Vi há pouco que o Mexer saiu do Sporting para o nacional em final de contrato. E fiquei um pouco lixado com a notícia: primeiro porque estimo bem que o nacional se f*** e não gosto de ver os nossos jogadores a ir lá parar; segundo, porque o Mexer tem tido uma boa evolução e me parece ser um jogador com bom futuro (ainda por cima só tem 23 anos).
Acho bastante estúpido e irresponsável andar a emprestar jogadores no último ano de contrato. Se eles calham de fazer uma boa época (como foi o caso), as exigências deles aumentam e é provável que saiam para outros clubes a custo 0.
Não vou culpar a direção pelo caso Mexer, até porque sei que é incomportável para o Sporting andar a renovar contrato aos jogadores todos que vai emprestar. No entanto, deixo uma ideia (a razão do tópico):
Quando se vai emprestar júniores ou quando se compra jogadores com o objetivo de emprestar (tipo Mexer, contratação que fez sentido na minha opinião), devia-se arranjar um contrato “especial” para eles. Antes de emprestar (ou contratar), renovava-se contrato e metia-se uma cláusula com “mais um ano de opção por parte do clube”.
Qual é a vantagem? Ora, precavemo-nos (está bem escrito?) que o jogador faça uma boa época e saia a custo 0 e também poupamos dinheiro em salários desnecessários.
Exemplo:
Imaginemos que o Mexer tinha essa cláusula. Como fez uma boa época, justificava ativar a cláusula. Sendo assim, o jogador ficava no clube mais um ano. E, assim, a direção ganhava força para propor um novo contrato ao jogador. Caso ele renovasse e continuasse a evoluir, dava para encaixar uns trocos no futuro (ou até para ficar com um titular barato). Caso ele não aceitasse novo contrato, deixava-se o gajo a aquecer o banco 1 ano e resolvia-se o problema.
Acham que isto é muito complicado de fazer?