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Foi um Tuga, de certeza!!
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Temos cabeceador!!! Mandem isto para o scouting!
Deixa-me adivinhar, a posição preferida dela é de quatro… 
Acho que este é o primeiro exemplo de uma trans canina.
Para quem se lembra…
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Mítico Porky’s I…
Estávamos ainda muito próximos do pós 25 de abril, quando estreou cá foi um escândalo do caraças, a malta nova (liceu e faculdade) nunca tinha visto nada do género.
Uma Kim Catrall a dar os primeiros passos em Hollywood.
Os filmes seguintes já não chegaram aos calcanhares.
Depois houve American Pie, mas, no meu caso pessoal, já tinha outra idade, já era casado, o impacto não teve nada a ver.
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O Garganta Funda cá foi a bronca total, era tudo a ir ao porno, porque era uma novidade.
Não sou do tempo, mas várias pessoas contaram-me do hype do karaté alentejano após a Revolução.
E o Império dos Sentidos na RTP2, se te lembras da caldeirada que deu, o Director de Programas demitiu-se pressionado pela Igreja. Tudo por causa do pompoarismo e do avant-garde do Oshima.
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Essa cena do Império dos Sentidos e aquela do Herman com a Rainha Isabel de Aragão foram duas situações que deram sarrabulho do grosso na RTP.
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Depois disso houve uma série de filmes que trouxeram “cenas” novas.
Emanuelle
Instinto fatal
Orquídea selvagem
9 semanas e meia
Etc
Etc
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O percursor disso tudo foi “O Último Tango em Paris” com o Brando. Em 1972.
Estreou em Portugal só no Verão de '74 logo depois da revolução. Foram meses de filas à porta do cinema.
Noutra temática mais politizada, o filme “Chove em Santiago” do Costa Gavras, esteve mais de um ano com lotação esgotada no Nimas (creio até que foi o filme que inaugurou o cinema… não lembro bem).
Velhos tempos de glória dos cinemas.
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Foi manteiga e, segundo parece, a mulher foi violada, pois não tinha conhecimento da cena. Uma história daquelas. O Bertolucci parece que admitiu há uns tempos que ela não sabia da cena.
Certo, o mais engraçado é que quando a Maria Schneider revelou isso quase ninguém acreditou nela!!
Só passados cerca de 10 anos é que isso veio ao de cima.
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Maria Schneider, já falecida, permite-me a correção.
Grato, amigo, já corrigi. Faço sempre confusão entre as duas.
Uma era a Sissi, e a Maria ficou conhecida por isto.
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O mundo da sétima arte está cheio de varrascos que se aproveitam da sua influência enquanto realizadores e/ou produtores para satisfazerem as suas fantasias sexuais.
Esse exemplo aí do Bertolluci nem é dos piores, porque a cena de sodomia nem sequer foi explícita, foi apenas simulada. A atriz é que ficou lixada porque o pormenor da manteiga não estava no guião, ela só soube pouco antes de filmar a cena, não teve coragem para recusar, mas sentiu-se humilhada e mais tarde arrependeu-se.
Se querem um exemplo mais marado, vejam um filme chamado Brown Bunny. Tem uma única cena de sexo e consiste num felatio explícito feito pela atriz ao ator, que por coincidência também era o realizador do filme. Portanto o jogo do realizador é tão simples como isto: quer que uma atriz lhe saque um bico, escreve um guião em que ele é o ator e a personagem lhe faz um bico, e depois basta convidar a atriz para o papel. Ela não é obrigada a aceitar, claro, mas se recusar, perde o papel, perde uma oportunidade de carreira e daquele realizador nunca mais leva nada.
Mas a cena do Brown Bunny tem um pormenor ainda mais macabro. É que quando a atriz leu o guião e percebeu que a cena ia ser explícita, hesitou, conversou com o namorado e ele lá acabou por aceitar…tendo inclusivamente presenciado a filmagem da cena do estúdio. 
Mark Rylance. Vai ver a cena dele parecida a essa.