tema que as palavras começaram a ser “debitadas” com citações e menções muito realistas.

O sistema foi de tal forma bem “ensinado” que a forma como escreve vai além daquilo que os investigadores pretendiam. De referir que os vários sistemas de AI criados especificamente para escrever notícias/textos, não o conseguem ainda fazer de uma forma tão inteligente e eficaz. Daí as preocupações levantadas pelos seus criadores.

https://youtu.be/XMJ8VxgUzTc

Basta-me ler Elon Musk e tresanda a logro…

Como hoje já disse noutro topico o NYT já faz isso sem AI.
Chamemos-lhe burrice artificial

https://twitter.com/clairlemon/status/1097671545000841217

Fora de brincadeiras: não me parece assim tão extraordinário ou “assustador” . Parece mais um golpe de marketing.

Na minha opinião o grande problema está relacionado com o modelo social que vamos construir tendo por base um novo paradigma: não é necessário todos trabalharmos.

Não havendo necessidade de todos trabalharmos como vai ser feita a distribuição da riqueza?

A verdade é que hoje em dia já há excesso de produção: há roupa a mais, há comida a mais, há carros a mais, há casas a mais… com maior eficiência ao nível da informática e da robótica que permitam termos produtos ainda mais baratos e com menor necessidade de mão de obra a tentação de produzir mais aumenta… no entanto os recursos naturais e as nossas necessidades reais não sustentam o potencial de produção que vamos ter a curto prazo (ou que já temos).

Mesmo ao nível de serviços como a medicina ou a advocacia (já para não falar em todos os serviços de apoio e secretariado) estão a ser feitos avanços que permitem reduzir de forma significativa as necessidades da intervenção humana.

Há áreas de intervenção que vão sempre (?) necessitar da parte humana mas não vai haver espaço para todos nessas áreas… por isso, a grande questão é: quando grande parte da população mundial não precisar de trabalhar como é que vai ser feita a distribuição da riqueza?

(neste momento há uma tendência: a acumulação de riqueza)

Parece-me que as perguntas que deveriam ser feitas nem serão essas, mas mais a nível existencialistas e do propósito da vida. Trabalhar é um dos propósitos da vida, dá à mente humana um objectivo, um sentido de vida, um sentido de integridade na sociedade.
Hoje em dia já temos um pequeno exemplo do quão perigoso é existirem humanos sem propósito de vida, sem orientação, sem sentido de comunidade. Rapidamente são absorvidos pelo fundamentalismo, como o islâmico, o feminismo, a pirataria.

Então e num mundo dominado por robots, qual será o espaço para a mente humana?

Concordo mas acho que a vertente económica vai trazer problemas, nomeadamente o da distribuição da riqueza, que terão impacto bem mais cedo que as questões relacionadas com o existencialismo e o propósito da vida.